Camoes Saudade
Tento dormir.
Tento sumir.
E ao me despir, sinto me coberto.
A dor que vem do âmago de meu ser.
Tens um propósito certo.
Crescer.
E tudo se acabou.
Mas a promessa de amor
Acalenta um pouco a dor.
E naquela viagem, onde os corpos se tocaram.
Os olhos se cruzaram e as mentes se abriram.
Foi apoteótico.
Único.
E desde então, perdido estou.
Aguardando ansiosamente
Nossa apoteose novamente.
Não sei como você conseguiu deixar passar
todos os nossos momentos que você dizia amar.
já que isso não passou de uma mentira
também era mentira quando dizia me amar?
por incrível que parece eu ainda sinto falta de você
pois é difícil de me desprender
O que aconteceu com a gente?
nós éramos o melhor casal
um casal feito para as telas
um casal de dar inveja.
O que você fez comigo?
Não aguento mais esse amor não correspondido
você me disse que era apenas uma(um) simples surfista
porém, em meu coração você ainda fica.
Estações que Mudam
Apaixonei-me pelo sopro do vento,
Sobrevivo nas tormentas deste elemento.
E como num pé-de-vento espalho meus segredos
Na mudança das estações.
Vivo sem contestadores,
Preso pela delação dos hipócritas
Escondido nos cantos das paredes,
Como uma estante de porta-retratos,
Como pilhas de livros na cama, na estante e sobre a mesa...
É hora de acordar de minhas memórias,
Fotografias de um tempo grudado em meu suor,
Heróis de brinquedos que eu criei e que se quebraram,
Amores, rumores, primores, flores, pudores,
Palavras que jurei esquecer...
Desejo somente uma coisa,
Mas tenho outras que deixo perder.
Vivo como se pudesse decidir o que vai me levar,
Se a lucidez ou a insensatez,
Não sei, só resta a tarde pra compreender,
Ou então, me transcender, me entender,
Me surpreender, me conceder... Me perder,
Grito,
Não me escute,
Apenas me ame, me aclame, me reclame, me esparrame,
Queria uma estação pra refrescar, para suar,
Para amar e para tomar chá,
Uma paixão, não, uma paixão não,
Um vislumbre, talvez, de um flerte sem maldade,
Que me fizesse em trapos, com sopapos, de gato e sapato,
Que deixasse remendos em mim,
Queria teus braços, teus laços, teus traços e teus pedaços,
Que me sustentam enquanto digo que não,
Enquanto o vento me leva embora daqui...
Na maioria das vezes, só saberemos o quanto a presença de alguém era importante, quando na sua ausência ela fizer uma grande falta.
Em Brasília, cidade das pedras portuguesas,
Onde a arquitetura impõe suas certezas,
Há um sentimento sombrio de desesperança,
Onde a tristeza dança em cada lembrança.
As ruas delineadas, frias e retas,
Refletem uma alma em busca de respostas,
A saudade permeia os corações solitários,
Em meio a um mar de incertezas e cenários adversários.
As pedras, silenciosas testemunhas do tempo,
Contemplam a melancolia que se faz presente a todo momento,
A nostalgia paira no ar, como um manto de dor,
E a desesperança invade cada recanto com fervor.
O medo sussurra ao pé do ouvido,
Espalhando inseguranças e desassossego aturdido,
Os sonhos se esvaem na vastidão do concreto,
Deixando um vazio profundo e incompleto.
Brasília, cidade de ângulos retos e sentimentos curvos,
Onde a tristeza habita os corações mais reservos,
A desesperança tece teias em cada pensamento,
Deixando o horizonte envolto em lamento.
Mas em meio às pedras portuguesas, uma chama persiste,
Uma luz tímida, que mesmo triste, insiste,
No poder da transformação, na força da esperança,
Para romper as amarras da desesperança e da bonança.
Que a saudade encontre seu lugar de acolhida,
Nos corações resilientes, na alma atrevida,
Que o medo seja um mote para a coragem surgir,
E que as incertezas sejam oportunidades de existir.
Pois mesmo em meio à desesperança e tristeza,
Há uma resiliência que a cidade enaltece,
Brasília, com suas pedras e histórias entrelaçadas,
Guarda a esperança de dias melhores, renovadas.
Que a desesperança e a tristeza possam se dissipar,
Deixando espaço para a alegria voltar a ecoar,
E que a cidade possa reencontrar sua luz,
Em meio às pedras portuguesas, no compasso da cruz.
Em Brasília, cidade das retas infinitas,
Onde o concreto se ergue em altas vistas,
Há uma atmosfera densa de melancolia,
Onde a saudade vagueia, o medo se cria.
Nas ruas largas e desertas, ecoam os passos,
Dos corações solitários, em tristes compassos,
A desesperança permeia cada esquina,
De um lugar onde as incertezas se aninham.
Os monumentos frios, impessoais e imensos,
Refletem a alma vazia, quebrada em pedaços,
Os sonhos outrora vivos, agora adormecidos,
Na poeira das promessas não cumpridas.
E no coração da cidade, um silêncio profundo,
Onde o eco da tristeza ressoa, fecundo,
O olhar cansado dos que buscam um abrigo,
Na imensidão de concreto, perdidos, sem-abrigo.
A saudade, essa dor pungente, se insinua,
Pelas avenidas, pelos parques, na alma nua,
E os corações, em vão, buscam aconchego,
Mas encontram apenas a desesperança, no seu apego.
As lágrimas rolam pelos rostos envelhecidos,
Pelos sonhos que murcharam, sem terem sido vividos,
O medo paira no ar, qual sombra aterrorizante,
Crescendo nos corações, como uma erva sufocante.
Mas mesmo em meio às trevas da desesperança,
Resiste uma chama tênue, uma esperança,
Que clama por dias melhores, por uma nova aurora,
Por um renascer que dissipe toda essa angústia que aflora.
Pois Brasília, apesar de sua frieza e solidão,
É berço de sonhos, de lutas e superação,
E no peito de cada brasiliense, ainda pulsa,
A força para enfrentar o desespero que se avulta.
Que a saudade, o medo e as incertezas,
Se transformem em sementes de novas certezas,
E que no horizonte, enfim, se vislumbre a esperança,
Para que Brasília possa renascer em uma dança.
Que a desesperança dê lugar à resiliência,
E a cidade revele sua verdadeira essência,
Pois só assim, nas ruas amplas e céus abertos,
Brasília encontrará o alento para vencer seus desertos.
Não é a mesma coisa…
Olhar o por do sol sem sua presença
A beira do mar sentindo a boa e velha brisa
Eu só queria estar com você
Mesmo sabendo que isso nunca vai acontecer
Talvez tenha perdido nossa única oportunidade
Mas o que fazer? agora é tarde
Tivemos os melhores momentos bons e ruins
E lembro de todos eles mesmo assim
Querer poder ser e estar
Mesmo sabendo que isso esse dia nunca vai chegar
Essa sensação angustiante de querer quem já se foi
E pelos meus erros peço que me perdoe
E ainda assim no lapso de euforia
Uma memória boa se inicia
E o choro por sua vez
O acompanha no fim do dia
Dizem que no futuro vamos poder acessar e assistir as nossas memórias, como se fossem um filme. Faça valer a saudade. Hoje.
Escrever sobre quem se ama, talvez seja uma das maiores provas de amor. A pena insiste em tecer e o coração é feito de tinta, de plano para o amor.
Ontem, tentei, esquadrinhei cá dentro, para arrancar algo teu, não consegui.
Quando o sentimento está se esvaindo, se vai o pincel, a tinta, e o mel. O doce, vira amargo, o dissabor que vira parte do retrato.
Nossa pena não escreve, o poema não descreve, o amor verbal, agora ecoa em sílabas, pergunto ao coração se realmente temos que ir, ele responde, desculpa, é hora de se despedir.
Uma partida, um vôo
Onde ficam pegadas firmes
Fincadas ao coração dorido
De saudades.
A semente Arfante, e sólida.
Poderá se transportar livre
No silêncio cálido da noite
Embalada na canção dos ventos.
Faço-te minha presa e amado.
Em ti, deito-me,
Faço-te meu
Fecho-te os olhos
Em tua boca,
Durmo.
🪄✨🪄
Sinceramente, o que eu sinto por você é mais forte que eu. Só eu sei o tanto que penso em você, dos sorrisos bobos que dou quando lembro do seu jeito. Acho você interessante e admirável. A forma como agiu comigo evidenciou o seu caráter, coerência e dignidade. Você é um ser humano muito lindo e interessante. Nesse momento, apesar de sentir e ter todo esse encantamento, estou me despedindo desse sentimento, mesmo ainda sentindo. Espero que você consiga o amor que tanto deseja, pois entendo que ninguém manda no coração, assim desejo que sejas muito feliz no amor e em todas as áreas da sua vida. Talvez inconscientemente eu esteja alimentando toda essa utopia, mesmo diante de tanta rejeição e isso acaba aqui. Talvez eu abra meu coração para um novo amor, que seja recíproco. Talvez eu apenas queira ficar um bom tempo sem gostar de alguém... Não importa, o certo é que hoje digo para minha mente e para o meu coração que estou seguindo. Que parem de desejar algo que nunca acontecerá. O que eu sinto por você sempre estará em mim, talvez transformado em uma doce lembrança de alguém muito especial que encontrei pelo caminho.
Mãe é mãe na dor, no amor, na cumplicidade. Berço de vida, palco de lembrança e símbolo de verdade. Mãe é a eterna imagem, que reside no coração, no tempo e na saudade.
O último amor
Eu não me permiti sentir o fim
então entrei em um relacionamento mútuo de ficante.
E fiquei mais fria
Fiquei mais calada
Fiquei mais distante de amar
Fiquei mais independente ainda
Senti falta da intensidade,
de ser mais humana.
Fiquei com saudade...
Do seu perfume doce e ambarado
Da sua voz
Do sorriso
Do seu carinho
De sentir algo lindo por alguém.
Meu coração é um relógio cheio de proprósito , tarefas...
Tá tão pacífico,
nenhuma onda
de amor...
Não dá mais para voltar atrás mesmo na mão dupla é um caminho sem volta, vejo várias pessoas passando por mim e ver meus amigos regredindo é isso que me trás revolta. Então volta a um tempo atrás aonde a lembrança trás a dúvida do conforto...
Olhando pra'aquela época tu acha que estaria bem ou estaria morto?
Há pessoas que nos fazem tão felizes,
que quando partem de nossas vidas levam consigo muitas das nossas alegrias...
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