Bonecas
Um dia um cara me disse: - Mulheres são como bonecas. Você pode bagunçar o cabelo delas, jogar elas no canto, pisar em cima delas e trocar por outra.” E eu dei apenas um sorriso irônico e respondi: - Pois é, só que homem de verdade, não brinca de boneca. ”
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O dia em que inventarem uma Barbie gordinha, não haverá mais preconceito no mundo das bonecas.............
Crônica de Minha Infância
Já fui casinha, fantasias e bonecas.
Mãe, jornalista, advogada e atriz.
Chocolates, biscoitos, chicletes... também patins, bicicleta e cicatriz.
Amiga, irmã, namoradinha e vilã.
Danada, sapeca, serelepe, também dissimulada e esperta.
Morria de medo de ser analfabeta.
Também já fui medo, choro e receio,
porém, tudo superado com aulas, professoras, sobretudo amigos amáveis e recreios.
Desenhos, chaves, histórias?
Branca de neve, a bruxa e toda aquela armação...
Ursinhos carinhosos, Power Rangers, sempre atenta à programação.
Viagens, família e aventuras.
As férias de dezembro, nas casas das avós...
Nada de ditadura.
Mas nem tudo é perfeito,
já fui hospital, asma e internação,
médico, jaleco branco, total aversão.
Às três da tarde como posso esquecer,
eu, papai, meu irmão e a TV...
de todos os compromissos, esse era o mais gostoso
historinhas, perguntas sem fim... e sempre um lanchinho delicioso.
Às quatro da tarde um momento chatão.
mamãe, livros e cadernos.
meninos, hora da lição,
enquanto isso, nosso super-herói voltava pra mais um plantão.
Dos momentos mais felizes da vida,
impossível não lembrar da infância bem vivida,
papai, mamãe sempre sorrindo, Deus sempre presente,
familia superunida.
Às cinco da tarde, hora do banho,
a minha amizade com Jackeline não tinha tamanho,
embora ela sempre alimentasse seu sonho estranho,
ser enfermeira somente de fanhos.
Aos 6 anos um sonho realizado,
finalmente havia ganhado um gato,
pula daqui, pula dali e finalmente pulo em cima...
tadinho do gato, precocemente foi para o andar de cima.
Meu primeiro drama.
Com dezesseis anos umas brincam com bonecas, que porém não são mais as Barbies que eu tinha. Agora tem as Bratz. Outras leem Winx. Outras já estão na América. Umas têm blogs louquíssimos na Internet, baixam files, têm iPod. Algumas matam os pais. E outras se apaixonam e justamente fazem amor.
Mulheres são como bonecas. Você pode jogar elas no canto, pisar em cima delas e trocar por outra. MAS homens de verdade não brincam com boneca.
A História de Mara
Uma menina sonhava em trocar bonecas por caneta e papel.
Completou 11, quando o primeiro poema escreveu;
Exaltou o Brasil, paraíso onde nasceu.
Bela e vital, aos poucos, cresceu.
Na adolescência, a paixão, o primeiro amor ela conheceu.
Todavia, fora também o início das dores que viveu.
O sonho a deixou, a ilusão a acolheu
E, então, seu coração desfaleceu!
Fragmentada pela vida, abdicou da felicidade, outro sonho seu
Para viver a desgraça d'um pesadelo que não escolheu.
Das mágoas e ofensas jamais se esqueceu;
De rancor, seu coração endureceu.
Precisava do carinho, do amor e da atenção que sua mãe pouco deu;
Buscava em homens suprir a carência do que não recebeu.
Sofrimento! Foi somente o que ofereceu.
Seu ódio logo a enfraqueceu.
Em sua lápide se escreverá: "Dona da vida que nunca mereceu,
Amante vitalícia da depressão que enalteceu;
À procura do amor, apenas sofreu;
Por não encontrá-lo, hoje morreu"...
Algumas mulheres fazem intervenções a ponto de ficarem parecendo bonecas infláveis fora do prazo de validade.
Ursinhos de pelúcia não andam.
Bonecas não conversam com você.
Papai Noel não existe e muito menos príncipes encantados.
Um erro pode acabar com tudo aquilo que você construiu.
A gente acredita no amor, mas depois que nos
decepcionamos sempre achamos que vamos nos
decepcionar de novo.
Saudade dói, mas a gente mata.
Sonha é bom, mas permanecer sempre com os pés no chão.
Tempo... passa devagar para aqueles que esperam.
Pessoas... que apesar da distância são insubstituíveis.
Pequenos momentos guardam grandes lembranças.
Mundo... ele dá voltas e talvez tudo possa mudar inesperadamente.
E destino... apesar de tudo... é a gente que faz.
Há muito tempo eles cuidaram de bonecas e brincaram de super-heróis. Agora é sua vez de ser o super-herói e cuidar deles. ’ Tá ai uma frase de resposabilidade para que possamos pensaar mais m nosso passado, aonde varias pessoas morreram para cuidar de nós, bonecos, dando uma de heroi, agora é hora de agradecer e ajudar aos mais velhos
Se desenhos violentos deixam crianças violentas, bonecas mais realistas fazem com que crianças tenham vontade de ter os filhos mais jovens?
Quando eu era uma menina que beirava os seis, sete anos, gostava de reunir as poucas bonecas que eu tinha, colocar uma ao lado da outra, fechar os olhos e sonhar. Ah! Como eu sonhava em ser mãe. Em crescer logo e ser uma mulher de verdade. Uma mãe igual a minha mãe. Igual a minha avó. Minha tia. Agora, mulher me fiz. Mas e agora? Hoje, incessantemente hoje, eu pensei. Voltei naquele tempo em que a única responsabilidade que eu tinha era de ser feliz. E me deu uma saudade. Uma vontade danada de que aquele tempo voltasse. Nem que fosse por algumas horas. Eu queria sentir em mim, mais uma vez, aquela menina sapeca e risonha em cima da bicicleta. Com as bonecas. Hoje, eu quis tanto ser ela. E de tanto lembrar eu fui. Eu voltei a sonhar. Eu voltei a ter aquela responsabilidade de ser feliz de novo.
Entro em um banheiro público e nele, as bonecas de louça no retoque do batom, mas não só neste que bem se adivinhava a mão leve e inteligente de uma mulher, de gosto e educação, na escolha de alguns móveis, e, sobretudo, na escolha desses pequenos objetos íntimos, indispensáveis para fisgar um homem de tratamento fútil: escovas, pequenos espelhos, estojo de unhas, porta-jornais, vide-poches, porta-jóias, cinzeiros de madrepérola, etc. Tudo isso disposto com aparente descuido intimo (superficialidade), mas com requintado instinto artístico. As pessoas gostam de impressionar (Por que não leem?)
Bons tempos aqueles em que meninos soltavam pipa e meninas adoravam bonecas. Hoje, eles preferem brincar entre si.
Vivemos preocupados com a estética. As vezes monstros por dentro mas por fora bonecas. Sempre procurando bens materiais, temos o que precisamos mais sempre queremos mais.Sempre pensando em nós mesmo, as vezes não enxergamos os sofrimentos alheios, querendo sempre esconder nossos defeitos, pois queremos ser DEUSES, mas somos seres imperfeito.
Sabe, as bonecas são ocas.. Completamente ocas, de corpo e alma. Esse vazio as conectam com a morte. Mas coisas ocas procuram preencher seus vazios. Não sente como se esse lugar estivesse sugando alguma coisa de você?