Calor
Ó Chama da minha vida que aquece, Seu calor confortante me fortalece, mas com seu olhar frio o fogo que me sustenta aos poucos desaparece
AMOR
O que é o amor?
Se não dor...
Talvez alegria...
Quem sabe um calor
Que trás alegria
Ah! o amor...
Menino travesso
Muitas das vezes, cheio de fulgor
Ou quem sabe sabe pelo avesso
Amor que trás temor
Ou então alegria
Amor que dá fervor
E também arrepia
Amor que faz doer
Em razão da saudade
Também é um eterno florescer
Já que amor não tem idade
Amor que é calmo e terno
Porém, pode vir tórrido como o verão
Há quem diga que pode ser como o inverno
Outros afirmam que é como uma canção
Amor faz chorar
Amor faz rir
Amor é companheiro
Quando é verdadeiro
Amor que faz ferir
É tudo menos amor
Sim o que é o amor?
Ora o amor é tão e simplesmente , Amor.
Então sigo no desvio
Queimaram todo o pavio
E quanto mais eu lembro do calor que foi
Mais eu sinto frio
Sempre costurando o peito
Moço sem respeito
Procurando paz
As vezes falta um cantinho seguro no mundo
Falta colo, aconchego
Falta amor, calor humano
A gente olha pro lado e já não reconhece o outro, criou-se uma distância, uma frieza imensurável entre um e outro
Bom dia, boa tarde e boa noite é apenas da boca pra fora um protocolo da educação
sinta o clima,
cite o frio,
exclame o calor que senti,
expresse o frio aparente,
sendo o clima e o sentimento,
expressados num instante que encontrou
resoluto e hipotético a temática do ser mais profundo,
um estado de insanidade,
nas fontes obscuras da mente,
entretanto vulgar o seja pois o que entendo disso,
apenas acompanho o termo cientifico.
Cheiro de saudade
Quando seu calor me aqueceu por dentro
Entrei em ebulição
Logo eu, água estática em qualquer situação
Você veio para se tornar meu epicentro
E eu, recém formado furacão
Trazia no peito as marcas tênues do passado
Em meu olhar de cigana, dissimulado
Foi você quem conseguiu apaziguar a situação
Após o mais recente adeus
Caminhei pelas passarelas da avenida
A chama viva do passado tornava-me destemida
Achei que não podia piorar,
Nada pior que estar longe dos braços teus
Mas podia,
Teu cheiro tão característico
Em alguém embebido
Dentro de um daqueles carros.
Podia piorar, agora sabia.
E eu assumia o risco
Em meio ao caos crescente das perdas, me vinha o teu sorriso
A tua luz vibrante
Teu toque oscilante
E a firme certeza da aceitação.
Por mais ébria que estivesse
Não poderia esquecer
Não poderia também,
tirar-te de tua paz rotineira
Trazer-te de volta pra mim
Porque ainda que quisesse
Em certas desvairadas ilusões não se há o que fazer
Poemas, posso escrever-te cem
Mas nenhum vai chegar a ti da forma certeira que teu corpo se encaixou no meu
Ali, no começo do fim
Eu sobrevivi ao tráfego
Sobrevivi à tua ausência
E talvez essa transparência seja o que me mantém viva e nutrida
Pois por mais que não haja saída,
Uma hora encontro teu aconchego
E em teus braços, a fórmula da vida
Para cada estrela do céu que se esconde e some
A cada vez que estou junto a ti
Escrevo um poema com teu nome
E dedico somente a você mais esta lírica poética
Tão patética como meus devaneios de separação
Te confesso, desisti dessa ilusão
Me rendi
Algum dia te faço entender que
Rima nenhuma jamais vai te desgrenhar, porque do teu lado
Tudo mais é fútil e deselegante,
Humanamente errante,
Um sopro utópico de poder,
Remanescentes faíscas do fogo que se apagou
InFelizes como todos os versos insanos e inúteis que redigi pra você.
Thaylla Ferreira Cavalcante
O calor me invadiu
E curou todo meu ser.
Me deu vida, amor
E me fez renascer.
Ao som do opanijé
Meu pai mostra seu esplendor.
Mas naquele dia no Orum
Foi bamba no Orô.
Todos se perguntavam
O porquê daquele Azê.
Mas meu pai, misterioso como é
Não queria responder.
Mas uma moça,
brava como um búfalo
Não suportava a curiosidade
E não aceitava aquele não.
Ela, destemida
levantou aquelas palhas
E sem restar cabaças
As levantou com um soprão.
Junto com suas palhas
Ela lhe soprou suas chagas
E sem restar migalhas
Ela conquistou seu coração.
O Azê quando voou,
Revelou o homem lindo
Que aprenderam a amar.
E viram, que a pele de meu pai
É simplesmente,
O sol a brilhar.
Uma cilada envolvendo paixão é perigosa porque
envolve emoção, e no calor da emoção tentamos então
pensar mais com a emoção do que com a razão...
Um homem que respeita uma mulher e sabe tratar como
uma verdadeira dama realmente merece ser tratada este
sim terá várias oportunidades no amor...
As lembranças ensolaradas e cheias de calor daquele verão me ajudarão a suportar o frio até a primavera.
O desamor
Onde estou eu?
Onde estou eu no seu amor
Que não encontro o teu calor.
Era fogo de momento,
Ou só pra mim
Em sentimento?
Eu me procuro no teu mundo
Onde eu não seja tão sozinho,
Buscando no teu folego
O todo amor que eu respiro.
O tempo passa...
Esvai-se a vida
Levada pelo vento da saudade
Transbordando em solidão.
Só não passa o frio dessa dor
Que me trouxe o desamor
Por me negar o teu calor.
Edney Valentim Araújo
1994...
Acho que sempre acabo em combustão
Liberando calor por onde passo
Liberando sorrisos alheios
Enquanto os meus se escondem entre meus devaneios
Se eu pensasse menos
Quem sabe,
por dentro um dia estaria em paz
Quem sabe,
Deixaria de ser eu
Deixaria a vida pra trás
Seria isso maldição?
Viver como se a vida fosse uma grande reflexão
Como se cada momento me fizesse viver a vida com mais convicção
Dizem que nosso pensamento é livre
Impossível de controlar mesmo que te apontem um rifle
Mas é liberdade ilusória
Liberdade confundida com a felicidade de uma memória
Pensamentos fortes presos no passado
Ou na ilusão do futuro que nunca será alcançado
É sensação de algemas quando nas mãos se tem a chave
Sentimento constante de entrave.
É como se estivesse em uma cela no meio do mar
Com tudo envolta, mas impossível de enxergar
O pensamento nos prende
Mesmo sendo símbolo de liberdade
E quanto mais penso,
Mais me perco
Mais desapareço
Longe desse mundo
Longe do meu berço
Sempre quis fugir
Partir com quem me fizesse sorrir
E mesmo assim
Em momentos como esse me sinto como concha,
tão pequena
Morada de seres e pensamentos,
tão gigantes
Sinto todos os dias como se não fosse daqui
Uma órfã no mundo em que não nasci
Ou talvez eu seja tão daqui,
que tudo que consigo fazer é refletir
Talvez eu não seja tão estranha,
Seja apenas muito humana
Vivendo na esperança que me tirem do meu mundo
Me fisgando com um anzol
A caminho sol.
Se eu pensasse menos sobre o que sinto,
Talvez sentisse menos
Talvez seria menos
Talvez escrevesse menos
Talvez não confundisse matéria com amor
Talvez não sentisse a força da dor
Teria menos tempo para compor
Minhas batidas seriam iguais a dos demais
Me importaria com preços
E não com cartões postais
Hoje sou como grilo
Canta na noite
De dia desaparece com medo de ser enxergado
Por mais que por dentro sonha em ser lembrado
Canta sozinho na madrugada
Hoje sou como pássaro,
Pássaro solitário
Voa sozinho sem destino,
Sem calendário
Hoje sou como sou
Escultura inspirada por mãos confusas
Que me moldaram torta e desalinhada
Botando culpa em mim pela minha consciência armada
Só o calor deixa o meu corpo assim
Bem de leve e bem melhor de cor
Meu humor não pode ver um frio
An-an an-an
Só o Sol sabe me querer bem
Brisa de Verão me dá mais cor
Eu sinto o frio dos dias de inverno, mesmo estando no calor do verão
Sinto a solidão de estar por conta própria, sem poder contar com alguém que ajude a achar a direção
Eu sinto a sombra que me envolve como um manto
Eu sinto a escuridão que me ofusca os sentidos
Eu sinto a dor de estar sufocando em meus próprios pensamentos
Eu tenho o desejo de partir desse mundo
Mas acima de tudo isso
Eu sinto medo
Eu tenho muito medo
E toda vez que te abraçar, sinta o calor do meu ódio em sua carcaça. Pois fidúcia é algo que não consinto ter.
Não temo o quente do calor
A paixão do sol e a lua
Confie no verdadeiro amor
aquilo que por si, se cria
Nos seus olhos vi:
Vi amor
Vi beleza
Vi honestidade
Vi humildade
Vi futuro
Vi que já sofreste muito agora é minha vez de cuidar de você
Vale apena prosperar
A noite a lua,
De dia o sol,
Vivo tudo,
O frio,
O calor,
Alegria,
E a dor,
Até amor,
A família,
Amigos,
Mas Sozinho sigo,
Tento achar,
O mar,
Pra poder me encontrar,
Me perco,
Depois te acho,
Olho e vejo,
Daí percebo,
Pequeno riacho,
E uma vizinha,
Sozinha,
Lavando roupa,
Criança no colo,
E bem lá no solo,
A plantação,
Bonitas maçãs,
E hortelãs,
No meio um sorriso,
Por que,
tudo isso?
Nem sei,
Pra que?
Ou mesmo,
Por que?
Que o vento sopra,
O dia raia,
A tropa,
E a traia,
Se arruma,
Se vai perder o rumo,
E tudo vai,
Morrer.
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