Braço
Então não se jogue sem saber voar, porque a voar só o Amor pode ensinar. Nos braços do seu dono seguro você está.
-Eu Sangro
Estou de Joelhos diante de ti, Enquanto meus braços sangram por si.
Você não tem um pingo de piedade com que faz com meu coração?
Não tem um pingo de dó em me tratar como segunda opção?
Ó, tenha piedade de mim, pois estou prestes a sacrificar minha alma, e tudo que eu tenho, pois Nada mais me acalma.
Eu grito seu nome, enquanto meus braços escorrem sangue, me pergunto até quanto vou ser infeliz assim? Não tenho direito de ser feliz por mim?!
E mesmo que você me maltrate, mesmo que você não me veja como uma obra de arte, e mesmo que você me despreze.
E mesmo que você já não sinta o mesmo que eu, e mesmo que você já não saiba quem eu sou.
Mesmo que você não queira me conhecer, mesmo que você não queira mais me ver
Eu continuo sangrando, e sangro, mas sangro por amor a ti
Não Abra os braços para o ano novo, ele não existe! Apenas perceba e abra os braços para o novo que o universo tráz a cada segundo.
Nada é como era, tudo se transforma.
Dê atenção exagerada ao instante, pois é a única coisa que existe de fato!
Os segundos que passaram ficaram no passado e os segundos que estão por vir, não existem.
Só resta esse segundo incrível que podemos chamar de VIDA e EXISTÊNCIA.
DEIXA IR !
Uma parte te pega e embrulha entre os braços
Outra parte entende que já pode viver sem você
Uma parte relembra tantas historias
Outra parte não quer nem te ver
Uma parte de mim sente e chora
Outra lhe deseja paz e muitas conquistas
Uma parte de mim e plena e serena
Outra parte de mim grita
A eu entre minhas partes
Desfaço em artes um simples
Te deixo ir
O imenso rio que atravessei
Foi para em seus braços cair
Agora eu sei,
Que há tempos eu lhe esperei
Corro, sinto e sei onde você está
Digo que dentro de mim é o seu lugar
Por muito que meu olhar tanto lhe quer
Gostaria de encarar a vida como vier
Pouco tempo, pouco me satisfaz
Mas seu cheiro, nunca me deixa em paz
Me pego pensando em o que tú me diz
Vejo que sempre seu olhar me deixa feliz
Sei que pode bem entender o que tanto escrevo
E pra ti faz todo o sentido,
E mentalmente sempre lhe desejo.
Jhonatan Alves
Como foi bom estar em seus braços.
Como foi bom sentir seu corpo junto ao meu.
Como foi bom rir ao seu lado.
Como é bom se entregar e não se arrepender em ter vivido.
Eu quero me deleitar nos teus braços,
e encontrar no teu abraço aquilo que já tenho em mim, um tal amor próprio que misturado ao teu resulta num encontro magnífico de almas.
🙏
Nada melhor que uma praia nesse calor.
Nos braços do mar me levo ao infinito, tranquilo e sereno assim eu me sinto, mergulho nas águas e meu interior eu limpo, deixando por lá meus medos e revigorando meus extintos.
Se tudo isso que você está fazendo comigo agora é karma,
eu aceito o meu de braços abertos,
só nunca se esqueça que o mundo da voltas,
eu te quis comigo, te quis mesmo,
implorei, chorei, gritei como uma criança mimada,
porque eu não suportaria viver sem você,
sem nossa família,
e não porque eu sou mimada pelo papai,
e sim por mim não suportar te perder,
Eu me sinto desamada,
me sinto abandonada,
por alguém que até esfregar,
pra querer que eu coloque na minha cabeça de qualquer modo,
seja do pior,
que não existe mas volta,
que não existe eu e você,
você simplesmente me jogou na cara, que não me ama,
e eu sou tola,
por mim te amar,
eu ignorei e me fiz acreditar que você só estava brincando,
que me amava e que iria voltar,
Estou caindo em lágrimas,
com a cara inchada,
cansada de pensar em você,
cansada de ler que você não me ama,
merda de mente,
por favor,
me faça lembrar toda vez que recebo uma mensagem sua,
que eu lembre que todas as vezes que eu disse um te amo,
você disse que não me amava,
e que não teria volta,
eu não consigo mas continuar,
continuar a escrever,
pois meus olhos ardem
Saudades
A tarde passa lentamente.
O dia aninha-se nos braços da noite.
Pássaros cantam sem tanto alarde.
E eu... eu apenas contemplo.
Não há mais lamento
Tu te foste...
Outros braços te abraçam
E eu sorrio... sonho:
são os meus lábios que sentes
é o meu calor que te aquece...
Tu, de mim, jamais te esqueces.
Sonho... aos poucos umas lágrimas rolam dos meus olhos...
Silenciosamente... Sinto saudades.
24 de junho
Os braços me doem de carregar o filho
E as pernas de tanto caminhar
Com o filho nos braços
Para que tanto mundo para vida tão curta?
As costas doem de me curvar
Para febre e o choro
E me doem os cantos das unhas e a cabeça
Me dói ainda mais o coração
Por que dói tanto?
Eu pergunto à minha mãe
Ela não sabe
Diz que são bonitas as noites de junho
O céu de mar profundo e as estrelas de São João
Eu engastalho o choro e aperto meu filho
Respiro o cheiro da boquinha cor-de-rosa
Leite e vida recente
Olha, meu filho
Como são bonitas as noites de junho
O céu de mar profundo e as estrelas de São João
Corroído Sonho
As colinas descansam
nos braços estéreis da madrugada.
No sono das mágoas perdidas
das memórias estranguladas
pela escuridão desgastada
rompe-se a voz do crepúsculo matinal.
Desço os degraus das rememorações
defronto-me com a miragem incandescente
e gravitada de um sonho inacabado.
Agarro-me aos densos fios da alucinação
que a demência expulsou na sentença da mente.
Nos confins do aguçado silêncio
respiro a luz viva do teu olhar.
No beco das horas esmagadas
dissolvem-se os anseios das quimeras.
Na enorme e robusta vontade de tocar-te
dispo os meus versos no teu corpo.
Num acto inconsciente de paixão e desejo
as nossas bocas envolvem-se enfeitando o nosso abraço
- sigo este sentimento-
desnudo a felicidade: escondida neste corroído sonho.
Alcançámos as Nossas Almas
Faremos um poente
numa porção de mar
e de braços abertos
deixaremos entrar a canção
desenhada no alaranjado céu.
O luar de boca aberta
narra a melodia das amoras,
deitados na cristalizada areia de jasmim
os nossos desnudados corpos
amaram-se até as estrelas adormecerem
e entre o céu e a terra
alcançámos as nossas almas.
Desjejum Virginal da Poesia
A metodologia de braços abertos
anota a edição narrativa do silêncio
pautando-se pelo som das ideias.
O desjejum virginal da poesia
alimenta-se dos meus dedos
e do prurido dos meus pensamentos.
O estrume das amórficas palavras
arranha o suor ébrio da memória
e aconchega-se ao sintético sonho.
A urgência de transbordar o Sol
ultrapassar os limites do Amor
para sentir o peso da inexistência.
O rio desagua
no oceano
para encontrar
a sua eternidade.
Quero desaguar
nos teus braços,
meu amor,
porque é aí
que eu encontro
a minha eternidade.
