Jean la bruyère

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SONETO DE PERDÃO

Meu amor, peço-te: não fiques triste
Se algum mal, porventura, te fizer
Pois nosso sentimento me persiste
E perdurará haja o que houver

Meu amor, vem cá: dê-me tua mão
Pensa: se o mal que foi-te cometido
Foi, por mim, feito a ti despercebido
Não sou, por fim, digno do teu perdão?

Quem ama sabe, sim, que sofre e morre
Sabe também que vive à redenção
Assim que vive, e morre, quem se entrega

Se nada vale a vida que decorre
Sem teu perdão, (oh!, dor que me carrega)
Diz-me, então: de que vale amar em vão?

Surra

Quando a solidão
Espanca
Sangro poemas

Saudade

Dizem que o vazio
É algo sem preenchimento.
Discordo,
Pois a saudade
É um vazio que nos preenche.

Nó(s)

Minha vida
É feita de nós
Por favor
Não nos desamarre

Ponto de encontro

Só te vejo em meus sonhos
É por isso que,
A todo instante,
Fecho meus olhos
Pois sei que,
Entre um sonho ou outro,
Ainda verei teu rosto

Otimismo

O mundo
Não vai mudar
A escolha é sua:
Vai sorrir
Ou vai chorar?

Troque o verbo

Nem tudo precisa
TER sentido
Apenas
SER

Bomba atômica

Saudade é bomba
Que explode no peito
E cai do olho

Sonhador

Já é hora de dormir
E eu deveria estar deitado
Mas não sei se sonho mais
Quando durmo
Ou quando estou acordado

Olhos claros

Ela tem
Os olhos claros
Mas nada rasos
Olhar profundo
É pequena
Porém, maior
Que este
Grande mundo

Betoneira

As lágrimas
Que não caem para fora
Caem para dentro
E nos deixam duros
Igual cimento

Dor de amor

Amor não sofrido
É sentimento
Não vivido

Febre

Se fosse uma doença
(Supondo que não seja)
O principal sintoma do amor
Seria a febre:
Aquece por fora
Esfria por dentro
Causa dor
No corpo e de cabeça
Dor que eu aguento
Até me contento
Mas há quem se queime
E quem nem se aqueça

O porquê

Chamam de amor
O porquê
Dos sorrisos bobos
Os meus
Chamo de você

Achei!

Encontrei em você
Um pouco do que já tinha
E tudo que me faltava.

Poesia

Quando não existir mais poesia
Só restará pó e azia.

O desenvolvimento, nunca virá ao nosso encontro a não ser que cada um de nós tome iniciativa de ir ao seu encontro e busca-lo.

0 que o homem perde pelo contrato social é a liberdade natural e um direito ilimitado a tudo que o tenta e pode alcançar; o que ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui.

Todo povo que, por sua posição, se acha na
alternativa entre o comércio ou a guerra, é em si mesmo débil.

Os usurpadores conduzem ou escolhem sempre esses tempos de perturbações para fazerem passar, graças ao espanto público, leis destruidoras que o povo não adotaria jamais em situação normal. A escolha do momento da instituição é um dos caracteres mais seguros pelos quais se pode distinguir a obra do legislador da obra do tirano.