Frases com Bola
Sou uma folha de papel virgem onde nenhuma caneta tocou,uma bola de barro de oleiro pronto a ser moldado, uma história pronta a ser contada. Sou uma criação, a tela onde ele pintou as suas memórias e esperanças e no entanto não sente nada por mim, absolutamente nada. SOU UMA HISTÓRIA SEM PRINCIPIO. ANSEIO PELO MEU PRÓPRIO ARQUIVO E ANSEIO POR AMOR(...)
Por mais que eu tenha errado, ter feito alguém chorar, ter pisado muito na bola, eu vivi. Vivendo que a gente passa a entender o que se deve fazer, que caminho percorrer e que ideais seguir.
Bola pra frente
Pare com esse papo de história triste
Bola pra frente é o que já deu
Está tudo diferente, olha como está agora
Acabaram-se as rosas e o amor morreu
Foi bom enquanto durou a nossa história
Amizade continua melhor para nós dois
Não estou querendo me apegar, sofrer mais tarde
Eu sofri tanto no passado por um falso amor
Você de um geito inocente, e eu tão prepotente
Orgulhoso, decidido, sou mesmo assim:
Coração fechado, mas estive ao teu lado quando chamou por mim.
Ta faltando rosas, sobrando espinhos.
Estou com muito medo desse amor machucar
Vai ser feliz, me deixe ir embora
Que eu já passei por isso e sei aonde vai dar.
Ta faltando rosas, sobrando espinhos.
Estou com muito medo desse amor machucar
Vai ser feliz, me deixe ir embora
Que eu já passei por isso e sei aonde vai dar.
Foi bom enquanto durou a nossa história
Amizade continua melhor para nós dois
Não estou querendo me apegar, sofrer mais tarde
Eu sofri tanto no passado por um falso amor
Você de um geito inocente, e eu tão prepotente
Orgulhoso, decidido, sou mesmo assim:
Coração fechado, mas estive ao teu lado quando chamou por mim.
ta faltando rosas, sobrando espinhos.
estou com muito medo desse amor machucar
Vai ser feliz, me deixe ir embora
Que eu já passei por isso e sei aonde vai dar.
Vai ser feliz, me deixe ir embora
Que eu já passei por isso e sei aonde vai dar.
O tatu-bola
Lá de Bajé
Aprende chula
Batendo os pés.
O vento frio
Ringindo os dentes,
E o tatu-bola
No seu batente.
Vem vindo a noite,
Abraça o pampa,
E sobre o tablado,
O tatu dança.
Raios no céu
Fazem comício,
E o tatu-bola,
No seu ofício.
Tacos de botas
Contra a madeira,
Tacos de bota,
A vida inteira
Pessoas do tipo Cara Ocá, é como se fosse uma bola de futebol, pode até ser bonita por fora, mas não tem nada por dentro, & esses tipos de pessoas são aquelas que são do tipo sangue-suga, você só presta pra elas quando servi, depois eles falam mal de você afastam pessoas de você, tudo pra prejudica-la, mas isso não me abala, por que pra quem tem " Amigos de verdade " uma amizade do tipo Ocá, não me fara falta.Por que, Os verdadeiros eu sei quem são !
Vira uma bola de neve a vida daqueles que tentam fazer das lembranças uma forma de fugir da realidade que os aprisiona, quando o ideal seria encarar e superar a falta de algo que não existe mais...
Não dê bola para as críticas, se precisar recomeçar faça isso de cabeça erguida, pois a derrota vai para aqueles que não conseguem enxergar uma luz no fim do túnel.
Ei, se liga!
Baixa a bola, quem se acha demais, acaba se perdendo no cometário dos outros...
E se não importa o que as pessoas acham, não deve viver em sociedade e sim em uma ilha...
Ei, se liga!
Está historia de que falem ou pensem o que quizerem, o que importa é o que sou, é muito bonito para escrever e ler...
... ... Mas a realidade é diferente...
Ei, se liga!
E segura sua onda...
Você ainda tem chance de mostrar que não é assim...
Ei, se liga!
Ou vai acabar desligando do mundo que vale apena viver...
Ei, se liga!
E reflita sobre sua vida hoje.
"Certas pessoas deviam amadurecer, mas ao invés disso apodreceram."
Todo dia a gente inventa uma alegria
A gente esquenta a água fria
E ignora a bola fora
Toda hora a gente dá um desconto
A gente faz de conta
Mas chega a um ponto em que ninguém mais quer saber
Crimes passionais
Profissionais liberais demais
Segredos de estado
Centroavante recuado
Isso me sugere muita sujeira
Isso não me cheira nada bem
Tem muita gente se queimando na fogueira
E muito pouca gente se dando muito bem
Agente secreto
Agente imobiliário
Gente como a gente
Presidente e operário
Empresas estatais
Estátuas de generais
Heróis de guerra
Guerra pela paz
Hindus, industriais
Tribos e tribunais
Pessoas que nunca aparecem
Ou aparecem demais
Isso me sugere muita sujeira
Isso não me cheira nada bem
Tem muita gente se queimando na fogueira
E muito pouca gente se dando muito bem
Críticos da arte
Arte pela arte
Pink Floyd sem Roger Waters (Welcome To The Machine)
Formas sem função
Fascistas de direita
Fascistas de esquerda
Empresas sem fins lucrativos
Empresas que lucram demais
E todo dia a gente inventa e fantasia
A gente tenta todo dia
Feitos cegos
Egos em agonia
Velocidade é a bola da vez. Não sei bem se é isso, mas não tenho mais tempo para errar. Há alguns meses, numa mesa-redonda em Belo Horizonte, o professor Eugênio Trivinho (PUC-Santos) falava em "dromoaptidão". Nunca mais me esqueci. Ele fala difícil, a platéia de estudantes de graduação em Comunicação ainda não sabia o que fazer com aquelas palavras. Muita gente riu baixinho, pensou logo no dicionário. "Dromoaptidão" era um conceito que Trivinho desdobrava ali para aquela "galera". E era mais ou menos a aptidão que nós (e os próximos habitantes desta Terra) devemos ter para lidar com a velocidade.
Além do professor de Santos, capítulos de livro trazem pesquisas sobre o tal do "tempo real" e a perseguição de um intervalo cada vez menor entre os fatos, os fatos e as idéias, os fatos e os textos, os fatos e o jornalismo. Uma correria que aparece na vida de todo mundo das mais variadas formas. Gerações que se sucedem e ficam sem o que fazer cada vez mais cedo.
A geração dos meus professores universitários fazia doutorado aos 45-50 anos. A minha geração é de doutores antes dos 30 ou pouquíssimo depois. Inventou-se, para dar conta disso e manter a "linha de corte", o pós-doutorado. E deste se pode ter um, mas é pouco. Há jovens estudiosos com cartelas de dois, três ou quatro, antes dos 40 anos, uns dentro e outros fora do país.
Vou pelo mesmo caminho, mas não sem me perguntar: para quê estou correndo tanto? Onde vou parar? Para quem quero falar o que eu aprendo? Turmas cada vez menores? Poucos indivíduos que querem fazer carreira na ciência? Embora haja vasta comissão de ressentidos que vão mal na profissão ou que apenas repetem a crítica infundada àqueles que fazem da pesquisa a profissão (muitas vezes a vida), é nisso que este país se fia, com o pouco que ele é, para atravessar camadas e camadas de ignorância reverberada até por quem estuda.
Em todas as grandes universidades deste país (não estou falando de faculdades), há equipes grandes de pessoas de variado nível de formação questionando, examinando, estudando e propondo o que se faz do lado de fora daquelas cercas. Em qualquer região do Brasil, pessoas dedicadas ao conhecimento (e não apenas à informação replicada, muitas vezes mal replicada) fazem seminários para ver o que é possível para melhorar isto ou aquilo.
Fico observando aquelas equipes da Engenharia de Materiais. Eles têm de pensar em tudo, no presente e no futuro, e de fato alteram as perspectivas do que acontece dentro de nossas casas. Ou aquela turma de jaleco branco que acaba de passar por ali. São biólogos e vão almoçar. Um pouco mais cedo, estavam discutindo alguma coisa sobre meio ambiente. Os cientistas da Computação estão ali trancados resolvendo o que fazer com a pesquisa de um tal ex-aluno de doutorado que inventou algo muito importante para isto ou aquilo. E a turma da Faculdade de Educação entregou hoje cedo as matrizes que direcionarão o ensino de Matemática nos próximos anos, se os professores deixarem.
E para quê corro tanto? Para ver a banda passar. Para chegar na frente. Para que minha vida aconteça à minha revelia. Para que meu filho tenha um futuro bacana. Para ter grana. Para aprender coisas que pouca gente sabe. Para contribuir. Posso dizer tanta coisa para me justificar, mas prefiro ficar cansada. No final, estaremos todos vizinhos nas mesmas covas. Para quê correr?
Uma moça me contava, há duas semanas, a experiência de morar no exterior. Não em Londres ou em Nova York, mas em Moçambique. Antes disso, fez um estágio no interior da Amazônia e depois concorreu a uma vaga na África. Lá, não tinha quase onde morar. Pegou malária duas vezes. Depois de três anos, resolveu voltar para o Brasil porque ficou grávida. Não fosse isso e teria curtido mais a missão. Dizia ela: "Aprendi muito com esses povos. Lá você dizia ao cara para pensar no futuro, guardar a comida, conservar o peixe e ele dizia: para quê?". Quando ela argumentava: "Para você ter um dia melhor amanhã". O africano dizia: "Mas aí eu posso ter um dia melhor hoje". Caça, pesca, coleta. Isso mesmo, vida de quem está, não será. E se for, melhor.
Ela dizia isso e sugeria a alunos de Letras que concorressem a vagas oferecidas por agências nacionais de fomento para viagens ao exterior. Não para Milão ou para Lisboa, mas para Moçambique ou para qualquer outro canto do mundo onde não haja uma vida, no fundo, muito parecida com esta. Ela dizia isso e refletia: correr para quê?
Não quero viver da coleta. Não sou caçadora e nem estou preparada para o "carpe diem" dos filmes americanos ou dos poemas árcades, mas bem que eu queria um descanso. Não este descanso falso dos finais de semana que começam no sábado à noite. Não a pseudoparada dos que dormem de dia. Ou a noite exausta de quem trabalha sem parar. É isso o que se tem feito. Eu queria o descanso de viver este dia do moçambicano sertanejo. De quem não conhece, simplesmente não sabe o que é, o celular, a televisão, a caixa de e-mails ou a luz elétrica. Impossível.
Faz tempo que a velocidade vem mudando de jeito. Não por conta da internet, que esta é apenas a etapa que nos soa mais fresquinha. Desde o telégrafo, o trem a vapor, o telefone. Desde que a distância pareceu ser relativa. Desde que os burricos que atravessavam montanhas pararam de trabalhar. O tempo vem sendo manipulado. As pessoas vêm delegando suas reflexões e seus desejos a outras. Se gostam ou não, se querem ou não, se são ou não, tanto faz. Terá sido tudo uma imensa onda de práticas meio espontâneas.
Sem ler sobre o assunto, mesmo sem freqüentar aulas de "Análise do Discurso", seja de que linha for, é possível parar para ouvir os ecos de tudo o que se diz. Aqui, neste Digestivo, é possível ler uns textos que ecoam outros; tantos que expressam bonitamente a conversa do boteco, com mais elaboração, é claro; outros tantos que conversam entre si e nem sabem. O que importa é saber o quanto estamos presos a uma rede invisível de sentidos que já vêm meio prontos. Uma teia de relações que já chegam feitas. Uma onda transparente de significados que carrega os ditos e os não-ditos. Sem ter como escapar. Os dizeres estão sempre presos a outros, mesmo que não se saiba se alguém já disse aquilo antes. E principalmente por isso.
Pensar deveria ser a coisa mais importante de tudo. Da vida em família, da escola, da convivência. Saber pensar deveria ser a habilidade mais almejada de todas. Antes de saber envergar roupinha de marca ou saber inglês, antes de conhecer música ou ler Machado de Assis. Antes de ser "do contra" ou de apoiar a "situação". Pensar deveria ser obrigatório. Não sei pensar. Não aprendi direito. Antes que eu consiga (porque eu até tento, há quem nem isso...), vêm logo essas redes de sentidos me carregando. Que antídoto há para isso? Pensar de novo, ler mais, conhecer os textos (falados, inclusive) que já rolaram nesta correnteza e tentar ao menos me localizar. Saber que ecos tem minha voz. Pensar de novo e assistir aos efeitos do que eu disser.
Em 2002 eu tinha um blog. Ele era até conhecido. Fazia resenhas e entrevistas com escritores. Depois me cansei dele. Hoje tenho preguiça dos blogs, assim como de outras coisas e pessoas. Lá no meu blog era assim: eu mal pensava e já havia escrito. Muitas vezes funcionava. Mas isso não tem a menor importância para mim mais. No blog, no site, na mesa de bar, a velocidade eclipsa uma série de coisas mais importantes. Muito do que se escreve é de uma irresponsabilidade exemplar. O Digestivo já foi texto de prova de vestibular várias vezes. Imagine-se o que isso ecoa nas práticas de muitos lugares? Parece bobagem? Não é. Muito do que se toma como verdade é irrefletido, bobo, superficial, reelaborado, tolo, restrito, mas se quem escreve só faz escrever sem pensar, imagine-se o que fazem os que apenas lêem, e lêem mal?
A velocidade com que as coisas podem ser feitas e ditas tem trazido à luz o que deveria ficar guardado em tonéis de carvalho. Há produtos da cultura que jamais, esteja a tecnologia como estiver, sairão dos barris antes do tempo. Ainda bem.
Não dê bola para que os outros falam, sempre vai ter alguém pra te criticar, mas se você souber do que é capaz, conquistará o mundo.
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