Dia Nacional do teatro
O funcionalismo público é como um sistema de catracas sem a maioria dos dentes. Não gira por si só e não permite o todo girar. Precise de um serviço público que você vai entender. É a catraca banguela.
Confinada, sob quarentena, a civilização será salva, em Pirapora, pelas marmitarias, pratos executivos, pizzas, açaís e fast foods delivery. Lave as mãos, não esqueça do álcool em gel, do disque-cerveja e chopp...
A incerteza de um futuro repleto de alegrias nos transforma em pessoas egoístas no presente. É a pandemia 2020, marcada pelos resultados do nosso passado fracassado.
Somos organismos oriundos da mesma partícula. Pensamos e agimos, em geral, da mesma forma. Qualquer que seja o ponto de vista analizado, no fim queremos o mesmo. Ganhar muito dinheiro trabalhando pouco. Ter uma boa casa para morar e um bom carro para passear. Desfrutar de boas bebidas para sobrevoar além do horizonte palpável. Por fim e não menos importante, extrair um pouco dos prazeres da carne. Mesmo que para isso, as vezes tenhamos que seguir carreira solo.
Sinto as vezes os sintomas da realidade, não é nada fácil. No momento seguinte uma leve sensação de euforia. Olho pela janela e vejo quanto o tempo passou. E me deixou aqui dentro de mim sem saber que se aproximava cada dia mais o fim. As vezes me sento no passeio da avenida central esperando que alguém passe e me mostre uma solução para todos os problemas da vida. Sem nenhum sentindo me alegro ao ver um senhor passando e sorrindo. Talves ali naquele sorriso esteja realmente a solução de tudo que busco, mesmo sabendo que as vezes isso tudo é somente uma questão de tempo. Não consigo entender como o tempo que passa tão rápido demora tanto pra passar aqui do lado de dentro. Incoerente mesmo e ver que só as vezes sinto os sintomas da realidade e uma enorme necessidade de me sentir vivo
Já fazia um tempo e de um tempo pra cá , tudo mudou rápido demais mesmo assim sempre correndo atrás, o vento que sopra do outro lado do rio ,bem frio me recorda um tempo atrás onde tudo era bom demais sem saber que aquela cena acaba o som do vento traZ a lembrança do tempo de muleque onde era mais fácil se sentir vivo, tudo isso do outro lado do rio.
Não queria ser aquele cometa que caiu aleatoriamente perto de você pra te dar direito a realizar um desejo. Eu quero ser a estrela escolhida a dedo para brilhar por ti quando sentir que seu desejo está oculto em meio a escuridão.
Tolerar bandidos e seus crimes os tornam criminosos sem almas, sem compaixão. Tudo podem e nada pagam por seus feitos.
Entre o Amor e a dor há um estreito caminho onde os atos e decisões de uma pessoa poderá causar imensa dor que atingirá até a Alma da outra.
Os poderes são independentes e harmônicos entre si, dizia a Constituição.
Isso porque o Presidente destinava verbas para emendas, os Parlamentares aprovavam e o Judiciário não manifestava institucionalidade. Todos embolsavavam. Agora a teta secou e tudo do executivo é barrado, seja no legislativo ou no judiciário. Alguém não enxergou isso ainda?
Folia da vida
A vida é uma folia
uma alegria tão passageira
eu vou cantar a noite inteira
o sol não vai aparecer.
Não vou deixar você partir
pois com você quero curtir
a liberdade de um novo dia
Vem, vamos brincar
aproveitar o bom da vida
o que passou deixar pra lá
não pense mais em despedida.
O HOMEM DO RIO
Eu não quero ser Caetano,
não sou o gênio imitador
sou como sou
homem que entra no rio
e se transforma
em tantas formas de existir.
eu não quero ser Heráclito
pré-socrático ou Platão
eu sou a soma de todos eles.
Poetas são como são
puros e controversos
sem contradição.
Eu não quero ser Caetano
contudo sou Gil-berto sou João
sou Tom Zé, sou Tom Jobim
você nunca ouviu falar de mim?
Primeiro, o clima mudou. Os negacionistas sabiam o motivo, mas nos sentenciaram com mentiras. A guerra deixou a Terra ainda mais quente. O gelo derreteu e todas as espécies chegaram ao fim. Então, cientistas tentaram esfriar a Terra para reverter o dano que tinham semeado. Mas, em vez disso, a congelaram até seu núcleo.