Boas Vindas

Cerca de 100 frases e pensamentos: Boas Vindas

Imaginar é o princípio da criação. Nós imaginamos o que desejamos, queremos o que imaginamos e, finalmente, criamos aquilo que queremos.

Só há um princípio motor: a faculdade de desejar.

O principio da democracia é dar e receber; dar um e receber dez.

O homem é o princípio das ações.

Age de tal forma que a máxima do teu querer possa valer em todo o tempo também como princípio de uma legislação geral.

Quando alguém lhe disser: "Não é uma questão de dinheiro, mas de princípio", trata-se de uma questão de dinheiro.

A nossa dignidade consiste no pensamento. Procuremos pois pensar bem. Nisto reside o princípio da moral.

Quando a ordem é injusta, a desordem é já um princípio de justiça.

O princípio da finalidade não é constituitivo, mas regulador.

O princípio da educação é pregar com o exemplo.

O poder é uma ação, e o princípio eletivo é o da discussão. Não há política possível com uma discussão permanente.

Às vezes na vida, nós nos sentimos acorrentados. Sem sequer sabermos que temos a chave.

No ano passado...

Já repararam como é bom dizer "o ano passado"? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem...Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse "tudo" se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraodinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:

"Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados".

Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos...

Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.
Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição - morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.

Um carinho?
Sim... é sempre bem-vindo, porque o que vem com amor e alegrias chega na medida exata que o coração precisa!

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vuitton e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Montanha-Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003.

Nota: Trecho da crônica "Felicidade Realista" de Martha Medeiros.

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Amar é como uma droga. No princípio vem a sensação de euforia, de total entrega. Depois, no dia seguinte, tu queres mais. Ainda não te viciaste, mas gostaste da sensação e achas que podes mantê-la sobre controlo. Pensas durante dois minutos nela e esqueces por três horas.
Mas aos poucos, acostumas-te com aquela pessoa, e passas a depender completamente dela. Então pensas por três horas e esqueces por dois minutos. Se ela não está por perto, experimentas as mesmas sensações que os viciados têm quando não conseguem arranjar droga. Nesse momento, assim como os viciados roubam e se humilham para conseguir o que precisam, tu estás disposto a fazer qualquer coisa pelo amor.

Esqueça o acusador;
ele não conhece o seu caso desde o princípio.
Perdoe ao mau; a vida se encarregará dele.

A timidez a princípio se apossou dele, como acontece às pessoas que se surpreendem sentindo além do razoável.

Princípio crítico para ver o invisível: Ignorar o que as pessoas dizem.
Mantenha as pessoas de fora. Afaste-as, tape os ouvidos. E, se precisar, vá embora.
Ignore aqueles que dizem que é tarde demais para começar de novo.

Desconsidere aqueles que dizem que você nunca vai ser coisa alguma.

Faça-se de surdo em relação aqueles que dizem que você não é esperto o suficiente, rápido o suficiente, alto o suficiente ou grande o suficiente – ignore-os.

Há momentos em que a fé se inicia colocando algodão nos ouvidos.

O princípio dos princípios é o respeito da consciência, o amor da verdade.