Cantico dos Canticos do Rei Salomao
Cântico dos desesperados
Caminhais por entre o fio da navalha
E de pés ensanguentados cambaleias
Temendo a direção do norte
Como também o caminho imaginário
Que se diz ser do sul.Resumis um todo a uma escala mínima
E mesmo assim vossos sonhos são tão iguais
Aos que sempre vão pensando alto…
Eis a sina dos que bebem água turva pela manha,
O quanto basta para que vossa voz se confunda
Com a razão que tendes, mas que sempre vos tiram.
Conflitos e dores numa palavra tão simples
Que vos levara ao progresso,
Mesmo que este progresso esteja tão distante
E ninguém entre vós há que vos desperte.
Caminhais sobre o fio da espada
E aqueles que se dizem entender sobre vós
Nada sabem e nada fazem.
Panfletos que se perdem na virada do tempo
A mistura de seres sempre desesperados
Quando os vossos lamentos e cânticos se abafam
E todo mundo se encontra as escuras.
Gritais e não há entre vós um só que vos escute,
Bolívia não esta mais entre vós outros,
Ché foi morto por todos aqueles que se diziam
Protetores.
Existência e identidade de um povo
América do sul de todos os adormecidos,
Quando sobre o fio da cruel espada ensangüentada
Que lentamente a todos vos mata…
E ressume cada instante quando por entre as trevas
Nada mais se avista do que as próprias trevas.
Murmúrios, sobre telhados quebrados…
Em pleno amanhecer tão estranho e sempre tão doloroso.
Deus meu, deus meu… Será que entre nós
Existe alguém capaz de fazer frente a esta tão estranha
Manha sempre tão densa e sempre serrada?
Escrito quando viajei pelo
Paraguai – Asunción
NICOLLAS
És verso perfeito
Cântico de felicidade,
Do céu foste enviado
Doce anjo abençoado.
És perola de Deus
Diamante celestial,
Entrego-te em versos meus
Esse amor eternal.
És vida minha
Doce amor
És do céu a poesia,
Filho amado divinal
És anjo menino
Meu amor incondicional.
O CÂNTICO DO HOMEM
De lado
Vi o teu rosto pintado no tronco da palmeira
O sol negro nas tuas mãos
Então montei a minha saudade da palmeira
Trazia a noite num cesto, trazia a cidade às costas
E polvilhei-me à volta dos teus olhos, estudei
O meu rosto
E vi o teu rosto, havia nele a fome de uma criança
E esconjurei-o com fórmulas mágicas
E polvilhei- o com jasmim
O reflexo
Procura em tua alma
Um belo cântico soturno
Que conte tua nostalgia
De algumas noites pelo mundo
Diga-me o que lhe falta
Nesse infeliz viver sozinho
E qual a tua proposta
Ao encéfalo render-se ao vinho
Nessa tua face tão sofrida
E de alma tão corrompida
Apenas ser o simples estranho
Uma quimera esquecida
Com a vida mal resolvida
A quem este componho _seu espelho_
A vida de um romântico
Porque ser assim?
Um tolo romântico
Que nunca encontra um cântico
Que traga você ate mim.
Porque ser inocente?
Parecer um estúpido sonhador
Com sonhos utópicos que só trazem dor
Porque ser carente?
Embalado pela solidão
Um alguém trouxe esse sentimento
Que só traz sofrimento
Para esse amargo coração.
Essa é a vida de um romântico
Que nunca encontra um cântico
E que vivi sempre vagando
Em versos chorando.
Sejamos, pois todos realistas
Assim seremos felizes
Não mais como aprendizes
E sim como puros idealistas.
Adeus amor e dor
Sempre tão juntos esses sentimentos
Acabando sempre em ressentimentos.
MAX FRANÇA
Cântico
A Linda
Linda, linda este amor que me envolver
Eu quero te amar, te amar, para sempre
Linda, linda este teu jeito de menina
Deixe- me aproximar, aproximar dos seus carinhos ou, o, o
Linda a linda eu te amo meu amor ho, ho, ho
Eu quero sentir você, mais perto de mim
Linda o linda
Você é o meu amor ho,ho,ho
Sabe que o meu amor, meu amor por você é para sempre, hi, hi, hi
Linda eu te amo, e quero ser de você, He, He
Linda o lindo eu sinto a sua voz me chamar para o amor
Chama-me, me chama
Linda o lindo eu te amo meu amor, ho,ho,ho.
Hélio Pereira Banhos 27/10/2007.
Poema em Solidão nº1
Digo-te
Um cântico de verdade essencial.
Estou ilhada,
minha solidão criou barreiras
em torno de mim,
sou terra sem praias,
sou campo sem pouso
(não tentes o vôo)
Estou desligada,
nenhum roteiro termina em mim,
não há porto,
onde descanses a âncora..."
CÂNTICO DOS ABUTRES
Cântico imundo
de choro virulento.
Das malícias
ermas pútridas desprovidas,
Abutres de refúgio.
Nas carnes, consumida,
Lacaios cadentes
de fome no momento.
Ser surdo na orla
do ciclo tragando,
Focos das lágrimas
ufanas no além.
Nas ruínas macabras
que te mantém.
Nos terríveis
esgotos fecais, defecando.
Renuncias de fezes
e vermes germinando.
A ave nebulosa
do excremento obsceno.
Do nojo reprimido
que escarro e aceno.
De pena e pesar
na secreção saboreando.
Na soberba à vontade
da reação faminta,
Das vísceras necrosadas
e fétidas rasgando.
O cântico desordenado
Que escuto nesta manhã
Nada mais é que batidas desordenadas de passos
Como não se bastasse, todo alvoroço da madrugada
Onde pessoas não dormem desequilibradas
Em seus pesadelos
Tudo poderia acabar
Tudo poderia ser revisto
Mas não vale a pena
Rir das próprias feridas
Aaahh como eu queria esta próximo
Mas do que estou disso tudo
Não me importo com ritmo
O descompasso
O toque final do piano
É belo e sublime
Tudo aquilo e tudo isso.
Como um cântico cancioneiro, a sorte de um galdério
que se põe mastro a frente das linhas dos seus mistérios
contempla querência amada
que de suas prendas tanto ouviu falar
Na puxada da relva adiante
o delirio da história enaltecida em suas andanças
Presbítero em conhecimentos
o apache de seu chão, coroando a velha entoada
da consequente revolução
Sopro da escotilha farroupilha
em mananciais heróicos de vilarejos eternizados.
Na cruz de seu batalhão, a revoada dos passaros no céu de Viamão
em que o último dos seus ancestrais ainda pisa firme
nesta terra de tão renomado brasão.
No Vale dos Sinos montei minha estância
da erva do chimarrão, o churrasco e a congada
tão peculiar estendi meu rincão.
Onde esta o amor daquela donzela apaixonada, que antes seus olhos brilhavam quando ouvia meu cântico?
Simplesmente era paixão, nunca existiu o amor nela, mas eu a amarei até o fim.
“Ouvi, minha senhora, o cântico sentido do meu coração que geme na “ “ânsia letal que machuca e mata e que me devora” “Assim que tornou-o, esse acelerador de marca passo dentro de mim, assim, estou triste e descrido dos sonhos de amor” “minhas esperança pereceram com a realidade “e não há mais verdade em mim”.
O Cântico Silencioso
Cântico silencioso.
Onde minha voz se faz a melodia do olhar.
Sentimentos em meu Pesar.
Alimentando a Solitária esperança de um Amanha perdido.
Resposta a uma Alma que se faz vazia.
Onde as palavras não se desejam serem ditas...
Figura desfigurada pelas ações.
Onde nada sentimos,
Apenas pela inércia existimos.
Guie-se pelas catacumbas perdidas dos corações solitários.
Aqui jaz minha rara Companhia.
Pois fora perdida,
Pelas palavras orgulhosas não ditas.
Impiedosa piedade
As suas sombras és minha Realidade.
Só a tragédia de sua vida pode impor minha morte.
Juntos dos pecados esquecidos.
E das Lágrimas de sangue derramadas...
Se cale para sempre se assim desejas falar.
Se emudeça de seu Ego,
Assim poderás me Atacar.
O ódio que destilas te matará junto a minha Sepultura.
Onde nunca Repousei.
Pois o cadáver que conheces não és pertencente a esta Alma.
A felicidade vive.
No Exato momento onde você se perde.
Compreendas minha incompreensão por ti.
E enxergarás a Luz que se priva com tanto custo.
Tu és o meu cântico minha ternura que me move para onde queres e sabes que sempre te atenderei para ver o seu sorriso meigo e inocente;
Dominaste os meus pensamentos com superioridade dando sentido ao meu viver;
Ao curvar diante de seus desejos sinto prazer na sua satisfação de ser rainha do meu querer e coração;
Veste-se de luz, põe o cântico na alma, espanta teus medos, e deixe que o soluço saia da garganta, enxugue as lágrimas
deixe que a energia da paz, e do bem, ilumine os teus olhos.
Devagarinho levanta, vamos caminhar sem presa. Veja a lua, que já encanta o céu com seu clarão sobre a terra, e vem nos embriagar, trazendo a poesia, pondo rima nos versos.
E já destila o clarão da aurora, e derrama no peito que inflama de um amor calado, que no verso não sei, mas fora do verso..
tem um acariciar sublime. E a alma dança enamorada no luar que já invade seu interior te convidando pra dançar.
Feliz e sem limite, nossos corpos se une e já flutua no delírio no estase colorido de amar, sobre a luz do luar.
Pássaro: O Último Cântico.
Quando estive caído em um chão tão quente e distante do mundo, o qual levou minhas asas, a minha fé se salvou.
Caído como um renegado ao céu, chorei como quem canta bonito, suplicando perdão.
Levei a beleza da chuva que molhava meu corpo, e deixei a morte lenta sussurrar seus vestígios em meu último cantar.
Em meio a pena do meu fim, me vi renascer sabendo que:
A fé são asas que mantêm o voo.
A fé usa o calor dos nossos sonhos como escudo contra a frieza dos desamores.
A fé faz a distância ser mais confortável que a presença de falsos abraços.
Meus olhos molhados com lágrimas repletas de lembranças eram sorrisos despedaçados.
O vento levou meus cânticos.
O inverno meu maior afeto.
Voaram como anjos os meus filhos e netos.
Na memória eu vou ficar de quem tem o meu retrato na alma.
A vida é um voo pelo céu ao entardecer, é voar cantando amores sem pensar nas dores que outra aurora poderá trazer.
VEJA O BRILHO DA VIDA SINTA O FRESCOR DAS MANHÃS
E OUÇA O CANTICO DOS PASSAROS
E VEJA O BALANÇO DAS ARVORES OLHO PARA AS MARGENS DOS RIOS
VEJA O HORIZONTE E OS MORROS
EU VEJO E SINTO EU OUÇO EU CREIO EM TI O DEUS
PORQUE SEI QUE TU EXISTE
MAIS SEI QUE NÃO POSSO VER A SUA FACE COMO ELA É POR HORA,
MAIS EU SINTO O SEU PODER PELA SUA CRIAÇÃO E PELO SEU AMOR
OH QUÃO GRANDE BEM AVENTURANÇA TU TENS ME PRIVILEGIADO Ó GRANDE DEUS!
Faz da essência o seu cântico é magia desta que é feita em poesia a perfeição harmônica de cada dia.
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