Briga com uma Amiga

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Amor de Gaveta

amar nos tempos atuais não é mais uma coisa platônica... amor, paixão, carinho, amizade as coisas mudaram ou foi eu que parei no tempo sem perceber, Onde esta correspondido aos sentimentos? o perigo e perder algo incomparável.

Nunca devemos desprezar um amor, pois num futuro bem próximo deve ser ele quem te dará uma mão pra te levantar.

O amor é uma rosa delicada e bela, mas, quem tenta colhê-lo, machuca a mão com os seus espinhos.

Acho que "dar um tempo" é a melhor forma de se buscar uma reta, quando o caminho começa a nos obrigar a usar os desvios para não nos perdermos nas curvas inesperadas.

Sabem de uma coisa? A vida é bem divertida pra quem sabe realmente se divertir...

O ramo de negócios é sem duvida uma selva, mas quem decide se nela vai ter gatinhos ou leões é sua vontade de se manter vivo. Qual te renderia mais carne?

Um dia ele me disse que era uma pena que os homens tivessem que ser julgados como cavalos de corrida, pelo seu retrospecto.

Assim como o primeiro sinal de vida em uma criança quando nasce para o mundo é o ato de respirar, do mesmo modo o primeiro ato de homens e mulheres quando nascem de novo é orar.

Uma fé é inteiramente inútil quando se une qualquer coisa a Cristo com respeito à salvação da sua alma. Você não deve somente depender de Cristo para salvação, mas deve depender de Cristo somente e exclusivamente de Cristo. Existem multidões de homens e mulheres batizados que professam honrar a Cristo, mas na realidade O desonram grandemente. Eles dão a Cristo um certo lugar no seu sistema religioso, mas não o lugar que Deus tencionou que Ele ocupasse. Cristo, exclusivamente, não é “tudo em todos” para suas almas. Não! É Cristo e a igreja; ou Cristo e os sacramentos; ou Cristo e Seus ministros ordenados; ou Cristo e a bondade deles; ou Cristo e suas orações; ou Cristo e a sinceridade e caridade deles, nas quais eles realmente descansam suas almas. Se você é um cristão deste tipo, eu também o advirto claramente que sua fé é uma ofensa a Deus. Você está mudando o plano de salvação de Deus em um plano da sua própria invenção. De fato você está depondo Cristo do seu trono, dando a glória que Lhe é devida a outro.

O olhar

Através de um simples olhar,
Formou uma grande amizade.
Depois de um abraço,
Virou um amor de verdade.

Através de coração,
Vem uma forte emoção.
Aquelo imenso desejo
De te amar,de beijar e de abraçar.

Vem com uma flor vermelha,
Que representa a paixão
Que significa o amor
Que vai explodindo,
No fundo do coração.

Deverás tratar-se de sua mulher como se trata de uma rosa para que ela não morra e não corra o risco de perder suas lagrimas que, escorreras em tuas pétalas

Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos desejos corpóreos.

"Uma história é um medicamento que fortifica e recupera o indivíduo e a comunidade"

O beijo é uma curiosidade sem fim...

Quando você olha para uma criança, é como olhar-se no tempo,você começa a perceber o que realmente te faz feliz. As coisas simples da vida. ~

Assumir o risco de pesquisar e estudar para obter conhecimento é como ter coragem de abrir uma janela fechada sem saber que paisagem aparecerá.

Hoje tá ventando bem, aí eu me peguei pensando uma parada...
Deus já fez a água sem sabor, não poderia ter feito o vento com odor?
Vento com perfume da marola...
O mundo vivendo numa eterna brisa...

Tudo que ferve, uma hora esfria.

Monólogo de uma Sombra

"Sou uma Sombra! Venho de outras eras,
Do cosmopolitismo das moneras...
Pólipo de recônditas reentrâncias,
Larva de caos telúrico, procedo
Da escuridão do cósmico segredo,
Da substância de todas as substâncias!

A simbiose das coisas me equilibra.
Em minha ignota mônada, ampla, vibra
A alma dos movimentos rotatórios...
E é de mim que decorrem, simultâneas,
A saúde das forças subterrâneas
E a morbidez dos seres ilusórios!

Pairando acima dos mundanos tetos,
Não conheço o acidente da Senectus
— Esta universitária sanguessuga
Que produz, sem dispêndio algum de vírus,
O amarelecimento do papirus
E a miséria anatômica da ruga!

Na existência social, possuo uma arma
— O metafisicismo de Abidarma —
E trago, sem bramânicas tesouras,
Como um dorso de azêmola passiva,
A solidariedade subjetiva
De todas as espécies sofredoras.

Como um pouco de saliva quotidiana
Mostro meu nojo à Natureza Humana.
A podridão me serve de Evangelho...
Amo o esterco, os resíduos ruins dos quiosques
E o animal inferior que urra nos bosques
É com certeza meu irmão mais velho!

Tal qual quem para o próprio túmulo olha,
Amarguradamente se me antolha,
À luz do americano plenilúnio,
Na alma crepuscular de minha raça
Como uma vocação para a Desgraça
E um tropismo ancestral para o Infortúnio.

Aí vem sujo, a coçar chagas plebéias,
Trazendo no deserto das idéias
O desespero endêmico do inferno,
Com a cara hirta, tatuada de fuligens
Esse mineiro doido das origens,
Que se chama o Filósofo Moderno!

Quis compreender, quebrando estéreis normas,
A vida fenomênica das Formas,
Que, iguais a fogos passageiros, luzem.
E apenas encontrou na idéia gasta,
O horror dessa mecânica nefasta,
A que todas as cousas se reduzem!

E hão de achá-lo, amanhã, bestas agrestes,
Sobre a esteira sarcófaga das pestes
A mostrar, já nos últimos momentos,
Como quem se submete a uma charqueada,
Ao clarão tropical da luz danada,
espólio dos seus dedos peçonhentos.

Tal a finalidade dos estames!
Mas ele viverá, rotos os liames
Dessa estranguladora lei que aperta
Todos os agregados perecíveis,
Nas eterizações indefiníveis
Da energia intra-atômica liberta!

Será calor, causa úbiqua de gozo,
Raio X, magnetismo misterioso,
Quimiotaxia, ondulação aérea,
Fonte de repulsões e de prazeres,
Sonoridade potencial dos seres,
Estrangulada dentro da matéria!

E o que ele foi: clavículas, abdômen,
O coração, a boca, em síntese, o Homem,
— Engrenagem de vísceras vulgares —
Os dedos carregados de peçonha,
Tudo coube na lógica medonha
Dos apodrecimentos musculares!

A desarrumação dos intestinos
Assombra! Vede-a! Os vermes assassinos
Dentro daquela massa que o húmus come,
Numa glutoneria hedionda, brincam,
Como as cadelas que as dentuças trincam
No espasmo fisiológico da fome.

É uma trágica festa emocionante!
A bacteriologia inventariante
Toma conta do corpo que apodrece...
E até os membros da família engulham,
Vendo as larvas malignas que se embrulham
No cadáver malsão, fazendo um s.

E foi então para isto que esse doudo
Estragou o vibrátil plasma todo,
À guisa de um faquir, pelos cenóbios?!...
Num suicídio graduado, consumir-se,
E após tantas vigílias, reduzir-se
À herança miserável de micróbios!

Estoutro agora é o sátiro peralta
Que o sensualismo sodomista exalta,
Nutrindo sua infâmia a leite e a trigo...
Como que, em suas células vilíssimas,
Há estratificações requintadíssimas
De uma animalidade sem castigo.

Brancas bacantes bêbedas o beijam.
Suas artérias hírcicas latejam,
Sentindo o odor das carnações abstêmias,
E à noite, vai gozar, ébrio de vício,
No sombrio bazar do meretrício,
O cuspo afrodisíaco das fêmeas.

No horror de sua anômala nevrose,
Toda a sensualidade da simbiose,
Uivando, à noite, em lúbricos arroubos,
Como no babilônico sansara,
Lembra a fome incoercível que escancara
A mucosa carnívora dos lobos.

Sôfrego, o monstro as vítimas aguarda.
Negra paixão congênita, bastarda,
Do seu zooplasma ofídico resulta...
E explode, igual à luz que o ar acomete,
Com a veemência mavórtica do ariete
E os arremessos de uma catapulta.

Mas muitas vezes, quando a noite avança,
Hirto, observa através a tênue trança
Dos filamentos fluídicos de um halo
A destra descarnada de um duende,
Que, tateando nas tênebras, se estende
Dentro da noite má, para agarrá-lo!

Cresce-lhe a intracefálica tortura,
E de su'alma na caverna escura,
Fazendo ultra-epilépticos esforços,
Acorda, com os candieiros apagados,
Numa coreografia de danados,
A família alarmada dos remorsos.

É o despertar de um povo subterrâneo!
É a fauna cavernícola do crânio
— Macbeths da patológica vigília,
Mostrando, em rembrandtescas telas várias,
As incestuosidades sanguinárias
Que ele tem praticado na família.

As alucinações tácteis pululam.
Sente que megatérios o estrangulam...
A asa negra das moscas o horroriza;
E autopsiando a amaríssirna existência
Encontra um cancro assíduo na consciência
E três manchas de sangue na camisa!

Míngua-se o combustível da lanterna
E a consciência do sátiro se inferna,
Reconhecendo, bêbedo de sono,
Na própria ânsia dionísica do gozo,
Essa necessidade de horroroso,
Que é talvez propriedade do carbono!

Ah! Dentro de toda a alma existe a prova
De que a dor como um dartro se renova,
Quando o prazer barbaramente a ataca...
Assim também, observa a ciência crua,
Dentro da elipse ignívoma da lua
A realidade de uma esfera opaca.

Somente a Arte, esculpindo a humana mágoa,
Abranda as rochas rígidas, torna água
Todo o fogo telúrico profundo
E reduz, sem que, entanto, a desintegre,
Á condição de uma planície alegre,
A aspereza orográfica do mundo!

Provo desta maneira ao mundo odiento
Pelas grandes razões do sentimento,
Sem os métodos da abstrusa ciência fria
E os trovões gritadores da dialética,
Que a mais alta expressão da dor estética
Consiste essencialmente na alegria.

Continua o martírio das criaturas:
— O homicídio nas vielas mais escuras,
— O ferido que a hostil gleba atra escarva,
— O último solilóquio dos suicidas —
E eu sinto a dor de todas essas vidas
Em minha vida anônima de larva!"

Disse isto a Sombra. E, ouvindo estes vocábulos,
Da luz da lua aos pálidos venábulos,
Na ânsia de um nervosíssimo entusiasmo,
julgava ouvir monótonas corujas,
Executando, entre caveiras sujas,
A orquestra arrepiadora do sarcasmo!

Era a elegia panteísta do Universo,
Na podridão do sangue humano imerso,
Prostituído talvez, em suas bases...
Era a canção da Natureza exausta,
Chorando e rindo na ironia infausta
Da incoerência infernal daquelas frases.

E o turbilhão de tais fonemas acres
Trovejando grandíloquos massacres,
Há-de ferir-me as auditivas portas,
Até que minha efêmera cabeça
Reverta à quietação da treva espessa
E à palidez das fotosferas mortas!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

O infinito de um coração depressivo, uma grande ilusão de dor intensa .