Cara Chato
Acho engraçado quando algumas mulheres perguntam sobre um cara ''ele tem carro?.'' Elas preocupadas com o carro, e eu aqui torcendo pra ele ter no mínimo um coração.
É que tem dias que dá uma vontade imensa de colocar um saco preto na cara e mergulhar num abismo que parece ser muito mais coerente que esse mundo que a gente vive. Tem dias que viver dói pra caramba, e dá uma vontade de jogar tudo pro ar e mudar de planeta. Alguns dias eu fico sem fôlego porque não sei lidar com gente... eu gosto de plantas, de animais, mas seres humanos são frios, calculistas, ingratos...
E tem dias que você precisa se fazer de idiota pra que os outros se vangloriem. Tem dias que você precisa engolir quando quer cuspir na cara do outro. Deus é perfeito mesmo, porque esse lance de amor ao próximo forever and ever só poderia vir de um ser perfeito. Porque tem dias, que a gente coloca um nariz de palhaço e sai por aí fingindo que tá tudo bem, quando quer sair correndo e se esconder. Tem dias que você tem que se fazer de imbecil e ignorante pra ser aceito. Tem dias que eu não consigo esconder que eu almejo mais, que eu mereço mais... E ninguém me entende.
Lamentável! Tem dias que viver perde o sentido, eu sou falha demais pra aprender a lidar com injustiças e ingratidão... Eu não sei viver com isso. Eu não sei sorrir quando quero enfiar a mão na cara daquela pessoa que fala horrores pelas minhas costas e vem me abraçar. Me dá asco! E aí vem a vontade de ficar em silêncio, as pessoas me cutucam, esperam uma resposta, e só ganham meu silêncio. Porque é a única coisa que elas merecem de mim...
E eu sei que você ainda vai conhecer vários outros babacas, mas um dia você vai conhecer um cara que vai te tratar do jeito que você realmente merece. Como se a vida dele não existisse sem você.
Eu sempre pensei em ser o cara dos seus sonhos.
Eu sempre pensei em ser o cara.
Eu sempre pensei em ser.
Eu sempre pensei.
Eu sempre.
Eu.
Funciona assim: O cara é tão ciumento e perturba tanto a mulher, que um dia ela se convence que é infiel, vai lá e trai.
Encontre uma mulher que preze mais inteligência do que aparência. Que não desligue na sua cara, sempre te escute antes de gritar. Que durma no teu colo, olhando as estrelas. Espere pela mulher que goste de beijos ardentes e também de singelos cafunés. Que queira sempre te levar ao shopping quando vai sair com as amigas. Uma mulher que não fique tímida na frente dos seus amigos. Que te ache lindo mesmo de barba malfeita e que te faça companhia nas festas de família. Aquela que demonstra o que realmente sente e o quão feliz ela está do seu lado. Espere por aquela que esperará por você. Espere por aquela que quando você está chegando, sussura às amigas: "É ele!".
Não quer ser meu amigo? Tudo bem.Mas vais perder a oportunidade de ser amigo do cara que tem muitos amigos!
Eu nunca mais vou me envolver com alguém de novo. Cansei de quebrar a cara. Essa frase marca o início de um ciclo e o começo desse clichê que a gente repete na tentativa de se proteger na próxima vez. É mais ou menos como um mantra que já prepara o coração para o que vem: segura a surpresa, manda aquela alegria inicial de ter encontrado alguém bacana embora, dá uns tapas na expectativa e te faz prometer para si mesmo que dessa vez vai ser diferente: dessa vez você não vai se envolver.
Essa frieza é característica de quem já sofreu por amor ou por menos que isso. Mas frieza é uma palavra forte, então digamos que seja uma proteção. Essa proteção é a armadura impenetrável de quem foi convocado para a guerra, mas sofre de apatia. É o brigadeiro de panela quente para quem já queimou a língua. Essa proteção é a hesitação de quem não quer repetir um novo ciclo de descasos e esperanças. Ela funciona de forma radical e direta, porque descarta qualquer um antes mesmo dele chegar a algum lugar.
A formação de defesa de pessoas que optaram por “esconder os sentimentos” e viver na desconfiança é pesada. Os que não se declaram solitários por acidente, acabam pode depositar essa postura em outros. Isso porque sempre calha de aparecer alguém que finalmente “valha a pena” para você e essa pessoa vai ser o alvo de todas as suas inseguranças e negações passadas. A frustração de já ter se arrependido, faz com que você manipule as suas vontades e apare as atitudes. Vez ou outra, isso tudo te faz mais amargo, onde o sabor agridoce vai embora e você não percebe que está exagerando. Na sua cabeça, tudo funciona como um teste para o coitado (ou coitada) que tentar algo com você. É que eles estão vivendo a sua síndrome do “Dessa vez vai ser diferente. Eu não vou me envolver.”
Mas existe uma premissa certa nisso tudo: você vai quebrar a cara de novo. Independente da postura que se assuma, você vai passar por alguma frustração. Seja a frustração de estar sozinho, quando não é isso que se quer ou a frustração de finalmente se abrir de novo e se decepcionar. Parece um tanto quanto pessimista, mas é que você encara o “quebrar a cara” como algo negativo. Só que é uma experiência que faz parte de uma vivência maior. Quebrar a cara ensina, e muito, sobre nós mesmos. Ensina sobre padrões de comportamento que nós podemos cometer e erros que dizemos ser dos outros, mas na verdade nos pertencem. Ensina a aprender mais sobre as nossas expectativas e a forma com que lidamos com elas, além de mostrar que pessoas constituem a nossa vida de forma plena e quais podem ser descartadas quando há decepção. Aliás, isso ensina mesmo se foi decepção ou insistência, quando o problema da vez era com a gente. E ensina mais ainda que o ser humano, por mais burro e teimoso que possa ser, ainda possui a capacidade de amar de novo.
Você vai se encantar de novo e se perguntar se dessa vez vai ser diferente, por mais frio ou receoso que seja. Você vai engolir em seco e fingir que nada mudou, mas vai pensar em baixar a guarda. Essa esperança bonita que motiva e que também nos torna um pouco mais bobos e um pouco mais cegos é o que faz com que relacionamentos não sejam apenas relacionamentos. São situações que engrandecem e servem de auto-análise. E elas dizem muito sobre a gente e o nosso modo de ver o mundo. Revela vontades que a gente nem imaginava ter e devolve uma maturidade que vai sendo lapidada ao longo do jogo, com seus ganhos e perdas. E esfrega na nossa cara que a gente vai quebrar a cara de novo e que vai amar de novo. Por mais “evitáveis” que tenhamos nos tornado, ainda somos apaixonantes e apaixonáveis. E essas defesas que a gente cria, com um pouco de persistência e afeto, acabam caindo por terra. E isso pode ser bom ou pode ser ruim. Mas a gente só vai descobrir se der a cara à tapa. Mesmo que isso signifique quebrá-la depois e se apaixonar logo em seguida.
Estou sempre indo e vindo
Vivo intensamente pra o amor
Eu Vivo quebrando minha a cara
Vivo de casa em casa
Pulando as janelas
Esperneando a minha dor.
Cara por mais que esteja puto da vida,nunca fale sem pensar,ou melhor pense bem nas palavras para não ferir ninguém,porque o que destrói a fortaleça de uma pessoa são palavras dolorosas,que demoram para serem amenizadas.Fale oque ver,não oque pensa,tenha provas,não argumentações,passe pro lado de lá,para ver se é legal ficar de frente com as palavras lançadas de sua boca.
Eu já quebrei muito a cara acreditando em tudo o que me falavam. Já me iludi muito com frases feitas, com clichês baratos. Foi me perdendo em palavras vazias, que eu me encontrei. Foi apanhando muito da vida, que eu amadureci. Ainda que certas palavras me doam, o silêncio me machuca ainda mais. Gosto de sinceridades, de olho no olho. Gosto de gente que não se esconde, mas também não mente.
Aprendi desde muito cedo que cara feia nunca resolveu problema[…] Confesso. Vez-ou-outra sinto uma vontade enorme de sair ofertando caretas, distribuindo desaforos e cuspindo os sapos que engoli (e ainda engulo). Mas tenho em mim a consciência de que, não podendo ser florir constante, resta-me muitas vezes optar pelo silêncio. Eis a minha prece aos céus de todas as manhãs: que minh’alma não azede, que eu não atire espinhos e nem sirva como veneno a quem merece eterno elixir.
Não aproveitei, mais fui leao, não abri minha boca pra passar coisas na tua cara, fui feliz, hoje sou mais ainda porque sei que voce não era o que eu pensava...
“Cara você é doido!” eu respondi com jubilo pelo elogio: “talvez sim, Obrigado!”, pois era assim que chamavam os grandes poetas.
