Boca
quando fecho os olhos consigo ver seus olhos sua boca e seu cabelo e o mais engraçado que é de olhos abertos que eu imagino o gosto do teu beijo (:
Promessas feitas por boca as palavras podem cair por terra, mas as promessas divinas se cumprem em coração fiel.
Por onde for a minha mulher com certeza vou de colher, porque se ela abrir a boca, eu entro com uma dose de beijos.
INSTANTE DE PARAÍSO
Quando sentir o coração bater mais forte,
boca seca, vaga-lumes nos olhos,
borboletas no estômago e faltar lhe
o ar, se entregue.
Deixe-se levar pelo momento.
Que seja no colo, num beijo num amasso na lábia,
mas lave a alma.
Afinal, não é todo dia que alguém nos toma
para voar num instante de paraíso.
Que corte meus membros, que fure meus olhos, que tire o gosto da minha boca, que me impeça de sentir o cheiro das flores, mais que me deixem com os ouvidos para que eu sempre possa ouvir uma bela canção.
“Me diz alguma coisa, vai. Me fala tudo aquilo que eu ando louco pra ouvir da sua boca. Sussurra, então. Ou me ensina a receptar telepatia. Porque eu já estourei minha cota de intuição. Diz que me adora, que gosta de mim, que sente saudades minhas e uma vontade insana de me ver em plena quarta-feira. Sei que não muda nada, mas eu preciso ouvir.”
É fácil reconhecer o mentiroso: ele abre a boca primeiro antes da verdade se manifestar por atos silenciosos da bondade.
Não sou de dar confiança aos que falam de mim, pois quem tem boca fala o que quer, e que tem inveja, também ...
Precisamos de larga boca e nada oca, a mente. Mente aquele que no medo, em segredo, no paladar do azedo, se engana dizendo que não ama e não segue passo à frente.
Na boca do povo eu sou o que acham que sou, o que pensam que sou, o que dizem que eu sou, o que inventam que sou, mas jamais o que sou!
Manter os mandamentos de Cristo na mente, na boca e no coração não existe nada difícil que podemos fazer, pois o poder da Sua palavra sustenta a nossa vida cristã.
Cala-me com a tua boca
com o teu beijo salgado e doce
deixa-me apenas respirar
para que sussurre ao teu ouvido
o meu grito silencioso murmurante.!!
São sempre da mesma maneira... os meus olhos desejando você
E a sua boca querendo a minha para que nós queiramos
Os nossos corpos entrelaçados um com o outro
E conhecermos o pecado carnal;
Sempre abro um discreto sorriso no canto da boca, quando me lembro que Deus é uma criança. Isso muda tudo.
Nada de água com açucar, sou movida a paixão, quero a palavra límpida, mas a bebida na tua boca mais forte, quero o poema mais louco e o delírio do êxtase.
"O nome dele era Bento e quando o vi, senti a ironia da boca molhada e pele convidativa me atraindo para mais perto. Queria poder ter contado o número de imãs que puxaram o corpo dele deixando-o mais próximo do meu. Minha pele alva entrara em contraste com o aroma canela que seus poros exalavam. Ah Bento, como dizer não para esse sorriso que tanto brinca no canto da sua boca? Como controlar essa insanidade que me toma quando rasgo tuas roupas? Um verão era pouco, assim como um sábado qualquer. E eu o tinha no lugar que quisesse, contudo nunca o suficiente. Eu gostava de desenhar a curva dos braços dele com a ponta dos dedos, gostava quando ele puxava meu corpo para si, como se os nossos batimentos só se regulassem ao encaixe dos nossos corpos. Que mentira, a taquicardia era certeira no mesmo efeito de uma bala calibre 32 quando as pernas dele deslizavam nas minhas e nossas espessuras se seduziam. Seduzir era o modo como os olhos verdes de Bento moldavam o meu rosto, captando qualquer pequeno detalhe, decorando cada sinal. Ele gostava de cochilar ao som de The White Stripes com a cabeça encostada em minha costela, gostava que mexesse no meu cabelo. Que anjo, o anjo Bento. Seria reconhecido fácil como um arcanjo se chegasse aos céus com o vapor pós-banho passando silenciosamente por sua epiderme. Todavia seus olhos brilhavam como quem dá um ataque rasteiro assim que o cetim vermelho sangue escorregava por minhas curvas. Por Deus, como eu o queria pra mim. Vê-lo não importava onde sempre fazia minhas pernas balançarem. Com o tempo, Bento virara sinônimo de faísca e um dos males da combustão espontânea. Com o tempo eu já não conseguia passar mais de um dia sem ouvir a voz cava dele cantarolando desafinado no banheiro de minha casa. Ele era um furacão e a cada encontro eu ia mais a fundo. Grande erro.
E ele se fora. E num instante o céu não tinha mais cor. Eu nunca compreendi o porquê, como também nunca me perguntei por que ao cair da chuva alguém chora na janela. Não tinha a resposta disto até aquela tarde de setembro de 92. Bento fora intenso como o mar e passageiro como um vento frio, vento este que me gelava a espinha e me arrastava para terras desconhecidas a cada toque. Descobri que Bento nunca poderia fazer milagres se só sabia realizar truques. Ele me conhecia por poetiza e gostava quando eu o dominava como dama da noite. - “Nossa, menina, tu encaixas todas as tuas desgraças em poesia. Se não fosse tão bonito, seria triste.” - Ele sempre dizia isso e, olha só, acabou virando uma delas."
O silêncio da presença dele ecoou pelos corredores e os rastros foram levados pelo vento.
- Titulo: Fumante
Inicia nas mãos seu amor ao fogo
na boca a imagem da morte
fenecem-lhe o dia-a-dia as vivas forças
Na temporalidade, internas piramides
tornam-se negras cavernas
a sufocar-lhe plena vivencia
Pulsa o relógio
em fumegantes espirais
e, subitamente na tarde,
o tique-taque para.
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