Jean la bruyère

Cerca de 28412 frases e pensamentos para a busca por Jean la bruyère;

Fui tomar satisfação a meu pai sobre esses assuntos do céu: "O povo diz que o céu é la em cima e o inferno é lá embaixo. Mas se a Terra é redonda e tem céu em toda a volta, onde fica o inferno?". Meu pai, meio agnóstico, meio crente, me deu uma palmadinha carinhosa e se saiu: "O inferno é aqui mesmo. Vá brincar!"

A verdade é algo peculiar. Você pode tentar escondê-la, mas ela sempre acaba voltando à tona. Fazemos de uma mentira a nossa verdade, para sobreviver. Tentamos esquecer. Até não ser mais possível. Não conhecemos nem metade dos mistérios do mundo. Somos andarilhos na escuridão.

O amor é igual a uma borboleta: quando você tenta pegá-la, ela foge, mas quando você está distraído, ela vem e pousa em você!

"Quand la mort est si belle,
Il est doux de mourir " (V.Hugo)
.....
Amemos! quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
...
Quero em teus lábios beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
...
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!

Em cada porto e despedida dessa vida esqueci meu coração batendo lá...

⁠Não comece uma luta se você não pode terminá-la.

A gente não tem como saber se vai dar certo. Talvez, lá adiante, haja uma mesa num restaurante, onde você mexerá o suco com o canudo, enquanto eu quebro uns palitos sobre o prato -- pequenas atividades às quais nos dedicaremos com inútil afinco, adiando o momento de dizer o que deve ser dito. Talvez, lá adiante: mas entre o silêncio que pode estar nos esperando então e o presente -- você acabou de sair da minha casa, seu cheiro ainda surge vez ou outra pelo quarto –, quem sabe não seremos felizes? Entre a concretude do beijo de cinco minutos atrás e a premonição do canudo girando no copo pode caber uma vida inteira. Ou duas.
Passos improvisados de tango e risadas, no corredor do meu apartamento. Uma festa cheia de amigos queridos, celebrando alguma coisa que não saberemos direito o que é, mas que deve ser celebrada. Abraços, borrachudos, a primeira visão de seu necessaire (para que tanto creme, meu Deus?!), respirações ofegantes, camarões, cafunés, banhos de mar – você me agarrando com as pernas e tapando o nariz, enquanto subimos e descemos com as ondas -- mãos dadas no cinema, uma poltrona verde e gorda comprada num antiquário, um tatu bola na grama de um sítio, algumas cidades domesticadas sob nossos pés, postais pregados com tachinhas no mural da cozinha e garrafas vazias num canto da área de serviço. Então, numa manhã, enquanto leio o jornal, te verei escovando os dentes e andando pela casa, dessa maneira aplicada e displicente que você tem de escovar os dentes e andar ao mesmo tempo e saberei, com a grandiosa certeza que surge das pequenas descobertas, que sou feliz.
Talvez, céus nublados e pancadas esparsas nos esperem mais adiante. Silêncios onde deveria haver palavras, palavras onde poderia haver carinho, batidas de frente, gritos até. Depois faremos as pazes. Ou não?
Tudo que sabemos agora é que eu te quero, você me quer e temos todo o tempo e o espaço diante de nossos narizes para fazer disso o melhor que pudermos. Se tivermos cuidado e sorte – sobretudo, talvez, sorte -- quem sabe, dê certo? Não é fácil. Tampouco impossível. E se existe essa centelha quase palpável, essa esperança intensa que chamamos de amor, então não há nada mais sensato a fazer do que soltarmos as mãos dos trapézios, perdermos a frágil segurança de nossas solidões e nos enlaçarmos em pleno ar. Talvez nos esborrachemos. Talvez saiamos voando. Não temos como saber se vai dar certo -- o verdadeiro encontro só se dá ao tirarmos os pés do chão --, mas a vida não tem nenhum sentido se não for para dar o salto.

- Estou me sentindo estranho hoje...
- Por que?
- Sei lá, hoje acordei com vontade de tudo que, com muito esforço, eu deixei de gostar...
- Cigarros? (risos)
- Também!
- Do que mais?
- Você.

Não se pode entender a intensidade que possui a saudade até o momento em que senti-la, e quando senti-la, será tarde demais pra entender alguma coisa.

Le pido a la Luna

No importa dónde estás ni lo que estés haciendo en este momento.
Lo que importa es que sepas que cada instante de mi vida he pensado en ti, que aun sin conocerte, cada paso en mi camino ha sido para llegar a ti, y cada mañana abro los ojos con la esperanza de encontrarte.
Tarde o temprano llegarás.
Y cada noche le pido a la Luna que te guíe por la vida, para que llegues pronto por mí.
No importa qué has vivido antes de mí, lo que importa es que, aun sin conocermos, el amor ya existe en mí, que mis lágrimas por fin llegarán a su objetivo, porque sólo com saber que existes, tú me haces vivir.
Y cada lágrima y cada golpe por fin tendrán sentido, porque volvería a recorrer el mismo camino si fuera para llegar a ti.

Que eu saiba puxar lá do fundo do baú o jeito de sorrir pros “não” da vida.

“Se o seu fundamento é o mesmo que o meu, lá na frente a gente se encontra.”

AS VERDADES

O que mais sofremos no mundo:
Não é a dificuldade.
É o desânimo em superá-la.
Não é a provação.
É o desespero diante do sofrimento
Não é a doença.
É o pavor de recebê-la
Não é o parente infeliz.
É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso.
É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão.
É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez.
É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria.
É o orgulho ferido.
Não é a tentação.
É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo.
É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber que,
na solução de qualquer problema,
o pior problema é a carga de aflição que criamos,
desenvolvemos e sustentamos contra nós mesmos.

Não perca seu tempo olhando para trás, não é pra lá que você vai!

Sei lá. Que o dia amanhece. Que a noite acabe. Que tudo isso termine. Qualquer coisa

Seja lá o que você fizer, seja bom nisso.

Às vezes eu tenho medo do meu coração, de sua constante fome por seja lá o que ele queira.

Poe (cantora)

Nota: O pensamento é erroneamente atribuído a Edgar Allan Poe. Ele pertence, na verdade, a cantora e compositora estadunidense Annie Decatur Danielewski, mais conhecida pelo nome artístico Poe. O trecho pertence a música Terrified Heart, do álbum "Haunted", lançado em 2000.

...Mais

Se o destino te lança uma faca, há duas maneiras de apanhá-la: pela lâmina ou pelo cabo.

Por que eu preciso morar em grandes cidades, viver desesperado dentro de um carro para lá e para cá, restringir imensamente o meu tempo de convivência com as pessoas de quem eu gosto, reduzir o meu ócio criativo para ficar num lugar onde vão me oferecer apenas e tão-somente dinheiro?

Gostaria de fazê-la sentir (e não só ela, mas todo mundo) que não preciso de ninguém. Mas não adianta: um dos meu males é ter medo de magoar as pessoas.
Não precisar de ninguém... E há pouco me queixava de solidão. Eu não me entendo mesmo.
(Limite Branco)