Kim Mc Milen
Opa, Aqui tu vai ser humilhado, quebrado, esmagado, porque tu e fraco, então já pode ir embora, pq aqui, se algm me ver, o show lota, e tu, Nada, Porque tu não e nada, nem famoso, e nem boa na rima, vai pra casa, Porque tu já perdeu!
Aqui, tu vai ser humilado, mas comigo, tu vai ser mais ainda, tu nem vai a escola, a faculdade, só reprova, tu só erra tudo, em casa tu e pior ainda, toma uma chinelada dos seus pais, tu deve ser um cara que passa vergonha em casa, e deve ser o que e o considerado o pior da casa e da familia
''Essa Canção
Optei por uma vida de mediocridade e por consequência disso fui massacrado pela sociedade.
''Quando ele passa
Quando você aqui passa
Coração dispara
Sorriso escancara
Mente não destrava
As palavras até trava
Percebes minha trava
E dá uma risada
Dias de glória só chegam depois de uma guerra, e quem não te abandona na batalha é quem vai estar contigo no topo, celebrando.
No momento do sucesso, vai ter um monte de interesseiros dizendo que te ama, mas só vai ficar contigo quem não te larga quando o bicho pega e você não tem nada pra dar.
Fica ligado!
Eu pensei, sei lá
A gente podia se ver, se pá
Não sei bem, só ali conversar
Se rolar, a gente pula pra parte de se casar
Eu ouvi amém, e eu achava que eu era de gelo
E que o meu coração era pedra
Sua fragilidade tem força
Pois de alguma forma me quebra
Eu devo pra ele ser honesto comigo mesmo. Na verdade eu devo pra mim mesmo, ser honesto comigo, e todo mundo devia ser honesto consigo mesmo antes de mais nada e não perder seu tempo porque o tempo não volta, e tem gente que não vai voltar mais, e a gente precisa falar algumas coisas, né
Eles sempre vão falar de nós
Vão ter vários pra te ver cair
Não adianta ser o mais veloz
Se não sabe nem pra onde ir
**Melancolia Silente**
Há dias em que o mundo parece parar,
Como se o tempo fosse feito de sombra.
A luz do sol não consegue clarear,
E a alma se perde na noite que assombra.
O peso invisível nos prende ao chão,
Passos lentos, quase sem direção.
Lembranças vêm como ondas do mar,
Tragando o agora, deixando escuridão.
No silêncio, ouvimos o eco da dor,
Uma melodia triste, mas tão nossa.
Não há quem possa explicar esse amor,
Que carregamos, mesmo quando nos assopra.
Mas nessa tristeza também há beleza,
Um convite ao fundo de quem se é.
Pois quem conhece a melancolia e a reza,
Descobre que a vida é mais do que se vê.
A lágrima cai, mas também faz brotar,
Uma flor singela, um novo olhar.
**Força e Caminho**
No topo da montanha, o vento sopra,
Dizendo verdades que a vida ensina.
"Deus morreu", falou um homem à sombra,
Mas dentro de nós nasce uma luz divina.
Não busque fora o que podes encontrar,
Dentro de ti há força e razão.
Cada queda é pra aprender a voar,
Cada dor traz nova direção.
Seja quem dança sob seu próprio céu,
Quem faz seu caminho sem medo de errar.
O peso da vida? Carregue com zelo,
Pois só assim pode-se transformar.
Olhe pra frente, siga teu chão,
A vida é feita no ir e vir.
Não temas o abismo nem a solidão,
Pois quem enfrenta aprende a surgir.
1.
Ela tinha olhos que carregavam o peso do mundo,
como se o sofrimento alheio fosse seu destino.
Falava baixo, mas sua voz perfurava,
cada palavra parecia confessar um crime invisível.
Ela amava como quem expia uma culpa,
e odiava com a mesma intensidade.
Nos gestos, havia uma busca constante,
uma sede que o tempo jamais saciaria.
Ela não era santa nem demônio,
mas algo entre os dois:
uma alma queimada pela própria luz,
vagando entre as sombras.
2.
A mulher sentada no canto da sala
era um labirinto sem saída.
Cada ruga no rosto era uma estrada,
cada sorriso, uma armadilha.
Ela me olhava como se soubesse
todas as verdades que eu queria esconder.
E, mesmo assim, seu olhar não era de julgamento,
mas de piedade.
“Você não entende,” disse ela,
“as mulheres carregam o fardo da humanidade.
Enquanto vocês se perdem na glória ou na desgraça,
nós suportamos o silêncio.”
3.
Ela rezava todas as noites,
mas suas preces não eram de fé.
Eram súplicas desesperadas,
gritos abafados de uma alma cansada.
Os ícones na parede testemunhavam sua luta,
mas nunca respondiam.
Ela era Maria e Eva ao mesmo tempo:
mãe da dor, cúmplice do pecado.
E, no fundo, sabia que a redenção
nunca chegaria para almas como a dela.
Ainda assim, rezava.
Porque o silêncio seria pior.
4.
Ela era a personificação do dilema,
uma luta constante entre a virtude e o desejo.
A fragilidade do corpo contrastava
com a força do espírito.
Em suas mãos, a bondade parecia cruel,
e o amor era sempre um fardo.
“Não há alegria sem dor,” disse ela,
“e talvez nem a dor seja verdadeira.”
Eu tentei amá-la, mas era inútil.
Ela pertencia a um mundo
onde o amor era sempre uma tragédia,
nunca uma bênção.
5.
Havia algo de eterno nela,
como se seu rosto fosse uma lembrança
de todos os sonhos que nunca realizei.
Mas o eterno, percebi, também cansa.
Ela falava em enigmas,
como quem carrega a sabedoria
de vidas que nunca viveu.
Mas seu riso era uma mentira.
No fundo, ela queria ser mortal,
queria sentir o peso das escolhas comuns.
Mas o destino nunca foi justo com mulheres como ela.
Então, ela continuava sorrindo.
CAPOEIRA
Na roda o berimbau entoa,
um canto forte, cheio de axé,
e os corpos bailam, giram e voam,
num jogo vivo, de corpo e fé.
A ginga leve, o corpo atento,
a dança-luta, cheia de cor,
um golpe firme, no contratempo,
é o balanço, é ritmo e amor.
No chão da roda, a alma se expressa,
capoeira é arte, é tradição,
herança viva, força que avança,
raiz profunda do nosso chão.
Da senzala à liberdade,
seus passos contam o que ficou,
capoeira, dança de saudade,
de um povo forte que se libertou.
SOL E CHUVA
No horizonte, o sol se ergue,
seus raios dançam sobre a terra,
a vida desperta, cores se intensificam.
Mas a chuva, em sua sabedoria,
desce suave, alimenta as raízes,
traz frescor, renova o ar.
Doce contraste entre luz e sombra,
um abraço de opostos,
onde a vida se equilibra,
e a esperança floresce em cada gota.
GUERRA
Eles querem guerra,
como quem busca um espelho,
procurando no caos o reflexo de si mesmos.
Querem o ruído das explosões
para calar as vozes que insistem em ser.
Eles erguem bandeiras
e as cravam em terras alheias,
como se o mundo fosse uma mesa vazia
esperando pelo banquete do poder.
Mas esquecem que o solo sangra,
que a terra se parte e os corpos caem.
Na ânsia de conquistar,
eles destroem
sem ver que no fim,
o que resta é silêncio
e cinzas.
