Camila heloíse
Lágrimas escorrem pelas curvas do meu rosto.
Seguro na mão, a rosa vermelha que um dia eu fui.
E luto, luto todos os dias para continuar sendo...
Mesmo não suportando o cotidiano, pois sou mulher de Áries!
Eu busco, eu tento, persisto e invento.
Pois sou o licor degustado com ardor.
Anel dourado no dedo e cheio de experiência.
Não todas, mas o suficiente para saber...
Que amar dói...
Mas também constrói.
Que amar alimenta...
Mas também pode matar.
Matar os sonhos...
Mas pode também ressuscitar, e dar um novo verso ao papel,
Que um dia foi escrito com muito amor e mel.
Corpo que se entrega e vive de teimosa a se entregar.
Que não se cansa de lutar.
E de intensa que é, busca ser imensa do tamanho do mar.
Sem obscuros a rodear...
Liberta e livre como o rouxinol.
Andando por becos,
Pontes,
Marginais,
Temporais,
E com alegria, roseirais...
“Querendo vida sem ferida
Querendo vitória sem ironia
Querendo poesia sem agonia...”
Quero me alimentar com os grãos da minha vida vivida...
Com as areias das minhas ilhas...
Lutando sempre pelos meus anseios.
Podem não ser os mais indicados, mas são meus...
Então, não interrompam, muito obrigado!
Você é dos meus.
Queremos livrar-se dessa dor, desse amor, desse descaso;
Pegar um lápis, gritar na rua, bater na porta, tomar um chá e olhar um céu rosado ao fim da tarde.
Ter menos julgamentos, mais aceitações;
Menos egoísmo, mais considerações;
Ser apenas jovens, filho da nação, e que essa nação seja uma ótima mãe.
O sorriso que ilumina a paz...
Que também diz que é audaz...
O sorriso...
Que tanta inglória traz...
Mas busca ser nobre demais...
Reluz sobre o cobre, o ouro que é.
O olhar sempre em busca da chama...
Que inflama...
Que proclama.
A atitude sempre em busca de cartazes...
Querendo parir...
Parir as glórias da vida e assim reluzir...
Trazendo a importância da magnitude que é a democracia...
Sem hipocrisia...
Sem desarmonia...
Sem covardia...
Mas com muita fé, coragem e ousadia...
Trazendo na bagagem toda a história das feridas...
Com muitas lutas vencidas.
Muros pintados de cores fortes...
Unidas contra a morte...
A morte dos sonhos...
A morte da vida...
A morte da terra e suas avenidas.
O fim da tortura e do sangue...
Sangue de vítimas inocentes...
Que só queriam igualdade com muita dignidade.
Eram os sofredores...
Hoje são os vencedores.
Eram os escravos...
Hoje são os escritores.
Que escrevem suas vidas...
Trilhando a terra prometida...
De cada sonho...
Escrevem seus roteiros sem dor...
Sem cor...
Com muito louvor.
Roupas brancas e adornadas
Com seus guias...
Com suas crenças e suas diferenças.
Olhar esperançoso e sedento...
Sem querer se quer, o lamento...
Mas retidão.
Mas provisão.
Almejando a pluralidade dessa terra colorida.
Tem a cara do Brasil...
Tem os cantos de abril.
O negro...
O íntegro negro.
Cuja correntes arrebentaram...
E um novo destino, traçaram.
Anseia sociedade absoluta
Com sua conduta na luta...
Sempre na labuta de verem as coisas evoluírem...
De verem as coisas progredirem.
Nossa cultura vem do negro meu irmão...
Nossa terra é herança do negro meu irmão...
Foram eles que nos motivaram...
A terem força...
A terem garra...
A terem esperança...
Em dias de guerra...
Em dias lança.
“... A nobreza de verdade vem do pó, pó da terra, que foi erguido o castelo, castelo de guerra, guerra contra o preconceito e suas raízes obscuras...”
Quando é que passa essa minha vontade imensa de sair de casa ? E essa minha tão sonhada liberdade, vem quando? O que eu queiro é poder me dominar, fisica e mentalmente, me livrando de tudo que me atrasa, me regrada e que atrapalha o riso.
E mesmo com todo esse tempo, meus olhos ainda brilham quando eu te vejo. E só assim, sei que ainda te amo.
Quando algo vai embora, Deus coloca coisas melhores no lugar. Lembra do que ele nos disse ? Me livrai de todo mal amém.
E depois de um tempo, eu percebi que o motivo da minha felicidade era apenas eu mesma. Era questão de ser feliz ou ser feliz. Eu não tinha escolha.
De repente dou uma passadinha no passado, só pra me precaver e perceber que aquilo não era o que eu queria para o meu futuro.
Hey coração, só uma perguntinha. Eu já posso parar de querer ele tanto assim? Posso parar com esse nervosismo quando ele chega perto? Posso parar com essa obsessão no sorriso dele? Ah, coração. Eu só queria me amar de novo.
Esse meu medo de amar é só consequência de feridas passadas. Isso até que é bom, me torna mais forte. Também evita que eu me apaixone por qualquer bobão de sorriso bonito.
De repente me peguei brigando comigo mesma:
O que foi isso garota ? Que mania de se apaixonar de repente é essa ?
Para de chorar, levanta essa cabeça, põe um vestido curto, um óculos escuro enorme e um salto maior ainda, e sai pelo mundo. Vai provar novos gostos, novas cores e vai procurar novos amores. Garota tu és linda. VAI VIVER !
E eu retrucava: Por Que o sorriso dele é tão lindo?
"Quem não arrisca, não sai do lugar. Há chance de você se machucar, se ferir, claro. Mas quem é que escapa do risco quando sonha alto? Ainda não conheci."