Caixão com Espelho

Cerca de 5434 frases e pensamentos: Caixão com Espelho

Às vezes eu só quero descansar
Desacreditar no espelho
Ver o sol se pôr vermelho

Inserida por pensador

As pessoas tendem a ter raiva de coisas corriqueiras, ódio aos seres do espelho, não é por não ter reflexo que não sinto o mesmo, mas por ter ódio a tudo que conheço...

A vontade do fogo - Ygor Mattenhauer

Inserida por Mattenhauer

Tudo o que lhe chama a atenção no outro, de ruim ou bom, é um espelho daquilo que você cultiva na mente

Inserida por leirbaGGabriel

A lei do retorno. (O espelho)
Quando a raiva é vingativa.
O vingativo, vibra energia maldosas ao seu opositor.
A curto ou a longo prazo.
Sentirá os efeitos de seu reflexo
Colherá as consequenciais de muita dor.

Inserida por JorgeMaciel

"Veja a sua rejeição, mas não rejeite a sua visão. Encare as suas monstruosidades, no espelho de seus passos quebrados, e deixe Deus domar-te, senão, você será refém de sua própria caça; e em seu controle, o descontrole te será por jaula".
Gleydson Sampaio das Neves

Inserida por GleydsonSampaio007

Como podes desejar ganhar um espelho se você fura seus olhos para não poder mais se enxergar?
Como podes querer ganhar o céu se apenas olhas para baixo?
Como podes conquistar a vitória se você apenas caminha em direção a derrota?
Insensatez é também tomar direções opostas ao que realmente queres e te faz bem.

Inserida por luis_gustavo

Hoje eu olho pra você e vejo a minha felicidade refletida em cada sorriso seu, como um espelho me mostrando que uma metade só é completamente feliz se a outra também for!

Inserida por junior_ramos

"O espelho da alma são os olhos"
A vitrola do peito é o coração, tocando as emoções.
A fragilidade e a capacidade de ser forte vem do saber.
Ás lágrimas são alívios molhados.
Os beijos doces recheados
Os toques? Louis Braille lendo poesias carnais.

Inserida por WesleyNabuco

Espelho, espelho meu!


Ela tem um sorriso gostoso de olhar
um olhar bonito de sorrir
uma boca gostosa de beijar
um sonho bonito de viver
Um desejo intenso de voar...

com ou sem asas...
...
hoje, bem cedo...ela olhou no espelho
respirou...
pensou...
como é inteligente aquela menina inescrupulosa de tanta beleza....
...
carrega o futuro nas mãos...
digita textos, conta dados...
flerta com classe...
às vezes...sem classe .... é humana e não de ferro...
beija à distância... abraça sem tocar...
olha nos olhos com ódio ou amor...
...
mas como fica linda quando pensa em ninguém...
como fica doce quando pensa em prazer...
olha os olhos dela como brilham... !!! de pálpebras fechadas para melhor refletir...
...
Espelho, espelho meu....
será que essa metamorfose feminina tem jeito um dia?
ou vai preferir colorir os cabelos sempre que teu sorriso abrir?
...
Espelho, espelho teu..
será que teu espelho tem tanto sabor como o meu?
ou será que em teu espelho tua alma se perdeu?
...
Espelho, espelho dela....
será que sorriu quando leu?? ou no teu espelho se escondeu?

Inserida por MAISHAMANDISA

Cap. I
A imagem de si reflectida num espelho desvanecia toda a luz daquele lugar… Três camadas de rímel bem assentes nas pestanas, e um batom que causava febre nas veias, eram assinatura sua.
Ali estava ela, perdida numa segurança fabricada por uma máscara que teimava esconder apenas uma timidez e insegurança de uma criança adulta dentro de si. Assim era Camila, como um malmequer selvagem arrancado da pradaria e levado para uma qualquer jarra de cristal de uma casa citadina….
A essência estava lá, no coração, em cada respirar, mas a circo da vida a forçara a ser uma flor de plástico na lapela de um palhaço triste. A inércia da sua postura interior facultava-lhe um embalsamamento desconcertante que só aos olhos dos mais humanos era perceptível…
Mas Camila assim vivia os seus dias…
Pela manhã sentava-se à mesa e engolia mecanicamente uma laranja suculenta que mal conseguia saciar a sede de uma alma desidratada. Entrava na banheira, e com um sabonete de lavanda, tentava dissimular a sujidade que sentia carregar na pele, da mente dos olhares pervertidos de que era alvo, assim que punha o pé na rua.
Saía de casa sempre vestida de preto, com a classe de um esboço de Yves Saint Laurent, assim caminhava ela, num passo firme mas frágil do alto de uma sola vermelho escarlate. Sim, Louboutin, Camila calçava Louboutin… Uns sapatos stiletto deixados pela sua mãe, a única recordação material que teria restado de um vasto império a si roubado.
Camila nascera numa quinta do Alto Douro, a sua família teria sido uma das mais influentes e marcantes na edificação dos socalcos de uvas Tinta Cão (uma das mais antigas castas utilizadas na produção do Vinho do Porto).
Filha única, Camila desde pequena fora dotada de uma astúcia fora do normal. De um génio desassossegado, corria desenfreada pelos caminhos sinuosos da quinta, sempre com os vestidos de Renda Duquesa* que teimavam roçar nas folhas das parreiras que cresciam entre grades de vime.
Aos 6 anos ficara estarrecida com ´Les Misèrables de Vitor Hugo, aos 8 era já dona de um palato aguçado que compreendia a musicalidade dos vinhos que nasciam na sua casa. As 18 primaveras trouxeram-lhe o infortúnio da palavra órfã, e todo o peso que esta mesma palavra carrega em si…
O pai de Camila chamava-se João d’Alma dos Santos....




Cap II

Era uma manhã de outono. Um sol morno passava entre os ramos das árvores que balançavam ao som do vento que parecia beijar cada uma das folhas. Camila tomava o pequeno almoço na sala principal com os seus pais. Os raios de sol furavam os vidros das janelas e refletiam como estrelas nas pratas em cima da lareira. Um perfume delicioso fazia-se passear pela casa numa mistura de café fresco e bolo acabado de fazer... O conforto daquela casa e o ambiente que ali se vivia faziam dela como que um paraíso na terra, tudo naquela casa respirava amor e serenidade.
O som que se fazia ouvir nessa manhã de sábado era o mesmo de todos os dias, as gargalhadas de Camila, os reparos galanteadores do seu pai à sua mãe, as indicações matinais da mãe de Camila ao pessoal da casa. Tudo parecia normal, perfeito como habitualmente...
Como tudo aquilo que é normal... Assustadoramente normal...
Camila acaba de engolir o bolo de laranja como criança sôfrega que era, para ir correr e bailar com o sol vibrante que guarnecia as paredes e os vidros da sua casa.
Desce as escadas e sai pela porta que dá para o terraço sombrio e escuro das traseiras da Quinta d’Alma dos Santos... O perdigueiro malhado ladra para brincar com Camila...
(Nesta casa nenhum animal é cativo... Aqui se respira identidade, livre arbítrio e liberdade...)
Camila põe um pé em falso num degrau vestido de musgo verdejante. Escorrega, bate com a cabeça e entra num sonho inerte, vazio, onde a ausência de luz impera....
Num coma profundo foi levada para um hospital eclesiástico (mais um convento do que um lugar que prestava cuidados dotados de ciência...)









Cap III
Moveram-se as pálpebras num reflexo nervoso, a luz branca e fria invadiu os olhos de Camila por entre as pestanas coladas de fluido humano seco e duro. Lentamente abriram-se os olhos e deixaram a nu um azul céu por entre um vácuo negro e profundo.
Camila acordara do coma, e num medo transformado em vazio gélido, reconheceu que voltara à vida, num respirar lento e quase mórbido tentou arrancar as agulhas gritando num silencio ensurdecedor, para que aquele momento fosse apenas o acordar de um pesadelo sem memórias.
Uma bata branca surge ao bater de uma porta e ouvira uma voz como se de um anjo se tratasse: “Calma, está tudo bem Camila... Respire calmamente, você não está sozinha...”
Nesse momento Camila foi como se sentisse os seus pés no chão e ali, toda a realidade voltou a ser cruelmente verdadeira e as dores da alma voltaram para lhe dizer “bom dia”.
-Não quero estar aqui, quero voltar para aquele sono incapaz de me fazer sentir coisa alguma, a realidade é algo que não consigo aceitar, levem-me daqui, deste chão frio e cruel, tirem-me os sentidos e façam-me ser nada...
Camila num pânico desconcertante pedia insistentemente para que a inércia e o vazio invadissem o seu corpo e a sua alma. Viver para si já não fazia sentido, era uma dor, um castigo...
Cada batimento do seu coração era energia cinética que palpitava em dor atroz no seu peito. Cada movimento do diafragma era como um trampolim manhoso que teimava em fazer do respirar uma piada.
As células de cada pedaço de si moviam-se em direção à natureza viva, mas a alma dessas mesmas células ridicularizavam o esforço energético que a natureza investia sem cessar.
Neste breve instante cronometrado em dois minutos passou uma eternidade infindável... Aquele momento de pânico e de desistência da sua própria vida foi prolongado em folhas de papel que escrevera para sempre. Enfrentando a dura realidade não teve outro remédio se não reagir e ter de seguir enfrente, por dentro morta, por fora um corpo vívido e contrariado.
Tomou um banho quente com a ajuda da enfermeira. Alguém trouxera uma mala de viagem com uma muda de roupa que cheirava a alecrim e mel.
Ao colocar o seu corpo quente e pálido num vestido preto com botões de rosa, Camila sentira uma sinopse da sua infância, e várias memórias retornaram ao seu espírito... Uma lágrima densa e pesada escorrera pelo seu rosto, deixando um rastro de cristais de sal...
Os cabelos emaranhados escondiam uns lábios desidratados, os ombros eram rijos como pedras, mas aquele aroma de jasmim e mel enternecia a sua alma como um abraço de mãe.
Nesse momento Camila ganhou a coragem de um leão e enfrentou o mundo. Abriu a porta que dava para a rua e meteu o seu pé direito em primeiro lugar, pisando um degrau de granito meio torto e falso, desceu a escada e lembrou-se que trazia uma espada em forma de força

Inserida por RaquelRibau

“Sabe de uma coisa; eu me cansei do espelho. Cansei de ser gordo, deixei de ser magro, não me sinto mais feio, eu me sinto bonito. Não vejo mais olheiras, nem rugas, muito menos cabelos brancos em mim. Não me preocupo mais em ser rico, na verdade mesmo, acho que já estou rico, e só descobri essa minha riqueza agora com a riqueza dos anos nas minhas costas. Quebrei meu orgulho, acendi minhas velas e pus luz no meu caminho. Eu quero é viver do que sou como eu sou. Quero ser feliz do meu jeito, imperfeito talvez, mas perfeito pra mim, não para os outros. Aprendi que pra encontrar alegria na minha vida é preciso ter amor próprio, e com isso, também aprendi que o bonito mora de dentro. É preciso lançar mão de muita coisa que a sociedade impõe que a gente seja, e que aos olhos deles não somos. Não nasci de olho azul ou verde pra me colocarem como o Pacífico nas letras. Não me destaco nem no meio dos feios, então pra quê me preocupar com o que os outros vão pensar de mim? Eu sou assim, e quem quiser me amar assim, seja bem vindo. Se não quiserem me amar do jeito que sou, problema deles, eu me amo pronto. Quem ama a si próprio aprende a ver a vida de uma outra forma. Aprende a sorrir, e não há nada neste mundo, nem um corpo bonito, nem um rosto delicado, nem uma unha bem feita, nem uma maquiagem elegante, nem uma roupa de grife, que consegue ser mais bonito do que um sorriso sincero no rosto. Quebrei, juro que quebrei meus conceitos quanto à mim mesmo. Quebrei, juro que quebrei meu espelho, porque o espelho que preciso é o sorriso nos olhos das pessoas ao me ver. Sabe, hoje eu me acho lindo, e se você pensa ao contrário, o problema é seu, quero que saiba que tem muita gente que acha. Por exemplo? Eu!

Inserida por ricardo_ferraz_1

Olhas-te no espelho
atribuís-te um nome um corpo um gesto
dormes

Inserida por dia_marti

Um espelho quebrado corta mais do que a pele. Ele corta a sua identidade.

A vida assim como um espelho, reflete o que você quer.

Inserida por JohnathanEstevamm

Quando você se olha no espelho oque você vê?
Bom, quando eu me vejo no espelho, vejo um cara magrelo, retardado e muito INCRÍVEL.

Inserida por CJPREDADOR

INIMIGO ÍNTIMO

Do espelho alguém olha pra mim,
um olhar duro que fere e maltrata.
Um estranho que me diz assim:
— Covarde! Anda logo e te mata!

Inserida por RemissonAniceto

Havia tanto lixo em minha casa
e resolvi jogar tudo fora,
mas na na parede um espelho me dizia
que a maior sujeira não tinha ido embora.

Inserida por RemissonAniceto

tua permanência diante o espelho,
demonstra teu encanto, diante o algoz feroz implacável,
nessa que é distancia do amor que desvenda sua nudez,
clara e clássica, reata dores e prazeres,
ao vinho que delicia derramado sobre teu corpo,
vaidades sobre a noite de desejos,
severos coitos que devastam alma.
derretendo seus lábios mordidos.
suores entre as cavas que reluz o ador em gemidos,
cruel repente vaga sinuosamente...
pela escuridão seus desmandos parecem parador
ausente submerso nas tuas entranhas...
virtuosamente para integro da imensidão.
em retalhos murmúrios ao vai e vem
tudo em temperes que dão ao desatino...
sem mais um beijo profundo,
puramente um vulto mais acido...
em lamentos ao luar... sendo singular
deveras a supremacia do encanto,
dama da noite expressa a gloria em curvas deliciosa,
maliciosamente deslisa nos lugares inesperados...
siliciosamente a tormenta torna se seu corpo.
para unica a ausência da luz viaja diante o espaço...
momento que vento sopra tantos suspiros.

Inserida por celsonadilo

Feito gente, trato todos igualmente, todo sangue é vermelho ser humano é ser espelho de alma, corpo e de mente e é um verme, quem pela cor da epiderme, tratar alguém diferente

Inserida por Bargado

Cria em ti o personagem que deseja ser
Seja espelho de si mesmo e
Seja reflexo duas suas ações

O tempo vai correndo
O futuro aflito com sua demora e
O sucesso ansioso para ser alcançado

O medo já derrotou a coragem e está á sua frente
Obstáculos vão crescendo em proporcionalidade com seus passos
Mas o Senhor te acompanha e te guarda

Não perca foco
Siga o instinto quando a Luz te faltar
E crê em si quanto seja incentivo de si mesmo

Inserida por OdoricoCumbene

Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?

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