Bom fim de Semana Amiga

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Chão rachado guarda sementes, o que parecia fim, tornou-se promessa de fecundidade. Hoje eu sou esse chão.

Já fui o fim de mim mesmo, e ainda assim recomecei. Recomeçar depois de se perder é prova de que o limite era apenas um mapa, não sentença.

Caminhei rumo ao fim e achei recomeço, onde parecia terminar, nasceu nova trilha, a travessia mostra que destino é movimento, fim virou porta para outra jornada.

Depois da tormenta, o silêncio se torna oração. O que parecia fim, era apenas o começo da cura. Nenhuma dor é eterna quando a alma aprende a repousar no amor que não desiste.

Há um instante em que o dia se despede e a alma agradece. O descanso não é o fim da jornada, é o recomeço em paz. Quem foi achado pelo amor aprende que o lar é o próprio coração.

Não há fim tão certo que impeça um novo começo.

Se cair, não ache que é o fim, vai ser o seu novo começo. Deixe o silêncio curar, não te sepultar. Faça da ferida uma bússola, ela aponta a direção. Remende-se com cuidado, os pequenos reparos que nos sustentam. Permita que a dor te ensine, sem transformá-la em sentença. Suba devagar, o passo firme vence o medo. Confie no tempo e no ritmo que te fazem seguir. No fim, a queda vira voo, siga acreditando.

A esperança não cala a dor; a acompanha até o fim da trilha.

Há um tom de fim em tudo que me olha com curiosidade.

No fim, resta a calma glacial de quem já aprendeu a perder.

O revés não é o fim: é a introdução épica da sua virada. Mostre ao mundo o poder da sua retomada.

Mas quem lá no fim chegou, jamais voltou e nem voltará, valorize a jornada, pois o destino é uma viagem só de ida.

O tempo é uma serpente que leva a gente pro fim da vida, rastejando silenciosamente e devorando todos os nossos dias.

No chicote das lembranças, a gente avança para o fim da estrada, impulsionado pela dor dos erros que não podemos mais corrigir.

A dor do fim é o preço pago por ter vivido um capítulo que valeu o livro.

A insônia é o relógio biológico que se nega a aceitar o fim de mais um dia.

Houve um tempo em que pensei que a dificuldade era o fim, que o peso da separação era uma prova irrefutável de que havíamos falhado irremediavelmente. Porém, a resiliência me ensinou que o que parecia ser uma pena é apenas uma pausa dramática. Com a humildade de quem reconhece o erro, eu me permito o recomeço, um retorno corajoso ao primeiro passo.

Sob a garra de um fim de tarde gélido, o vento do sul chicoteia a minha linda Ilha de Florianópolis, transformando o oceano em uma fúria de açoite. A ressaca violenta, incontrolável, arremessa a areia salgada, grão por grão, contra o rosto, enquanto a maresia incessante incrusta o sabor amargo da ausência na garganta e na alma. É nesse caos costeiro, visceral e implacável, que o meu peito aperta e a sua imagem e só ela, se torna o único e inegociável porto seguro em meio à tempestade.

A dor de um coração partido não é o fim da história, mas o prólogo forçado de um capítulo de metamorfose, é o fogo purificador que queima as ilusões e revela a fragilidade do que era apenas transitório, e o espaço que antes era ocupado pelo outro se torna o santuário da sua redescoberta pessoal. Não lute para preencher o vazio imediatamente, use-o para construir a sua base mais sólida, aquela que é independente de afetos externos e que reside na totalidade do seu próprio ser, transformando a solidão temporária no solo fértil da sua liberdade emocional.

Viver é colecionar adeuses discretos. Nem todo fim tem trombetas, muitos se vão por uma janela fechada. Eu faço inventário desses pequenos fins, para não esquecê-los. Cada adeus me ensina a salvar pedaços para recomeços. E, mais uma vez, o coração vira caixa de sobras transformáveis.