Boas Vindas para um Amiga
“Sempre tive um fascínio por Londres, pela chuva de nostalgia que embeleza as tardes, pelo chá das cinco. Esse amor platônico por coisas vintage, por casacos e por chapéus. Esse sonho de garoto, essa mania de imaginar e sentir a necessidade de tocar, de viver a fantasia ao menos por um dia.”
Na vida eu sou um prato quebrado,
Já servir varios pratos,
Cozido, assado,
Do bom ou barato,
Servir muita gente,
Deixei gente de barriga cheia,
Lamberam seus beiços,
Sujaram seus dentes,
Sorriso na boca,
Foram todos bem servidos,
Fiz bem meu serviço,
Servir muita gente,
Usaram tão bem,
Agora de lado,
Não sirvo mais a ninguém,
Só um prato vazio,
Velho, mal lavado...
Servir muita gente,
Agora em cacos,
Ninguém mais o quer,
Só um prato quebrado!
O tempo pode até passar e levar alguns sentimentos com ele.
Contudo a MEMÓRIA de um amor honesto não.
Acho engraçado como de alguma forma nós nunca esquecemos de quem se ama (amou).
Não importa sua condição atual, se alguma vez você amou com franqueza e honestidade com seus próprios sentimentos, você deve se orgulhar pela coragem de se permitir a sentir algo verdadeiro, um sentimento memorável e indiscutível dentro de si.
Fatos podem até serem cronológicos, mas sentimentos verdadeiros eu tenho certeza que são atemporais.
Te amo!
- Paz e Bem.
Estela Vilas Boas
21 de setembro
Foi um momento de abstração, apenas.
Ele, tão indiferente, cumpriu seu papel de pura simpatia como sempre, cortês, misterioso, apático a qualquer sentimento de culpa ou desconforto pelo seu comportamento das últimas semanas.
Literalmente eu me senti em outro cosmo, vesti minha capa de supermulher e entrei no jogo, sim eu estava sorrindo, mas não me sentia feliz.
Introvertida de sentimentos, me fechei dentro de mim como ninguém jamais faria, entorpecida de autocontrole, como um ex-alcoólatra, convicta de que aquele não passava de mais um dia, ou melhor de alguma horas, a sensação era que ninguém além de mim mesma se importava com aquela situação, ou melhor, com os meus sentimentos.
Pergunto pra mim mesma o porquê você agiu assim? Tão amigo, tão gélido, tão ninguém? Confesso que, após sua saída, o evento ficou muito melhor, porém menos interessante, não tive minhas respostas e mais uma vez tiro as minhas próprias conclusões de um tema que provavelmente só eu estive interessada.
Estive pensando em me afastar, aliás me afastar de quem? Impossível se distanciar de quem sempre esteve longe. Brincando de contatos no Facebook, de próximos no WhatsApp, quando na verdade não passamos de dois estranhos, basta um virgula mal interpretada e já não se sabe mais quem é quem. Triste.
Paz e bem.
Mas tinha um jeito enigmático, perfil interessante, um lado magnético que mexia com todos os meus lados, entende?
Coisas do acaso e por acaso, seria bom vê-lo novamente.
E que no momento certo nos reencontrem e que nada, nada seja por acaso.
Dessas coisas que acontecem e não damos atenção nenhuma.
Paz e bem.
Estela Vilas boas
Anagrama interior
Faz tempo que eu conheço um menino que é um mar mistério, conteúdo, meias palavras e um olhar intenso e profundo.
Ele é um poço de admiração e defeito, e a cada dia que o envolvimento era maior, ficava difícil conter o quão prazeroso e intrigante era estar ao seu lado.
Literalmente eu fecho os olhos e vejo o quanto as coisas mudaram, o quanto eu mudei, mas tais sentimentos não. A vontade de desvendar este verde de interrogações nunca passou, e embora há tempos atrás eu o tenha sufocado com as palavras e com o excesso de atenção naqueles forçados "eu te amo", sei que tudo não passava de uma confusão da minha cabeça.
Ilusão que eu criei ao acreditar que as coisas eram tão simples quanto na minha mente, quando na verdade as neuras das realidade criaram travas e se tornavam muito mais importantes do que cair na pressão de viver algo novo.
Penso que cada vez que nos vemos fica no ar esse magnetismo, duas forças contidas pelo tempo mas interligadas de alguma forma muito inexplicável, aquelas coisas que apenas no olhar sentimos.
Estive viajando no tempo deste semana passada, digerindo tudo, observando e evitando chamar atenção pra um tema aparentemente encerrado. Aprendo muito com o passado e, a minha resposta em pensamentos sempre será sim "vamos tentar", já as minhas atitudes vão de encontro ao presente e aos planos futuros, e você não faz partes deles. Isso reforça o que eu nunca soube explicar, eu queria apenas viver uma experiência e não um relacionamento, invertendo as intenções eu não só perdi a situação como a oportunidade.
Falhei.
Paz e bem.
Estela Vilas Boas
Eu vou contar uma história
Uma história de João e Maria
João um rapaz do campo
Maria da periferia
Maria queria ser João
João queria ser mulher
O mundo desfaz dos irmãos
A eles usam má fé
Mas que mal ao mundo faz
Se Maria ama Joana
E João ama José?
Adquirir conhecimento é ganhar um sentindo a mais. Se desenvolve o sentido de ouvir, o sentindo de enxergar, o sentido de falar e aumenta-se a percepção. O sentido pelo mundo aumenta.
Tudo que há vida, há um pedaço de Deus. Aquele gatinho que está com fome e frio, é um pedacinho de Deus que está passando fome e frio.
...
Nas asas do tempo
a tristeza voa.
No rabo do vento
meu disfarce ressoa.
Um discernimento,
meu grito ecoa.
Um ressentimento,
esperança destoa.
E minha felicidade,
aragem escoa.
...
Hoje faz um ano que meu irmão partiu, e não quero externar tristeza ao me defrontar com um dos principais marcos deste ciclo de resignação, quero expandir minha consciência e recuperar toda a energia que, ao longo deste tempo, foi manipulada pelos meus maiores medos e receios.
Enquanto parte do que sou, descansou, outra parte, ainda bem viva, respira e busca evoluir diante dos caminhos que levam a uma série de projetos que envolvem paz, saúde, família, equilíbrio, sucesso, e evolução física, mental e espiritual.
Meu irmão não partiu em vão, sua missão foi cumprida no plano físico. Já no plano espiritual, tenho a convicção de que a leveza sugerida para estes pontos de aproximação – nós e ele – deve remeter aos pensamentos e lembranças que canalizem energia pura e nova.
Pureza e novidade aceleram nossa renovação, e limpam nossa mente daquela nostalgia que nos leva ao calvário ao invés de estimular um passado mais distante, onde ele vendia vitalidade e nos contaminava com seu carisma singular. Esta é a verdadeira castidade entre elos que foram partidos. Quanto ao novo, ressalto a importância do campo das ideias e das realizações como um contraponto à tristeza. Quanto mais ativos e criativos, menos chance de cedermos espaço para uma infantaria repleta de ansiedade e depressão.
Neste primeiro ano de ausência, quero inundar este marco com a inteligência emocional que me faltou, transbordar o remanso em orações silenciosas, convidar meus entes queridos a fazer o mesmo, e assim, orgulhar aquele que se foi na matéria, mas que continua vívido em nossos corações.
Irmão, que a serenidade destas palavras chegue até você, e que o reflexo desta troca silenciosa irradie luz em todas as direções. Clarividência para prosseguir, resiliência para entender as insígnias de Deus.
...
Em um mundo repleto de padrões, um pouco de transgressão pode ser até bom e rentável.
Às vezes é certo estar errado.
Tenho a convicção que começar errado pode fazer com que aquela sugestão considerada controversa acabe tornando tudo possível. O que isso quer dizer? Que inovações não partem da rotina que estabelecemos. Também não são originadas a partir de métodos tradicionais e consolidados. Pelo contrário, o que provoca o “UAU” e modifica o mundo, em geral, vem de alguém que ousou ir por um caminho diferente, ainda não normatizado.
Exatamente, um pouco de transgressão nos padrões diários pode trazer resultados surpreendentes. Aliás, ter segurança para poder “tentar, falhar e aprender” é um ciclo valorizado justamente por quem busca inovar.
Já pararam para pensar que toda lei é uma transgressão da liberdade, e que as grandes riquezas, sejam elas materiais ou de espírito, nasceram de uma emancipação? A imaginação não passa de um modo emancipado da ordem do tempo e do espaço.
Seguir e acompanhar o que eu digo pode ser um bom "ponto de partida" para você sair da caixa. Aprenda com quem vive fora dela e - às vezes - ri dos próprios erros.
...
Não sou louco, sou apenas um criativo que encara a monocromia como uma profusão de cores. O efeito e a magia estão na beleza do coração de quem enxerga o azul no meio do cinza.
...
Acordei com um impulso descomunal de semear o positivo e enterrar o meu lado cético.
Expor minhas teorias.
Alimentado de audácias.
Refletir minhas experiências.
Nutrido de constâncias.
Acender meus propósitos.
Sustentado de certezas.
Não sei onde vou parar.
Só sei que não estou perdido.
Que apesar de uma boa retórica.
Meus pensamentos não são midiáticos.
E mesmo dentro de um loop.
De frases e eco.
Cabe a mim decidir entre:
Rir ou chorar.
Desistir ou lutar.
Permanecer ou inovar.
Calar minha mente.
Ou escrever minha alma.
...
A espiritualidade em um mundo enfartado de materialismo. Uma busca que começou assim que percebi que Deus não é meu, seu ou de qualquer qualquer grupo organizado que dissemine dogmas.
Deus é luz, amor e está dentro de todos nós. Só precisamos entrar no fluxo para deixar essa energia expandir uma consciência que não precisa de matéria para evoluir.
...
Nossa vida é um acervo de conhecimento corrente. Por meio desta sede insaciável de aprendizado, projetamos o nosso destino ao distribuir as nossas motivações indeclináveis: interesse, disposição e tempo.
Se você não possui DISPOSIÇÃO para encontrar TEMPO, é porque nunca existiu real INTERESSE.
Aprendemos com os nossos erros, mas esta ciência nem sempre será exata. Os acertos também ensinam. Isto é, (não necessariamente) algo precisa dar errado para dar certo.
Precisamos de automotivação para encarar o destino travestido de acaso, extrair o aprendizado em qualquer circunstância e evitar o processo de autossabotagem.
Agir contra si mesmo é amputar nossa capacidade de transformar a prática em sucesso.
...
A vida é um ciclo. Nela tudo é passageiro, e até nós estamos aqui de passagem. A felicidade, a tristeza, o fim de uma dor, o início de outra, a ausência completa de sofrimento - condições fortuitas. Problemas viram solução até surgirem outros contratempos à espera de resolução. Nenhum conhecimento adquirido cessa a nossa sede de aprendizado, e vamos aprender na sorte e no revés.
Saciamos as curiosidades da infância e entramos nos medos da adolescência, os temores são vencidos e passamos as batalhas da vida adulta, para depois, enfim, enfrentarmos as dificuldades da velhice e fim de vida.
Passamos a vida em loops temporais com intervalos de presença e ausência de dor. É natural surgir em nós o sentimento de impotência, mas não precisamos tê-la em excesso. Exatamente, viver é estar entre o céu e o inferno em equilíbrio.
Cultivamos o autoconhecimento, a criatividade, a convivência, a caridade e o nosso amor-próprio. Criamos bons hábitos e tentamos abandonar tudo aquilo que nos deteriora. Só temos o agora. Desconhecemos o futuro enquanto encarnados e se existe algo além do nosso desencarne, contudo, creio que o nosso loop temporal é infinito e evolutivo.
...
Atinjo a realidade através dos sonhos. Se percebo que estou na antessala de um deles, portas trancadas. Eu pulo a janela.
Definir uma única alternativa.
É limitar as possibilidades.
Podemos encontrar caminhos.
Quando acendemos princípios.
Desejos e irregularidades.
Não falo só do óbvio.
Mas de uma única porta.
Um escape singular de sentimentos.
Desencadeado por ações.
De uma Sociedade Madrasta.
Com senso comum manipulado.
E diante de algo que não vemos.
Mas sentimos nas esquinas e ruas.
Ser indivíduo criativo.
Na cegueira coletiva.
Precisa ser um estado de espírito.
Algo que perpetue além do ócio.
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