Camoes Saudade

Há saudade, era de necessidades, prá na sabedoria, não nos apartarmos.

Ai que saudade das salas de bate papo que não abrigavam tantas distâncias, nossa extenção dos porquês em criação, te duol retirando sem penas uma letra, pelos laranjas em ceras.

A tristeza quando fica rasa te vejo em movimento, e a saudade nunca em mim encalha, dando caminhos pra te encontrar, e tantos falhos querendo emendar, minha vontade pra contigo é estar.

Que minha saudade não seja prisão pra vossa liberdade, mesmo se quiseres milhares, feliz sejas em sua varonil vontade.

Vazio e nossa vida adiantada, não é saudade, nem ansiedade, é a tua falta.

O preconceito é uma corda que não serve, e, a saudade, foi gancho pra repressões de vontades, retirando do peito, o afeto, e, a lealdade, pra distribuir em outras faces, provocando antigas desigualdades.

A saudade não é corte em nossa vida.

⁠Guardo em meu peito a saudade de um beijo que há muito se materializou, foram tantos dias sonhados, que nosso momento sozinho se petrificou, ainda assim, vejo no poder das lágrimas amorfas, uma vontade renascendo em teu solo de amor.

⁠Na saudade é químico, o, amor, na produção dos sonhos os sonos, ao seu gosto, aqui e agora.

⁠Saudade nunca foi tristeza é fonte de ponte.

Saudade é uma nave, traga ao coração em alegrias, e, por ver.

No trecho da saudade se embarca em sábia postura.

Saudade se saboreia pelos ouvidos.

Saudade é feita de lembranças tocadas, com vistas vidas de imagens, cheiros, sons, tons em momentos.

Quando em tom de saudade voares, cuide do paquímetro, em favor, do ardor dos sentimentos.

Quem ensinou fazer versus com saudade libertou-se ao som do Amor.

Nas notas da saudade ja deu pra nós dois o aqui e agora.

Há iniciações diárias, outras milenares e poucas de fatos vividos, necessidades de era da saudade do seu tempo de risos, impostos nos atos contritos.

Saudade não é clausura é lição de formosura que se expande além das ruas, se acomoda em abraços, alinhando estruturas.

A graça é uma saudade constante, uma vontade de abraçar anelante, uma certeza concreta de (...) existência, que antecede o eterno presente dual.