Brincar de Amar
O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Indiferença
Hoje, voltas-me o rosto, se ao teu lado
passo. E eu, baixo os meus olhos se te avisto.
E assim fazemos, como se com isto,
pudéssemos varrer nosso passado.
Passo esquecido de te olhar, coitado!
Vais, coitada, esquecida de que existo.
Como se nunca me tivesses visto,
como se eu sempre não te houvesse amado
Mas, se às vezes, sem querer nos entrevemos,
se quando passo, teu olhar me alcança
se meus olhos te alcançam quando vais.
Ah! Só Deus sabe! Só nós dois sabemos.
Volta-nos sempre a pálida lembrança.
Daqueles tempos que não voltam mais!
tenho posto o Senhor continuamente diante de mim;por isso é que ele está a minha mão direita nunca vacilarei. Sl 16:8
Concordar é sempre mais inteligente do que discordar, mesmo quando a concordância não é total. Uma pessoa sensata busca em toda parte a verdade, não o erro. Quando encontra um erro, salta-o e vai em frente, a não ser que examiná-lo possa ser ocasião de descobertas importantes.
A tontura da fome é pior do que a do álcool. A tontura do álcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro do estômago.
Se você deseja conhecer uma pessoa, não escute que os outros dizem dela; escute o que ela diz dos outros.
A representação do mundo é obra dos homens; eles o descrevem a partir de seu próprio ponto de vista.
O barbarismo da nossa época é ainda mais espantoso pelo fato de tanta gente não ficar realmente estarrecida com ele.
Os políticos e as fraldas devem ser mudadas pela mesma razão.
Nota: Versão de Link
Senhor
Que eu não fique nunca
Como esse velho inglês
Aí do lado
Que dorme numa cadeira
À espera de visitas que não vêm
Quando coisas ruins acontecem, eu sei que você quer acreditar que elas são uma piada, mas às vezes a vida é assustadora e escura. É por isso que temos de encontrar a luz.
(BMO)
Ninguém é pai de um poema sem morrer.
No dia em que a Universidade me atestou, em pergaminho, uma ciência que eu estava longe de trazer arraigada no cérebro, confesso que me achei de algum modo logrado, ainda que orgulhoso.
Eu sabia que a vida nunca era tão fácil, que em vez de as portas serem abertas a você, você precisava pular cercas para chegar a algum lugar.
Para que minha vida me bastasse, precisava dar seu lugar à literatura. Em minha adolescência e minha primeira juventude, minha vocação fora sincera mas vazia; limitava-me a declarar: "Quero ser uma escritora". Tratava-se agora de encontrar o que desejava escrever e ver em que medida o poderia fazer: tratava-se de escrever. Isso me tomou tempo. Eu jurara a mim mesma, outrora, terminar com vinte e dois anos a grande obra em que diria tudo; e tinha já trinta anos quando iniciei o meu primeiro romance publicado, A convidada. Na minha família e entre minhas amigas de infância, murmurava-se que eu não daria nada. Meu pai agastava-se: "Se tem alguma coisa dentro de si, que o ponha para fora". Eu não me impacientava. Tirar do nada e de si mesma um primeiro livro que, custe o que custar, fique em pé, era empresa, bem o sabia, exigente de numerosíssimas experiências, erros, trabalho e tempo, a não ser em virtude de um conjunto excepcional de circunstâncias favoráveis. Escrever é um ofício, dizia-me, que se aprende escrevendo. Assim mesmo dez anos é muito e durante esse período rabisquei muito papel. Não creio que minha inexperiência baste para explicar um malogro tão perseverante. Não era muito mais esperta quando iniciei A convidada. Cumpre admitir que encontrei então "um assunto" quando antes nada tinha a dizer? Mas há sempre o mundo em derredor; que significa esse nada? Em que circunstâncias, por que, como as coisas se revelam como devendo ser ditas?
A literatura aparece quando alguma coisa na vida se desregra; para escrever - bem o mostrou Blanchot no paradoxo de Aytré - a primeira condição está em que a realidade deixe de ser natural; somente então a gente é capaz de vê-la e de mostrá-la.
Eu tropeço no possível, e não desisto de fazer a descoberta do que tem dentro da casca do impossível.
Este Cavaleiro travou a batalha mais árdua que um homem deve travar. A batalha contra seus próprios demônios interiores. E perdeu. Pois nem o poder
de esmigalhar as estrelas parece o bastante às vezes.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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