Novembro azul
Potentosa a lua cheia vigiando minha volta.
Um luzeiro na cor amarelada das lamparinas projetava contornos nas árvores e na beirada da pedreira.
Meu pensar naufragava nos desesperos passados.
A vacaria magra parindo um fim de seca amargo e difícil.
Atinei no capim de palmo brotado no sereno e falei pra dentro:
há de chover,
novembro já vem colorir de esperança essas bandas dos gerais.
Firmei meus olhos:
a D20 mastigava vagarosamente os poucos quilômetros faltantes. Já era quase em casa.
"SER PROFESSOR É:
Construir em terra firme;
Caminhar sem pisar nas pessoas;
Começar ainda que a idade não permita;
Trabalhar com os recursos disponíveis;
Usar os métodos e meios adequados;
Entender e avaliar as habilidades dos estudantes;
Humildade, coragem, determinação e receber os salários mais absurdos do mundo;
Participar em marchas, as vezes de forma obrigatória sob a pena de ser punido;
Falar sozinho, resmungando o atraso salarial e com muitas dívidas por pagar;
Dar aulas ao ar lento;
Utilizar quadros inapropriados;
Adquirir tuberculose;
Jurar a bandeira e trabalhar onde o acesso não é facilitado;
Sair de casa às 5h00 e regressar as 23h...;
Sair de segunda a sexta feira de casa e regressar no final de semana para ficar 24 horas com a família;
Dar aulas de Química, Física, Biologia, etc., sem os laboratórios;
Superação diária.
SER PROFESSOR É ISTO E MUITO MAIS..."
A violência contra a mulher não se trata apenas de um problema social e jurídico, mas também de saúde pública em que agressões sobrepostas e acumuladas, dependendo de sua gravidade e continuidade, podem ocasionar distúrbios mentais, afetivo-emocionais, problemas de incapacidade física, muitas vezes com danos irreversíveis.
O Dia da Consciência Negra é um dia para refletirmos sobre as lutas e as batalhas de um povo corajoso que não desistiu da guerra e que até hoje tem que lutar contra a ignorância, o racismo, o preconceito e a falta de visão dos que não enxergam além do seu próprio conceito limitado. Falta-lhes humanidade e isso os torna pequenos, porque o caráter é a única coisa que nos engrandece...
Todos nós temos o mesmo coração, todos fomos criados pelas mãos de Deus, todos temos nossas alegrias e também nossas dores, todos somos iguais, apesar das nossas diferenças, porque a essência do que somos vêm de Deus. Por isso, não há cor da pele, cor dos olhos ou dos cabelos que possa esconder a maior verdade: não há ninguém inferior quando pensamos em vidas humanas, estamos todos no mesmo patamar. Temos que aprender a nos respeitar, espalhando o amor que Deus nos ensinou e amando ao próximo independente de suas particularidades. Todos nós temos a maior beleza que existe: a de ser quem somos.
Assim, o racismo é uma arma da ignorância. Devemos usar a arma da sabedoria, capaz de promover a paz e o respeito: a arma do amor, essa vence qualquer guerra!
Há muito tempo observo que a atenção e o humor das pessoas variam conforme o bolso. Início do mês, estão sempre alegres e cordiais, meio do mês começam a se calarem, e fim do mês não dão nem as caras, simplesmente somem. E o meu huMoR quase sempre varia em relação a isso, ou seja, a elas. Hoje é segunda-feira, 28 de novembro de 2021, final do mês🙄
Bati um papo com meu futuro, ele me pediu para manter o foco nele.
Esquecer o "mala sem alça" do passado e também aqueles que fizeram uma fama não muito boa a meu respeito.
Ele me ensinou que o desprezo dói mais que as balas q atingiram inocentes dentro de mim.
Os sofrimentos da miséria que trouxeram tantas para morarem comigo.
E é por eu ser grande e forte que hoje comemoram meu dia.
Salve eu, sou a senhora: Faculdade FAVELA
Se algumas palavras,fugidias,insistirem em não querer-me não ficarei aborrecido: talvez não mereçam meus dizeres.
As palavras sentem a minha falta e me procuram. - Quando não as acho.
Então as escrevo depressa, antes de esquecer-las.
Há palavras para todos os gostos vivendo por aí,resistindo ao tempo; precisando ser lembradas por nós. - Desejando ser caçadas,vistas,coletadas, ditas ou não.
O dia inteiro as pessoas iam buscar a vida, e lá de casa ouvíamos o barulho da água da biquinha caindo nas vasilhas (01.11.17).
Não é preciso ouvir o grito de socorro da fome-oculta, do corpo e da alma, para atendermos suas reais necessidades (03.11.17).
