Camoes Saudade
Compondo traidor que pensas que o traído possui e influi a mística conclusão baseada em sórdidas ilusões.
Não sabiá é que existia um falso snif naquelas candeias sorrateiras das simplistas comodidades murale... gatinha, minhaeiro.
Hó universo belo e próspero dinâmico ao perpetuar de onde surgem brotos em represas para o verbo em orquestra conjugar, és renascimento pacificar.
Deixe a com serva para batata! Dance e saias há tempo, eis equilíbrio em movimento, uno agrupamento é o sempre divinal.
A dúvida do senso comum causa destruição pois compartilha sua criação e mecânicamente surrupia-se em negação.
Pobres os que vedem insígnias falseadas para compilar milhões. Labirintos livros que distorcem a verdade se escondendo na beleza criativa que contêm a singeleza de uma lenda.
A nobreza dos versus não estão narradas em palavras escolhidas e programadas e sim na surpresa multiplicada ao infinito perpetuador cheio de paz e graça.
A preciosa respiração é o refrigério do particípio que sentimos ao longe; dejavu amantíssimo maestro.
Amor, com a esperança já perdida
o teu sagrado templo visitei;
por sinal do naufrágio que passei,
em lugar dos vestidos, pus a vida.
Que queres mais de mi, que destruída
me tens a glória toda que alcancei?
Não cures de forçar-me, que não sei
tornar a entrar onde não há saída.
Vês aqui a alma, a vida e a esperança,
despojos doces do meu bem passado,
emquanto quis aquela que eu adoro.
Neles podes tomar de mi vingança:
e, se ainda não estás de mi vingado,
contenta-te com as lágrimas que choro.
Que poderei do mundo já querer,
que, naquilo em que pus tamanho amor,
não vi senão desgosto e desamor,
e morte, enfim; que mais não pude ver!
Pois vida me não farto de viver,
pois já sei que não mata grande dor,
se cousa há que mágoa dê maior,
eu a verei; que tudo posso ver,
A morte, a meu pesar, me assegurou
de quanto mal me vinha; já perdi
o que perder o medo me ensinou.
Na vida desamor somente vi,
na morte a grande dor que me ficou;
parece que para isto só nasci.
Lembranças, que lembrais meu bem passado
Lembranças, que lembrais meu bem passado,
Pera que sinta mais o mal presente,
Deixai-me, se quereis, viver contente,
Não me deixeis morrer em tal estado.
Mas se também de tudo está ordenado
Viver, como se vê, tão descontente,
Venha, se vier, o bem por acidente,
E dê a morte fim a meu cuidado.
Que muito melhor é perder a vida,
Perdendo-se as lembranças da memória,
Pois fazem tanto dano ao pensamento.
Assim que nada perde quem perdida
A esperança traz de sua glória,
Se esta vida há-de ser sempre em tormento.
Que um fraco Rei faz fraca a forte gente.
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando:
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Nota: Trecho do livro "Os Lusíadas" de Luís de Camões
Vossos olhos, Senhora, que competem
Com o Sol em beleza e claridade,
Enchem os meus de tal suavidade,
Que em lágrimas de vê-los se derretem.
Meus sentidos prostrados se submetem
Assim cegos a tanta majestade;
E da triste prisão, da escuridade,
Cheios de medo, por fugir remetem.
Porém se então me vedes por acerto,
Esse áspero desprezo com que olhais
Me torna a animar a alma enfraquecida.
Oh gentil cura! Oh estranho desconcerto!
Que dareis c' um favor que vós não dais,
Quando com um desprezo me dais vida?
Mas todas suas iras são de Amor;
todos os seus males são um bem,
que eu por todo outro bem não trocaria.
É Deus; mas o que é Deus, ninguém o entende,
Que a tanto o engenho humano não se estende.
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