Calmo
O poeta quando não descoberto
Deixa seu medo o controlar.
A outros olhos
O poeta é calmo é normal,
Mas ainda sim
Não se considera poeta.
Porque é louco é culto fechado
Esquecido.
O seu interior grita
Repudia.
Quer rir...
Chora... Não consegue correr de si.
Não sabe o que é aquilo,
E que confusão inebriante é aquela.
Não se solta
Não se diz! Não se mostra!
Odeia ser chamado de poeta.
Ele simplesmente se apaga!
Sufoca-se, esperneia, grita e geme.
Uma nau sem mar
No seu olhar calmo e sereno de antigamente, não encontrei meu mar e nenhuma praia aonde eu pudesse repousar meu “eu”. Encontrei apenas algumas interrogações fugindo de todas as respostas que eu poderia Ter.
Foi como ver em uma manhã a ressaca, a fuga para outra encosta e a sensação de algo esparramando, descansando em si mesmo.
Pela primeira vez parei para pensar e fiquei perdida dentro do meu vazio, dentro do meu próprio porto sem nenhuma sinalização.
Não voltaremos atrás. Eu sei que não voltaremos, nem para recolher as mágoas, nem para recolher os aplausos. Guardaremos dentro de nós esse silêncio gritante, explodindo dentro de nós. Eclodindo dentro do nosso ser que já não é. Deixou de ser quando se fragmentou, e os pedaços espalhados não se fizeram formas novamente. São lâminas, areias dentro do nosso mar, desse mar vazio sem nenhuma nau, sem nenhum anjo esperando a embarcação. Acabaram os sonhos e tudo se fez real.
E, no entanto, olhando pelas frestas de nosso interior eu vi um menino correndo em direção às ondas imaginárias, eu vi um menino brincando de “gente grande”, guardando dentro de si um medo danado dessa vida tão dura, muitas vezes impiedosa. O que esse menino não aprendeu (porque teve medo), foi a fantasticidade que é desafiar a vida com todas as quedas, com seu tempo imperativo. E como é gostoso tirar da vida o néctar, o doce, o essencial, mesmo quando ela insiste em nos dar o amargo.
Foi isso que vi em seus olhos e compreendi que não era calmaria, e sim olhos inertes. E foi por isso que o mar foi embora, sem nau, sem anjo, sem nada para deixar de rastro, de simples lembranças.
Também estou indo. Deixarei as marcas digitais de uma sombra se movendo ao tique-taque do relógio. Deixarei meus fragmentos de sonhos espalhados nesse chão frio. Talvez um dia os absorvam ou triture-os até o fim. Tudo isso são marcas de um passado que ainda dói muito percorrer.
Mas estou indo. A minha nau parte amanhã, sem os seus olhos, sem o seu mar.
Haverá de soprar ventos leves, ventos fortes, que certamente nos levará a navegar em outro tempo.
Quando nascemos Deus pergunta se você quer ser muito estressado ou muito calmo. Os que ficam na dúvida nascem irônicos...
" Enquanto o homem faz questão de mostrar sua força, o espirito é calmo e clama por paz. Há uma luta eterna entre o que se é e o que se quer ser....
" Prometo que transformarei tua vida num oceano
lindo, grandioso
às vezes calmo, em outras revolto,
um tanto salgado,
mas adoçado pelo encanto da minha chegada
e sou rio,
que fecundo tuas entranhas
não tão estranhas assim
e se descuidares
transforma-lo-ei num mar de rosas
de todas as cores, de tantos amores
e da vontade que tenho de mergulhar em ti
e ser teu,
para sempre....
Já é madrugada
tudo está tão calmo
apenas ao longe, um cachorro dá sinais de vida
as folhas dançam ao sabor do vento
e a noite aos poucos, se entrega para o amanhecer
todos dormem, apenas algumas luzes permanecem acesas
e o sono de muitos ainda não vem...
“E quando me dei conta,
Estava ali parado, inquieto, calmo e turbulento...
Era só de um abraço apertado que eu precisava, ou só queria.
Era só algumas palavras que eu queria, ou precisava ouvir.
Eram tantas coisas que eu só fiquei ali, parado, calmo e turbulento!”
Desenho nas nuvens
Era uma terça-feira, tudo estava muito calmo no mundo; alguns jornais já haviam encerrado o expediente, algumas pessoas preparavam-se para o final da programação das emissoras de TV, alguns assistiam às suas novelas, absortos nos romances do momento. Ninguém esperava por uma notícia de plantão.
Inesperadamente, um colapso em todas as emissoras, todos os programas rotineiros foram interrompidos, e uma imagem começou a passar em todas as casas; um novo assunto surgiu, um novo conflito tomou conta do mundo, e muita coisa se viu e ouviu a partir de então.
Os prédios, as torres gêmeas, o World Trade Center fora atacado por um grupo terrorista, e o mundo todo foi aterrorizado por aquele momento; uma fortaleza foi ao chão; um lugar seguro foi o alvo; então, um misticismo tomou conta do mundo, conforme foram aparecendo imagens e informações sobre o assunto. Até um “demônio” foi visto entre a fumaça enquanto os prédios caíam. Muitas possibilidades foram divulgadas, e muitos argumentos foram usados. Mas o que realmente se sabia era que as torres gêmeas caíram, e muitas pessoas morreram, e outras ficaram traumatizadas, inseguras.
De controverso, descobriu-se que não foi o demônio que se projetou na fumaça, assim como as nuvens não se combinam para que pareçam carneiros ou as múltiplas formas que têm. O que se sabe é que pessoas oriundas da Ásia se deslocaram em nome de líderes, e saíram de suas casas com uma missão: a de tirar vidas, inclusive as próprias.
Aquela terça, 11 de setembro, entrou para a história, deixou de lado as características de uma terça comum.
Integrantes de um grupo extremista do Estado islâmico sequestraram quatro aviões comerciais, e lançaram-se com dois deles sobre o Pentágono, determinados a pôr por terra a honra dos Estados Unidos. E, mais do que isto, plantar a discórdia, e fazer gerar os mais adversos pontos de vista e as explicações mais assustadoras sobre como seriam os próximos anos.
A data de 11 de setembro não foi a primeira da história, e nem será a última; o ataque terrorista não foi o primeiro da história, nem o último.
O tempo passou e o mundo continuou sendo atacado por pessoas inconsequentes, capazes de matar a honra de muitos e colocar por terra muito do patrimônio que construíram.
Lá se vão muitos anos e o 11 de setembro de 2001 vai se distanciando, enquanto os anos posteriores vão se firmando, sendo a realidade cujas histórias de morte e terror vão se repetindo.
A saúde pública sofre atentados quando não há remédios para atendimento aos seus pacientes; quando uma pessoa que está doente precisa deitar-se no chão dos corredores dos hospitais; e, se precisar de uma cirurgia, é bom que se prepare o funeral.
A justiça muda de nome, e o errado ocupa o lugar do certo, e vice-versa; o condenado rico cumpre pena em liberdade, o pobre vive a reclusão; quando é infrator e também quando é vítima.
O sistema de segurança pública é falho e as pessoas morrem em assaltos, confusões, tráfico, e são apenas estatísticas, ao invés de notícias de atentados.
Olho para trás e vejo o dia 11 de setembro; olho para frente e o vejo novamente, o dia e os ataques que se tornaram comuns na sociedade mundial, que vive a fome, o sistema egoísta, a justiça inoperante e a desigualdade social.
Nas nuvens, vejo desenhos de ovelhas e de anjos. São frutos da imaginação de quem quer paz.
O seu melhor inimigo é o seu amigo acredita!
Lembre -se sempre
O psicopata mata , calmo e sorrindo.
Engraçado, chato, às vezes estressado, às vezes calmo, frio e calculista às vezes explosivo, só depende da situação. Carinha difícil, mas quem me tem e aprende a conviver tem tudo.
Tudo está calmo
De repente uma brisa
Chega de mansinho
Mas ela não está sozinha
Seu companheiro
Um vento forte
Cantando uma bela melodia
Convidando a brincar
Em um canto qualquer
Começa com uma folha de papel
Fazendo uma dança com uma rotação incrível
Mostrando o quanto é simples e sublime viver.
Tantas viagens, tantas histórias, tantas saudades...
Que calmo sofrimento esse de recordar a beleza de cada instante vivido, sem a dimensão do que se tornaria lembrança.
Aquele mix de sentimentos pela caminhada.
A memória pode nos enganar com sua doçura.
Quando estiver calmo, em silêncio e só,
faça a pergunta que atravessa a alma.
O que sou para Deus.
Não espere aplausos,
nem elogios que afaguem o ego,
nem respostas que te deixem feliz.
Apenas pergunte.
e deixa o silêncio responder com a eternidade.
Pois algumas respostas não vêm com palavras,
mas com o peso da consciência e a leveza da fé.
Seja calmo não seja bobo, seja intolerante não seja ridículo, seja diferente não importa a situação.
A quem demonstra ser calmo educado no entanto é sorrateiro ao extremo sem limites, as aparências enganam todo cuidado é necessário pra conhecer o caráter.
Quando tudo estiver bem calmo tenha bastante cuidado, melhor se preparar para dias difíceis assim não ser pego de surpresas.
Ontem
O dia amanheceu tão calmo
Que tal calmaria tocou-me a alma
E eu duvido que haja neste mundo
Qualquer coração
Que em dado momento
Ao dirigir aos Céus uma oração
Não se percebesse
Coroado e abençoado
Pois, por menor que seja
Qualquer crença
Filosofia
Razão de ser ou de existir.
Não como fechar os olhos
Num momento igual àquele
E abri-los no seguinte instante
E não se dar conta
Que a gente pode sim
Saber-se importante
Apesar de pequeno
Alcançar uma certa iluminação
Receber no coração a calma
Saber-se
Parte integrante de um Todo
Algo Gigante, que a tudo une
Almas encontrando almas
Corações percebendo
O pleno apelo
de outros corações distantes
Compreendermo-nos
Física e Infinitesimalmente variantes
Pequenos portadores
de Espíritos Gigantes
Importantes mensageiros
A meio caminho de lugar algum
Na simples e importante
Missão
De carregar uma mensagem
Cujo pleno teor
desconhecemos
Porém, mesmo assim
de certa forma as intuímos
Na chuva que cai
No brilho das Estrelas
No caminho que os ventos revelam
E, Se em certos momentos
Insistirmos
Em nos sentir tristonhos
Haverá pra sempre
Uma nova oportunidade
de encontrar a verdade em nossos sonhos
Tanto faz, se os sonhamos acordados
Aquilo que diferencia
Umas gentes de outras gentes
É sempre a capacidade
de reconhecer
Seja na forma integral
Ou, quem sabe, percebê-los
Nos poucos fragmentos da verdade
Que nos chega.
O mais importante
Em instantes assim
é tentar e tentar e tentar
Compreender
Que houve sempre um início
E então olhar em volta
Perceber no ar
Todos os indícios
Que aquele simples instante
Faz parte de uma grande História
Que jamais haverá de ter um fim
Desde que a gente deseje
Realmente
Conhecer a verdade da vida
Sempre poderá
Saber que as coisas são
E permanecerão
Pra sempre assim
Independentes da compreensão
Que pode haver ou não
Em mim.
Edson Ricardo Paiva.
Mantenha-se calmo
Tranquilo em em paz
Quando se vive
Uma vida correta
de vez em quando a gente acorda
Com a alma inquieta
Mas o coração, esse permanece
Tranquilo demais
Portanto
Jamais se esqueça
Que por mais que cresçam
As indiferenças e desconfianças
É essencial
Conhecer as astúcias do Mundo
E saber que o mal se esconde
Daqueles que mesmo assim
Permanecem confiáveis
E sensíveis, igual a uma criança
Isso pode sim, existir de verdade
Nem sempre a idade
é capaz de revelar
A quantidade de anos vividos.
saiba manter seu coração
de portas sempre abertas e apercebidas
Na medida que caibam
Somente palavras certas
e faça valer sua vida.
Edson Ricardo Paiva.
Gosto de ouvir o silêncio da noite,que só é quebrado por um vento calmo nas folhas sussurrando seu nome que parece me dizer''nunca me esqueça''...
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