Jean la bruyère
Admitir é um dos muitos caminhos pelo qual podemos chegar a algumas remissões, porém é preciso buscar novas condutas que nos levem a olhar para dentro de nós e reconhecer que o problema pode não estar nos outros. Novas atitudes nos mostrarão novos passos, o que representa deixar de ser para significar passar a ser, pois desta forma largaremos verdades egoistas e pequenas em troca de possibilidades que nos aproximem das alegrias, das harmonias, dos abraços e da paz. Por nossos abandonos nossos arrependimentos tem que ser honestos para receber abrigo e acalento, nossas confissões precisam ser compreendidas dentro do que é justo, e assim poderemos acreditar que as simples mudanças sempre trazem excelentes resultados. Quase sempre mediamos o abandono que causamos com justificativas sem sentido, e por isso tentamos mascarar nossa indiferença com ausência, e ao abandono chamaremos de falta de tempo para não ter que admitir a razão não nos pertence, pois é muito difícil abandonar as vaidades em nome de um bem maior. Então é notório perceber que a minha indiferença e o meu abandono são bem piores que qualquer ausência, pois provocam muito mais danos e causam mais sofrimentos, ausências são superáveis quando frutos de descuidos, mas quando nascem de indiferenças e abandonos raramente se convertem, pois neste caso faltam bons sentimentos. Não compartilhar, não dividir, não participar, não repartir são atitudes individuais que precisam de bastante coragem para termos firmeza em sustentar tais condutas, e infelizmente isso reflete nos outros nossa completa e sombria prepotência, pois mostra que nossa noção de falta, de pouco, de incompleto, de insuficiente, de metade, de necessidade se limita ao nosso profundo desconhecimento de generosidade, visto que quando desprezamos a dor alheia, em qualquer tamanho, significa que nossa existência se resume à mesquinha e fragílima certeza de que o universo somos nós.
John Pablo de La Mancha
Quando pensamos em ausências nem sempre isso pode significar uma perda, às vezes é melhor continuar a luta sem algumas expectativas, pois mais à frente saberemos que este foi o melhor caminho. Ao longo de nossa existência encontraremos diferentes pessoas com diferentes ensinamentos, diferentes sentimentos e diferentes verdades, filtrar o bem e o mal é árdua tarefa que devemos fazer constantemente, para saber por quem e por quê temos que nos esforçar. Os caminhos das verdades é por onde devemos nos guiar para seguir em frente, as bondades são partes do caráter que devemos cultivar e praticar, em nosso pensamento a paz tem que reinar e preencher os vazios das maledicências, para que o amor ao próximo cresça e se multiplique. Jamais podemos esquecer que toda vez que amanhece é mais uma chance que nos é concedida para escolher fazer o certo ou o errado, mas para tanto é preciso ccompreender a mínima noção das consequências. A vida tem inúmeros significados e sentidos, a depender do que fazemos, como fazemos, para quê fazemos e por quem. Quando lutamos internamente para nos corrigir estamos em busca de nos redimir diante dé quem magoamos, quando praticamos a retidão estamos em busca de nos compadecer com os sofrimentos fora de nós, quando nos empenhamos em proporcionar alivios e felicidades a quem precisa estamos à procura da satisfação coletiva. Fazer o simples e com dedicação às nossas crenças, com respeito à nossa fé, com discernimento e cautela ao que é nocivo, fortalece cada vez mais nossos corações para que nossos valores morais e espirituais não sejam frágeis nem em vão. Devemos ter obediência e respeito ao que mostramos como fonte de direção de nossas atitudes, pois falar e fazer não podem andar por caminhos diferentes, pois são completudes inseparáveis.
John Pablo de La Mancha
Ao longo da vida enfrentamos inúmeras adversidades, e cabe a nós permitirmos que elas nos ensinem ou que nos contaminem de amarguras e tristezas. Não dê importância demais aos conflitos, às vaidades, aos rancores, às mágoas sem que mereçam, pois, às vezes, deixamos de dar o minimo de atenção às pessoas e suas dores por acreditarmos que os outros não importam. De uma forma ou de outra as experiências vivenciais nos mostram aprendizados que podem nos melhorar, mas certos egoísmos nos prendem à realidades que criamos somente para não dar razão ao outro, e reconhecer nossa arrogância. A postura de se importar com as pessoas nos sugere uma forma de bondade que supera a indiferença e preenche vazios que nos angustiam, e olhar para as necessidades do outro não significa que será recíproco, pois não se trata de uma troca ou uma expectativa, se trata de maturidade, de desprendimento, renúncias é doação. Quem escolhe viver nos dramas das suas mediocridades jamais fará algo importante para si e para os outros, pois se perde dedicando tempo para maldizer quem está se esforçando para fazer. Procure não se importar à exaustão com tantos problemas, encontre a medida de cada um, e pratique a bondade para as pessoas, pois corações bons e mentes em paz não dão espaços para sofrimentos. Existem diferentes maneiras de importâncias em nossa vida que nos permitem progredir em todos os sentidos, e compreender as razões que se manifestam a favor das boas e cativantes mudanças é descobrir que podemos permitir que as pessoas que amamos recebam o conforto de nossos abraços e sorrisos, que aproveitem o tempo e a coragem de nossas decisões, que se sintam importantes e amadas em nossas vidas, e saibam que não há prioridade maior do que elas.
John Pablo de La Mancha
Os caminhos que escolhemos para, de alguma forma, sermos felizes não é uma conquista isolada onde sou responsável por absolutamente tudo. Desenvolver o sentido de compartilhar define, em muito, nossa forma de pensar e agir, e isso nos leva a descobertas sobre o inestimável valor dos afetos e da amizade para com todos à nossa volta, mesmo que não sejam do nosso convívio, pois, às vezes, o óbvio causa irreparáveis decepções. É importante termos convicção sobre que tipo de cumplicidade queremos repartir com as pessoas, de que maneira queremos compreender e ser compreendidos diante dos constantes desafios das diferentes situações que a vida nos mostra, seja na satisfação das alegrias ou nos pesares dos sofrimentos. Jamais devemos nos prender às definições do que nos cobram injustamente ou nos impõem sem merecimento, é preciso cristalizar na mente que felicidade não é uma forma fechada de verdades que não mudam e que tem de ser igual para todos. Sempre existirão desapercebidos gestos que podem transformar nossas certezas e nos mostrar que alguns erros podem ser corrigidos, outros reparados, e outros tantos evitados, mas para tanto é preciso se despir de todos os sentimentos e atitudes que causam mal a mim e aos outros, do contrário nunca poderei experimentar os benefícios da paz. Estar perto não é tarefa que se limita aos de dentro, àqueles cujos laços não são uma escolha, pois fraternidade, proteção, amizade, caridade e toda sorte de zelo e amor podem nascer do desconhecido e se fortalecer nas necessidades mais simples, e muitas vezes essa ligação ultrapassa a linha que separa a grandeza de espírito do sangue. Receber empatia não nos obriga a devolvê-la a quem nos oferece, contudo nos eleva ao universo das solidariedades e compadecimentos, e assim vamos multiplicando o que nos foi doado e filtrando com cuidado o que nos negaram, para evitar mágoas e arrependimentos. Nos conscientizarmos que os amparos podem vir por diversos caminhos nos dá a tranquilidade para compreender as pessoas e suas razões, sejam quais forem, assim como preferir fora da lógica nos permite escolher quem entra e quem sai. Então é muito bom observar honestidade, parceria, desprendimento, finalidade e os esforços para alimentar o bom viver e estreitar os laços que unem as boas intenções, se assim agirmos evitaremos sentimentos ruins e não seremos indiferentes a quem padece, pois ser uma pessoa boa não necessita da língua, e sim do coração.
John Pablo de La Mancha
Pensamentos e palavras nunca trazem vazios e sempre provocam circunstâncias para claros significados e proveitosas lições, pois elas sempre estão carregadas de bondades ou de indiferenças. Alguns discursos podem nos impressionar, e até nos comover pelas palavras que objetivam nos convencer a refletir sobre suas finalidades, porém devemos observar atentamente e comparar a grandeza do que ouvimos, e de quem ouvimos, com o que presenciamos. Às vezes a pompa apenas disfarça um sentido inexistente de renúncia, por isso devemos olhar para as miudezas, para os pequenos gestos, pois são eles que nos emocionam e nos marcam pela sinceridade, pela fé, pela humildade e preenchem os vazios do nosso coração, e completam a parte ausente que alguém sempre deixa. Quando nossas atitudes e palavras são desprovidas do mínimo de honestidade as intenções são vistas com desconfiança, porque a bondade que sai da boca nnunca deve ser diferente da que existe no coração, ambas não podem se contradizer sob pena de nos tornar pessoas de caráter duvidoso. Não é saudável permitir que os olhares das indiferenças nos afetem, nem que conversas inúteis desequilibrem nossas vidas, ou que certezas sem verdades destruam nossa paz, pois pessoas fúteis sempre estão cheias de si e vazias dos outros. A indiferença nos torna volúveis e superficiais, com sentimentos sem vida incapazes de nos transformar, a soberba esfria nosso coração e impede de nos enxergarmos, de nos reencontramos em algum momento de necessidade para renascermos, e isso nos tira a possibilidade de crescimento para alcançar um nível mais puro de conscientização. A maturidade está para todos, mas é preciso conhecê-la, aprendê-la e praticá-la antes de dizermos que somos maduros. Ela nos ensina que o silêncio é um barulho ensurdecedor para ouvidos egoístas e arrogantes, pois na essência de pessoas de vazias todos os sentimentos são ocos.
John Pablo de La Mancha
Eis que ao chegar o fim seremos nada diante de todos, para alguns seremos lembranças, para outros silêncio, mas nada mudará. Será o fim das vaidades, das soberbas, dos egoísmos, das empáfias e do arrogante jeito de ser e querer resolver a vida, será o fim da desigualdade, pois ficará muito claro que a superioridade será transformada em igualdade, sem qualquer exceção. Personalidade forte nada mais é do que um angustiante refúgio que escondemos das pessoas, onde alimentamos nossos demonios, é o sombrio lugar onde cultivamos nossas frustrações e recalques, e quando escolhemos, preferimos e permitimos que tome conta de nós, infelizmente é isso que moldará nosso caráter. Há quem tente justificar culpando o nascimento, outros dirão que é jeito, também dizem que é criação, é até pode ser que algumas dessas razões influenciem de alguma forma, porém ao ficarmos adultos e adquirirmos maturidades e clarezas escolhemos o que ser, como ser, como pensar e de quê forma agir. Se deixarmos nos manipular por nossos demônios nos limitaremos a sentimentos nocivos a nós e aos outros, o que nos levará sempre aos caminhos da incoerência, insensatez, aflição sem que possamos controlar nossos ímpetos. Ser proprietário da verdade não significa nada no universo das diferenças de pensamentos e atitudes, no máximo nossa verdade satisfaz a nós e agrada a quem manipulamos ou a quem, por falta de identidade própria, nos admira e aproveitamos para dominar e impor nossa vontade. Infelizmente são nestes contextos que nascem sentimentos destrutivos como a inveja, a cobiça maldosa, a arrogância, o desdém, as maledicências que são claros vestígios da falta de de amor e de esforço para mudar. As consequências do lado obscuro das pessoas são percebidas tardiamente, então devemos nos destacar pelo que fazemos de bom não pelo que desperta dúvidas sobre nossas intenções, pois para estarmos juntos, em qualquer luta, não é imprescindível que estejamos bem proximos, basta que estejamos do lado de dentro.
John Pablo de La Mancha
Às vezes pensamos exageradamente no que pode ruir nossos princípios, sejam eles justos ou não, e esquecemos de sentir, de conviver, de participar de unir. Precisamos de mais desprendimentos para compreender a importância da humildade como elemento de união que aproxima e fortalece, e extrai de cada palavra um sentido de companheirismo que possa aliviar as nossas necessidades ao tentarmos melhorar as aflições alheias. Também precisamos que as bondades nos ensinem, que as dificuldades nos orientem, que as experiências nos mudem para que possamos enxergar a vida fora do nosso universo, que quase sempre está repleto de egoísmos e julgamentos. De todos os caminhos, que nos conduzem ao ápice das boas transformações, o da humildade é o mais completo e realizador, pois nele está a essência das virtudes, o encanto da caridade e o coração da nossa espiritualidade, sem esses pilares nada poderemos erguer de bom, pois o orgulho é um dos sentimentos o que distância as pessoas, já a humildade as entrelaçam nas simplicidades das sábias escolhas. Tem momentos em que é preciso reconhecer em nossos pensamentos e atitudes a pequenez que nos paralisa a evolução, causando dores e dissabores que apenas exprimem a inconstância de nossas equivocadas certezas. De nada adiantará buscarmos ser novas pessoas se não corrigirmos nossas falhas, por menores que sejam, e o primeiro passo é sempre nos conscientizarmos que os ponteiros do relógio não giram para recuperar o tempo que perdemos, pois não corrigir nossas falhas é refazer os mesmos erros pelos mesmos motivos. Precisamos aprender que felicidade sem serenidade e harmonia não desenvolve nenhuma consciência de finalidade para der feliz, portanto não pode nos guiar pelos caminhos das mudanças, pois devemos nos convencer que as decisões que dão novos sentidos às nossas palavras e atitudes tem que habitar nosso espírito, para nos conceder a paz como forma definitiva de acreditar que sempre podemos ser pessoas evoluídas.
John Pablo de La Mancha
La Agenda Roja - Sofia Lundberg
Foram todos esses livros fantásticos os que me ensinaram muitas coisas sobre a vida e o mundo.
O amor sempre encontra caminho sempre que está destinado a acontecer.
Todo mundo tem um amor que nunca esquece (...) Alguém que se meteu e ali ficou.
Não há nada tão perfeito como o amor perdido.
Não será mais que tua alma.
O amor não entende de gênero(...) E não é o gênero que importa tampouco deveriam fazê-lo as pessoas.
O sol é o suficiente para iluminar teus dias, a chuva o suficiente para que aprecies o sol.
A alegria para fortalecer tua alma. E a dor é suficiente para que aprecie os pequenos momentos de felicidade e os encontros são suficientes para que possa dizer adeus de vez em quando.
– Por que é tão fácil falar com você?
– Talvez porque nossos corações estejam quebrados nos mesmos lugares.
Você fica em casa quase todo fim de semana. Não deveria estar se divertindo? Se apaixonar, talvez.
Posso morrer a qualquer momento. Então eu tenho que parar de sentir que preciso controlar tudo. Preciso parar de ter tanto medo, e tenho que parar de adiar as coisas.
Bom dia. Se Quisermos que reconheçam nossos acertos, não devemos transferir aos outros os nossos erros. É humilde e importante que façamos uma análise interna das nossas atitudes, omissões e condutas. É desonesto culpar os outros pelo que você deixou de fazer, enquanto pôde, alegando que não lhe permitiram ter feito. Então você justifica seus erros dizendo que não lhe compreenderam para se esquivar da culpa, pois quem não tem equilíbrio chama o outro de desequilibrado para não reconhecer suas inconsequências, e assim sempre culpará os outros pelos seus erros. Procurar nas pessoas atitudes erradas que você praticou é desviar de si a responsabilidade de ter feito bobagem, e pior que isso é permitir que o orgulho seja maior que a humildade. Nossas iniciativas produzem a leveza ou o peso de nossa consciência, assim como o coração carrega sua dor e seu desamparo, as injustas suspeitas sempre eescravizm a consciência culpada, e ouvidos maldosos colocam em cada palavra o veneno de seu pensamento. A razão sem ter razão é característica da mesquinharia dos soberbos, acreditam que guardam as verdades como protetores da inviolável moralidade, e agir assim os impedem de superar suas maldades. Por isso é prudente darmos a razão aos que querem possuí-la, pois é uma forma de esconderem suas amarguras e disfarçarem a sordidez de seus verdadeiros pensamentos. Quem não assume sua culpa, talvez seja para tentar se livrar daquilo que o perturba e o atormenta, pois quem insiste em culpar os outros, tende a se iludir, a mostrar e repetir para si e a todos que é incapaz de ser feliz.
John Pablo de La Mancha
Precisamos ter algumas clarezas na vida para que busquemos certezas que nos ensinem, nos iluminem e nos amadureçam, por isso temos que pensar o que queremos colher, para compreender o que precisamos plantar. Podemos separar as sementes, porém a colheita resulta do que escolhemos, pois plantar é decisão colher é resultado. Semear exige esforços e atitudes embasadas em finalidades honestas, temos que saber que entre o plantar e o colher há o regar e o esperar. Decidimos o tempo de plantar, mas a colheita não depende de nós, precisamos aguardar a maturação dos frutos, por isso temos que pensar bem sobre o quê, quando, como e porquê queremos plantar. A vida é simples, não há mistério, boas plantações dão boas colheitas. Se você joga sementes podres no solo estéril, rega com água contaminada na expectativa de colher frutos doces, então limpe seu coração e recomece o plantio.Temos que seguir alguns critérios e aos poucos descobriremos que cada etapa é uma experiência vivida, cada escolha de semente pode significar uma renúncia. As plantações nos proporcionam alimentação e, a vida é de igual forma devemos nos alimentar do que é bom, do que faz bem, do que faz crescer, do que se esparrama pelo espírito e faz germinar. Nossa vida é repleta de campos férteis, jardins coloridos, caminhos e estradas que refletem luz, e neles podemos escolher semear flores ou espinhos, mas lembre-se que a colheita vem da semeadura. Portanto, zele pela sua plantação, regue as sementes com amor e a mais simples sabedoria. E devemos aceitar o que colher com o mesmo sentimento que plantamos. Independente de más colheitas é preciso aprender a escolher as sementes para que gerem profundas e boas raízes. As flores de amanhã representarão as sementes do agora! Terão frondosas árvores os que escolherem lançar à terra boas sementes, e no momento justo elas florescerão. Amor, compaixão, perdão, caridade, amizade e todos os bons sentimentos são sementes, uns semeiam, outros colhem e todos germinam, flrorescem e cescem.
John Pablo de La Mancha