Camila heloíse
Imaginaçao é doença da alma, porque sempre imaginamos o que queremos e não o que temos, isso se chama egoismo, pois nunca estamos contentes com o que temos.
Os teus olhos me fascinam.
Os teus lábios me saciam.
O teu corpo me aquece.
Dia e noite não esquece de acordar nos braços meus...
As árvores são as guardiãs de cada cidade
De cada País
De cada floresta.
Cidade, que tem a urgência da sua essência
País, que implora incessantemente sua permanência
Floresta, que fica em vigília velando de pé por sua cidadela.
Se tiver que ter chama, que tenha nos corações dos desumanos
A chama do amor, com labaredas de sentimentos bons sem pudor
Se tiver que ter luz, que tenha nos emaranhados da mata
A luz divina, a luz do sol
Que venha também a chuva como um milagre
Milagre que alimenta o solo
Tornando-o fértil, imortal.
Elas guardam segredos...
Nos protegem do sol forte...
Ornamentam as ruas de colibris da ilusão...
Enfeitam os corações dos apaixonados...
Trazem boas lembranças de outrora.
Nos fazem sentir e ter a certeza de como é absoluta a natureza
Natureza que reflete na vida dos que anseiam viver
Viver cultivando as raízes do que é louvável
Viver exalando e perpetuando o calor do amor
Amor que há de se alastrar por toda terra
Civilizando e proclamando o fim da guerra
Guerra contra a natureza e sua grandeza.
Tenho que ir...
Seguir meu destino.
Dá de cara com a minha vida...
Me confrontar com minhas dúvidas.
Caminho pelas ruas de volta para casa...
Passo pela praça, e não vejo nada!
Nem pó de poeira...
Nem criança sorrindo...
Nem folha seca, soprada pelo vento... Nada!
Ao lado, o trem passa...
O pássaro, sem graça, se esconde.
As árvores secas com a imagem vazia!
Mostram minha realidade, que nostalgia.
É tempo de unir meus retalhos espalhados no chão.
Espalhados no colchão...
Espalhados nas neblinas...
Espalhados no verão...
Espalhados nas ruas do meu coração, que está alagado!
Com meus sentimentos boiando na contramão,
Pedindo esmolas nas esquinas, e recebendo não!
É tempo de me fazer rir,
Não posso ficar na mesma de sempre...
Querendo o mesmo de sempre!
Se para sempre, um dia acaba!
Pois nem tudo que acreditamos para sempre ser, é eterno!
Quero travessia,
Atravessar a ponte dos desesperados,
Quem passa por essa ponte vê a morte, mas não morre!
Encontra-se com sua vida, com suas feridas...
Todas elas cicatrizadas.
Mente, metade sadia, e a outra metade insana...
Corpo, metade bendito, metade louco varrido...
Saúde, sem cólera, mas não totalmente imune,
Quero ser curada vez em quando...
Pelo veneno bom do “amor”.
Depois da torturante travessia, estar preparada!
Preparada sim!
Para as ventanias e as ressacas do mar da vida.
Não posso viver a pegar aquela flor.
A flor que um dia viva e linda, guardei...
Ela secou no meu diário...
Consigo, guardou...
Todos os segredos que um dia escutou...
Eles foram revelados ao Sol, a Lua e as estrelas.
Meu corpo tem andado por histórias mal resolvidas.
Penso - Que corrida que eu dei até chegar aqui... Ufa!
Tem pisado em casebres assombrados...
Tem trilhado o que seria um achado, que é o amor.
Me sinto gigante diante de tudo que vivi.
Posso dizer que sobrevivi.
Sofri, mas aprendi.
Dei uma volta nas tempestades.
Passei a perna na hereditariedade.
Hoje estou aqui!
Livre e dona de mim.
Livre no pensar,
Livre no agir,
Livre, livre e livre.
As cordas que me amarravam feito boneca de teatro...
Soltaram-se por si só,
Libertaram-se de mim, e eu delas.
Me liberaram para outra melhor, e eu a elas.
Quando me dá na telha,
Pego o papel branco e sobre ele refaço minhas trilhas.
Invento minhas ilhas...
Desfilo por minhas passarelas...
Corro sobre minhas avenidas,
Pinto minhas aquarelas.
Fico pensando, até quando?
Até quando essa paixão...
Essa intensidade...
Essa ilusão reinará em mim?
Saio por aí, e em todos os rostos só vejo você.
Fico na esperança de te encontrar, de te falar...
O quanto foi um prazer te conhecer.
O quanto sua vida me fez enriquecer.
Mas não te encontro...
Espero, no entanto, um milagre acontecer...
Meu suspiro libertar-se,
Meus olhos se aconchegarem sobre você.
Fico pensando: por que o destino quis assim?
Ironia?
Ou
Bondade?
Seja lá o que for, já é tarde.
Algumas tardes...
Porque um dia, eu sinto que vou ter-te...
E assim reviver o que não é tarde.
[...] A vida faz assim, a vida é assim... Num dia ela te dá tudo, no outro, tira tudo o que te deu. Hoje é festa e amanhã não é nada mais.
Passeando pela rua da minha paixão...
Vi tudo colorir...
Vi tudo reluzir...
Essa rua, de importante que é, faz morada em mim.
Ela me faz ver chuva no verão.
Sol no inverno.
Aflora em mim, o que há de mais excelso.
O coração arde...
As pernas não obedecem.
A reação do meu corpo, querendo aquele bendito corpo...
É explosão de tanta emoção...
É Libertação de tanta entrega...
É paixão de tanto amor e saudade.
Não passam de acéfalos instruídos pela TV aberta, sem cultura alguma e juram que são inteligentes ou pior se ACHAM diferentes dos demais, sem perceberem que são iguais aqueles que eles julgam. Nunca saíram da província, podem sair da mediocridade, mas a mediocridade não os largará.
Pessoas bonitas tendem a crueldade ou arrogância e encaram isso em.si mesmas como aflições naturais ou um direito.
Você pode desistir e morrer como um covarde ou continuar tentando e mostrar a todos como se cria um vencedor. Se não por você, faça por quem acredita em sua capacidade.
Publicitária, aficionada por redes sociais. Assessora, colunista, cronista, blogueira e caótica.
Quer mesmo começar tudo isso?!