"A troca da Roda" Bertolt Brecht
Bom dia
Raça de víboras, como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois a boca fala do que está cheio o coração.
Mateus 12:34
Que você fique atento aqueles que falam de amor e de Deus, mas que pregam o ódio e o preconceito.
As víboras são muitas; como uma macieira não dará uva, do ovo de uma víbora não sairá coisa boa.
Que a gente preste atenção nas palavras de nossos dirigentes, de nossos políticos e nossos líderes religiosos.
Muitos falam de amor, e querem o próximo morto.
Muitos falam de igualdade, mas falam de racismo descaradamente.
Muitos se dizem religiosos, e apoiam a maldade.
Que a gente perceba que as víboras têm na maioria das vezes o carisma e algumas até a oratória para seduzir. Que você fique atento sempre.
Que os esquecidos não se apeguem apenas a uma palavra, mas a toda a oratória e saiba se afinar aos amigos de luz.
Axé
AZ
01.04.2022
Meus 34 anos de casamento
Falar o quê?
Só sei que falar não significa tudo
Não expressa a nossa real relação
Então... Dizer o quê?...
Tudo o que eu mencionar
Perde o gosto refinado da nossa união
E aí?... O que vou comunicar?...
Deixar ecoar pelos quatro ventos
Para realçar toda a beleza
Da nossa união
Unidade
Relação...
_ Poxa!... São só 38 anos
_ Rapaz!... Passou rapidinho!...
E tudo gostozinho kkk
Com gostinho de quero mais...
Bom ter você comigo
De nossas sementes: belos frutos
Saborosos, doces e deliciosos
Que seja sempre assim
Pois no infinito estaremos
JuntinhosGrudadinhosAmassadinhos
Em nosso ninho de Amor.
Gratidão pelos 34 anos
De casamento
Muitas kkkk não teriam aturado
Esse Maluco por você
Pela sua Beleza de natureza e coração
E assim vemos andando
Caminhando e seguindo a nossa evolução
Gratidão pela sua existência em minha vida
Meu amorzinho
Muita paz em nossos corações
Em meios aos teus dedos, tinha-se meus cabelos e tudo o que restou agora foram apenas o anseio e a saudade.
Dizem que o amor acaba, termina. Mas não é verdade. Nada acaba, tudo muda, transforma… Depois da nossa fuga de casa, vem o nosso medo, vem a nossa coragem, vem o salto sem rede… Vi você indo embora, sendo levada de diferentes formas, tantas e tantas vezes. E depois vi você voltando… O que tinha sido vivido, o que tinha ficado para trás, era parte de uma mesma história, de uma mesma vida, de um mesmo sentimento… o amor. E foi então que eu vi nós dois juntos rompendo fronteiras. Do outro lado da fronteira, que sem perceber que nos já tínhamos cruzados.. do lado de cá, dois adultos maduros finalmente libertos daquele fardo pesado.. E agora podemos viver!
Incapaz de perceber a sua forma, eu encontro você ao meu redor. Sua presença enche meus olhos com o seu amor. Isso torna o meu coração modesto, pois você está em todos os lugares.
A boca fala do que o coração está cheio, mas as vezes não encontramos palavras para novos sentimentos que o coração ainda não compreende.
Ricardo Dih Ribeiro
Eu digo seu nome em todas as minhas orações. Se há algum outro jeito de provar o quanto te amo, juro que não conheço.
Ana minha irmãzinha… Continuo com febre em Gramado, é o quinto dia já sem ver a Julia, com o Rodrigo sozinho, coitado, tendo que se virar, mas mesmo assim de algum modo eu fico tranquila, pois não pode existir nesse mundo um pai melhor pra ela, não que ele saiba tudo, ao contrário, tem tanta coisa que ele não sabe, toda hora ele escreve ou liga querendo saber como dá o banho, como dá a sopa, como tratar a assadura, como botar pra arrotar; mas mesmo sem saber tanta coisa, ele sabe o principal… que é amar a filha acima de tudo, e se comprometer com esse amor.
Como é que se faz uma festa sem você Ana? Eu me fiz essa pergunta enquanto preparava os doces, entregava os convites, enchia os balões de gás, inventava as brincadeiras. Como é que se dá uma festa sem você minha irmã? A resposta é simples: Não se dá, pois você esteve ao nosso lado o tempo todo, em cada sorriso da Julia, em cada criança correndo cheia de vida, em cada laço colorido de presente que chegava prometendo uma surpresa boa.
Essa festa serviu para comemorar, mais que tudo, a sua coragem em ter presenteado esse mundo com a Julia.
Essa festa foi uma homenagem á sua vida… a vida que brinca, que sorri, ta cada dia mais linda, mais doce, mais parecida com você.
A Julia deu seus primeiros passos dois messes depois de completar um ano de idade, em uma quinta-feira de céu azul no meio do parque, ela me olhou espantada como se não acreditasse no que tinha acabado de acontecer.
A Julia teve a sorte de ter algo que nós duas não tivemos Ana… um Pai! Um pai maravilhoso, que apesar da correria entre a faculdade e o trabalho fez questão de estar presente no primeiro dia de aula da filha.
Ontem foi a primeira festa Junina. A vovó fez questão de encomendar o vestidinho dela sob medida. E você sabe que eu não sou de contar vantagem, mas a Julia era a caipirinha mais linda da festa, sem brincadeira, todo mundo se virava pra olhar.
Nos últimos tempos Ana, a Julia deu pra me chamar de mãe, que me deixou triste e feliz ao mesmo tempo, mas principalmente confusa. O Rodrigo e eu fomos até uma psicologa que disse que era pra gente deixar, mas sempre explicando que ela tem uma mãe de verdade e outra mãe de criação, e que as duas amam ela pra valer.
Dizem que na vida a gente se acostuma com tudo… Não é verdade! Anos se passaram e eu não me acostumei. Ninguém esquece uma saudade, nem substitui um amor. Nessas datas então, como eu poderia não me lembrar.
Ainda sim no aniversário da Julia eu sabia que era eu quem estava recebendo o melhor presente… um presente de uma irmã tão generosa, que antes de ir embora deixou uma parte dela comigo, pra que eu nunca me sentisse sozinha, para que a saudade não me matasse.
Posso sempre morrer por amor, mas jamais poderei permitirei morrer um dia pela ausência dele.
Ricardo Dih Ribeiro
Porque a lágrima não tem cor? Enquanto chorava, me pus a pensar. Se fosse vermelha como sangue, As minhas vestes poderiam manchar. Se a lágrima fosse amarela, A cor da alegria, Expressar tristeza Jamais poderia Se fosse azul, A cor da serenidade, Eu não choraria jamais. Seria só tranquilidade. Se fosse branca, Como pétalas de rosas, Não seriam lágrimas... Mas pérolas preciosas. Ainda mais uma vez Fiquei me questionando... Porque a lágrima não tem cor? Se ela fosse preta Só expressaria o horror? Porque será que a lágrima não tem cor? A lágrima não tem cor... Porque nem sempre exprime dor. E se ela fosse roxa, como poderia Expressar a alegria? As lágrimas não têm cor Porque são expressões da alma Quando o espírito está chorando O coração diz: tenha calma! Se a lágrima tivesse cor Deveria ter a cor do amor Ou mesmo a cor da paixão Que as vezes invade o coração. Ou talvez a cor da tristeza Que abala a alma e tira a calma Mas faz em meu ser uma limpeza. Se a lágrima tivesse cor Poderia ser vermelha como o sangue. A lágrima não tem cor. Porque ela nos aproxima do nosso Criador. Se a lágrima tivesse cor Eu só iria chorar de alegria. Mas, e a lágrima da saudade? De que cor ela seria? E a lágrima da decepção, De que cor seria então? Se a lágrima tivesse cor Deveria ter a cor de um brilhante Como a lágrima é preciosa Deus deu-lhe a cor do diamante.
“Dizem que o amor acaba, termina. Mas não é verdade. Nada acaba, tudo muda, transforma… Depois da nossa fuga de casa, vem o nosso medo, vem a nossa coragem, vem o salto sem rede… Vi você indo embora, sendo levada de diferentes formas, tantas e tantas vezes. E depois vi você voltando… O que tinha sido vivido, o que tinha ficado para trás, era parte de uma mesma história, de uma mesma vida, de um mesmo sentimento… o amor. E foi então que eu vi nós dois juntos rompendo fronteiras”
