Bonito Mesmo
Quanto mais você conhece as pessoas, mais atraentes elas ficam. Porque tudo de bonito que você consegue ver do lado de dentro dela, de repente consegue enxergar do lado de fora também.
Era uma vez...Espaço
Era uma vez um menino muito grande e bonito chamado Espaço.
O tempo foi passando, mas Espaço não cresceu; diminuiu. Começou a conviver, sem querer, com sua amiga Sobrevivência e, de repente, as pessoas se amontoaram e quase o sufocaram.
De uma coisa vocês não sabiam, Espaço está chocado, porque o inimigo Poluição invadiu o território, tomou conta dos seus ares e foi um fracasso. Espaço está contaminado.
Noutro dia mesmo, Espaço já ia brigando com seu melhor amigo, Segurança. Em todos os lugares em que ele se mexia, surgia Medo, parceiro de Insegurança, para o perturbar. Espaço teve que se armar. Mas será que resolveu o problema? Ele está apavorado com tantos inimigos...
Paz, irmã de espaço, que agora mora longe, telefonou para a prima Natureza e pediu ajuda. Afinal de contas, os passarinhos, as árvores, o perfume das flores, o seresteiro, o tocador de realejo, o poeta, as crianças, estão reclamando de espaço, todo dia, com razão. Eles querem se instalar, definitivamente. Estão sendo jogados de um lado para o outro.
Espaço desculpou-se com Natureza e disse que o culpado não é só ele. As pessoas vivem correndo atrás de Sobrevivência e se esquecem de que existe oportunidade em outros lugares.
Agora, a solução está entregue a Dr.ª Gente, capaz de estudar com calma os prós e contras da reclamação de Espaço. O corre-corre, os enfartes, o empurra-empurra dentro do caldeirão cultural, a neurose de tempo, as angústias de ter, serão solucionados, porque estas são a sua especialidade. Se isto não acontecer, muito em breve, Espaço vai ficar vazio, as pessoas se desintegrarão nos braços da inimiga Morte. Seria muito triste. Espaço gostaria de crescer, abrigar a todos que o procurassem, para que sua irmã, Paz, não fosse morar tão longe.
Tomara que hoje seja assim: Que o dia amanheça bonito. Nem quente, nem frio. Que a condução venha logo e, quando vier, que sobre um lugar pra você sentar. Tomara que, dessa vez, o mês caiba no seu salário. Tomara que o telefone toque com uma notícia feliz. Tomara que a prova seja fácil. Que o trânsito esteja livre. Que o prato do dia seja o seu predileto. Tomara que você reveja o seu melhor amigo.... Tomara que aquela música linda de doer toque dentro do elevador. Tomara que alguém lembre de lhe dar os parabéns... E que, assim, do nada, lhe tirem pra dançar. Tomara que você ganhe um beijo. Que ganhe um elogio. E que seja sorteado. Tomara que o sapato não aperte. E que aquela velha calça lhe sirva outra vez. Tomara que você tenha um acesso de riso, por causa de uma piada. Tomara que os seus sonhos continuem grandes... E que sejam muitos. Mas que você tenha, todos os dias, um pouquinho de cada coisa.
Uma grande bobagem não é fazer o que mais gosta, ou não se divertir em momento de estresse intenso, ou talvez não namorar em locais agradáveis, ou até mesmo dizer não ou sim a algumas pessoas próximas ou queridas, ou ainda não ser feliz... A grande bobagem é saber que isto é o que há de melhor na vida, e você não se atenta para estas felicidades que o altíssimo proporciona a nós pobres mortais, que nasce ciente da morte e as teme e tenta se esconder inutilmente da mesma, durante sua breve passagem pela vida ou simplesmente pelo grande sonho.
Bonito mesmo é quando o coração sente a essência
É quando a alma abraça
E o sorriso brilha lindo iluminando os nossos olhos!
Bonito mesmo é um abraço inesperado, um beijo roubado, um sorriso sincero, uma lágrima de felicidade. Bonito mesmo é o sentimento verdadeiro, o sentir-se perto mesmo estando longe. É se doar sem querer nada em troca, é pensar que a vida é mais do que um dia triste ou uma noite de pesadelos.
"Tomei a decisão de colaborar com a minha história e tentar fazer bonito mesmo errando; porque a minha vida é a única coisa que me pertence e ninguém tem a responsabilidade de vivê-la para mim, a não ser eu."
Lindo mesmo é ver o sol caindo sobre o mar, bonito mesmo é a lua com seu colar de estrelas, bonito é ver o mar iluminado! Lindo é o abraço e o afago de um amigo, a boniteza da vida está nas coisas simples quando acontece sem a interferência do artificial.
Foda-se
Eu sei falar bonito.
Mas gosto mesmo de conflito.
Por isso, tô nem aí, se gostam ou não.
Meu barato? É palavrão!
“É um mundo grande e bonito. A maioria de nós vive e morre no mesmo lugar onde nasceu, e nunca chega a ver nada disso. Não quero ser como a maioria de nós”. — Oberyn Martell
Mas o amor, o amor mesmo, o amor maduro, o amor bonito, o amor real, o amor sereno, o amor de verdade não é montanha-russa, não é perseguição, não é telefone desligado na cara, não é uma noite, não é espera. O amor é chegada. É encontro. É dia e noite. É dormir de conchinha. É acordar e fazer um carinho de bom dia. É ajuda, mãos dadas, conforto, apoio. E saco cheio, também. Porque de vez em quando o amor enche o saco. Tem rotina, tem manhã, tarde, noite, tem defeito, tem chatice, tem tempestade. Mas o céu sempre limpa. Porque o amor é puro como o azul do céu.
Bonito mesmo é o que existe além do reflexo no espelho. Essas pequenas coisas que se carrega interiormente e que não se apagam, nem borram com o tempo. Tudo que encanta o coração e não os olhos.
Bonito mesmo é quando o silêncio sufoca as palavras e nos rouba o ar, devolve o brilho no olhar e o prazer em viver em paz.
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