Boas Ferias Vou Sentir sua falta

Não ver, não ouvir, não tocar, não sentir.

...e não se esqueça de que a terra gosta de sentir os seus pés e de que o vento anseia por brincar com seus cabelos.

Sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar. Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz.

Vou costurar meu dia assim café com tapiocas um abridor de garrafa um tira gosto que arde e ver o mar no fim de tarde.

Tantos amigos ao redor do mundo vou fazer um back-up... antes de visitar.

Vou para qualquer lugar dou um giro e não me perco.

Tu que cantas no meu ouvido e me mordes o calcanhar eu te casso é te arrebento e antes de dormir vou te matar.

Vou ao encontro de uma frase mas ela me encontrou primeiro.

Aguardo o dia em que vou saber onde se escondeu a noite.

Vou tocar uma guitarra com som de estrada a perder de vista.

Hoje vou pintar mil telas com o mesmo tema.

Vou ter um jardim cercado de flor, cheiro de terra molhada de vida e amor.

O dia esta nublado, então vou ao jardim ver o sorrisos das rosas.

Não vou me despir daquilo que me faz gente

Minha fortaleza foi invadida pelos arqueiros com flexas de fogo vou pedir tregua.

Um dia vou partir escreva no meu tumulo "partiu e deixou traços."

Sou artista falo de minhas verdades nunca vou ser compreendida minha mente tem chaves

Vou juntar sobras do coração em pedaços e montar obras de arte é que nada se perca

No caminho da laje vou ate o ultimo andar.

Tenho caminho habitual diário, vou ao berçário do labor, filho do tempo e da vida.