Boa Educação do Pai para o Filho

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Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Três coisas que cada pessoa deve fazer durante sua vida.

Nenhum homem vulgar pode tornar-se um génio por obra da educação.

O objetivo da educação é transmitir informação a partir de velhos caducos para jovens caducos.

A revelação é para o gênero humano o que a educação é para o indivíduo.

Gotthold Lessing
LESSING, G., A Educação do Género Humano, 1780

É preciso uma vida longa para ultrapassar as sequelas da educação.

O trabalho qualificado implica de certo modo um elemento de capital pois a educação e a formação exigem recursos.

A educação seria a arte de parecer inofensivo.

⁠“Inovação é a CRIATIVIDADE alinhada com o CONHECIMENTO NECESSÁRIO para gerar RESULTADOS positivos e CONCRETOS aos negócios."

A maioria das pessoas não entende que, quando se trata de ser rico, não é sobre quanto dinheiro você ganha. É sobre quanto dinheiro você mantém.

- Mães
Mães, geralmente é a vocês que cabe a educação dos filhos,
sobretudo no capítulo modos à mesa, arrumação do quarto etc.

Não sejam preguiçosas! É mais fácil fazer que ensinar.
Mas tenham coragem, ensinem.
E comecem cedo para que os bons hábitos se tornem
uma segunda natureza e não um procedimento
para se ter só na frente das visitas.

Seja rigorosa! Eles vão te odiar às vezes.
Você vai querer esganá-los freqüentemente.
Faz parte entre as pessoas que se amam.
Mas um belo dia alguém vai dizer o quanto seu filho é educado,
prestativo, gentil, querido. Você vai desmaiar de surpresa e
felicidade.

Eu nunca me esqueço daquela história da mãe que
se dirigiu a uma especialista em boas maneiras para saber com
que idade ela deveria colocar seu filho no curso. Ao saber que o
filho estava com três meses de idade ela respondeu: “Mas talvez
já seja muito tarde!”.

Não morra de vergonha se seu filho der um vexame
na frente dos seus amigos.
Não valorize os erros nem dê bronca em público.
Nunca trate a criança com se ela fosse uma débil mental,
elas entendem tudo!

Use sempre um bom vocabulário.
Isso aumenta a capacidade lingüística das crianças
e não fique para morrer de culpa se algum dia precisar
frustrar seu filho, tipo promessa que não pode ser cumprida,
etc.
Apesar do que dizem os especialistas, uma frustraçãozinha de vez
em quando prepara a criança
para aprender a suportá-las quando no decorrer da vida elas
infelizmente acontecerem.

O palavrão. É dito por todos.
Até em televisão, escrito nos jornais, etc.
Pretender que uma criança não repita é puro delírio.
Vamos moderar.
Mas a regra de ouro seria:
palavrão na linguagem corriqueira uma coisa,
mas não pode ser usado jamais na hora da raiva, da briga.
Isso vale também para os adultos.

Ensinem, obriguem seus filhos a cuidarem da bagunça que fazem.
O copo de Coca-Cola? De volta pra cozinha.
A revistinha que acabou de ler? Para o quarto.
Os milhares de papeizinhos de Bis? Amassar e jogar no cinzeiro.

A lista não tem fim porque a imaginação de uma criança para
instalar o caos onde quer que esteja é também infinita.

Alguns mandamentos:
Não sair pra se servir correndo na frente dos outros.
O ideal, aliás, seria que as crianças até certa idade fizessem
as refeições antes dos adultos, com as mães ali ao lado,
patrulhando as boas maneiras.
Não deixar cair um grão sequer na mesa.
Não encher demais o prato. Há fome no mundo, etc, etc...
Se encher que coma tudo.
A partir dos cinco anos, não cortar a carne toda de uma vez.
Cinco? Talvez eu tenho exagerado. Sete.
Não misturar carne com peixe.
Macarrão com farofa, etc. isso é cultura.
Pedir licença pra se levantar quando a refeição terminar,
pode alegar que precisa estudar, para evitar aquela tortura de
ficar na mesa até a hora do café.
Um suplício.
Não bater a porta do quarto com estrondo nem quando brigar com o
irmão.
Só gritar se for por mordida de cobra.
Ou ficar mudo ou estático dentro do elevador.
Não chamar a amiga da mãe de tia.
Alias não chamar ninguém de tia a não ser
as tias de verdade.
E só pra deixar bem claro: tia Rosina, tia Helena, nunca tia
só.
Eu adoro bebes! Quando começa a idade da correria,
eu confesso que já adoro um pouco menos.
Eu tenho que dizer isso bem baixinho pra não ofender as mães.
Vamos então falar dessa fase sublime:
Elas gostam de passar no espaço de quinze centímetros que existe
entre o sofá e a mesa, brincam de pique numa sala de dois por
três.
Colocam a cadeira na frente da televisão,
se penduram nos lustres, pintam as paredes da sala,
o teto e etc, etc e tudo aos gritos.
Eu penso que esta talvez seja a fase de maior energia do ser
humano.
Ah, é a idade das guerras de travesseiros, das almofadas que
voam pela janela.
Jovens pais adoram essas traquinagens.
Tudo bem.
Mas não ache tão estranho se alguns de seus amigos
não curtirem tanto quanto você essa fase tão adorável dos seus
filhotes.
Crianças são difíceis mesmo, é preciso muita paciência pra
agüentar o que elas freqüentemente aprontam.

Mas as crianças crescem, e um dia querem trazer
a namorada pra dormir em casa.
Dinheiro para o Motel só se você der.
Então o que fazer?
Claro, a gente compreende a situação mas francamente,
ter que cruzar no corredor com a gatona despenteada
de camiseta e escova de dente na mão talvez perguntando:
“Tia, dá pra me emprestar uma escova de cabelo?”
OK, dá. Mas e se você tem três filhos?
Vão ser três gatonas?
Acho que eu liberaria a casa nos fins de semana
e iria dormir no sofá da casa da minha mãe,
de um amigo, no banco da praia, deixando a garotada à vontade.
Eles e eu numa boa.
Mas só ate domingo às dezenove horas, nem um minuto a mais.

Mesmo os filhos mais modernos costumam ser caretésemos em
relação as suas próprias mães.
Portanto, vá anotando, na frente dos filhos:
Mãe não namora, não toma mais de um drink,
não fala que acha o Jeff Bridge um tesão.
Perdão! Mãe não pronuncia essa palavra.
Nem sabe o que quer dizer.
Não usa mini-saia, não pode adorar Madona,
só pode gostar de Roberto Carlos, Julio Iglesias.
Eles te amam, mas essas preferências sempre incomodam.

Nem amigos comuns se deve ter por precaução.
Portanto quando o destino colocar vocês na mesma festa,
pareça o que eles querem que você seja, anule-se.
Tenha pouca, pouquíssima personalidade.
Faça o tipo distinto e alegre, se possível, use uma peruca
grisalha. Seja discreta e assexuada, tenha poucas opiniões, se
enturme com os mais velhos e trate os mais jovens como se fosse
assim uma tia simpaticona, nada mais. Ria das historias deles e
não conte nenhuma sua.
Mãe não tem passado.
Só fale de receitas, crianças, se ofereça pra levar um vestido
na costureira pra consertar, tenha bons endereços pra fornecer.

Dicas de cozinha, conte como era o mundo do seu tempo,
seus filhos vão adorar e depois dessa festa, vá correndo tomar
um whisk duplo no bar do Bonju pra não ter um enfarte.

Em compensação, na frente dos netos, faça tudo que não deve e
muito mais!
Netos costumam adorar avós, digamos, fora dos padrões.
É que eles sabem que vão poder contar com elas
como fortes aliadas nas crises de caretice dos pais.

Cruel? Não... apenas verdade.
E mais: Isso é que faz o Equilíbrio da Vida.

Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.

É falta de educação calar um idiota, e crueldade deixá-lo prosseguir.

Educar a mente sem educar o coração não é educação.

- Ironia não significa necessariamente frieza do coração, mas um tipo de educação intelectual, de disciplina, de comportamento, de dignidade artística (...) , e isso nunca ocorrem aos tolos.

Os pais fazem dos filhos, involuntariamente, algo semelhante a eles, a isso denominam 'educação', nenhuma mãe duvida, no fundo do coração, que ao ter seu filho, pariu uma propriedade; nenhum pai discute o direito de submeter o filho aos seus conceitos e valorações.

Friedrich Nietzsche
Para Além do Bem e do Mal

A verdadeira educação é aquela que vai ao encontro da criança para realizar a sua libertação.

Eu gosto do que um pai disse ao filho quando lhe deu um relógio, que havia sido repassado por gerações. Ele disse: "Eu lhe dei um mausoléu de toda esperança e desejo. Que irá atender todos seus desejos pessoais melhor do que fez por mim, ou fez pelo meu pai. Eu lhe dou, não para que lembre do tempo, mas para que se esqueça por um momento, de vez em quando, e não perca o fôlego tentando conquistá-lo."

Meu filho,
Perdoe a minha ausência
Seu pai queima o tempo
Para te trazer a comida

Perdoe o meu cansaço
Perdoe a minha impaciência,
Fruto do fel de cada dia

Perdoe a minha ignorância,
Não tive tempo.
Perdoe meus amigos,
Que perderam a esperança
De me ensinar sobre o amor.

Perdoe a minha dúvida em relação a sua mãe
Perdoe o flerte das minhas palavras
Que só dão voltas quando querem atingir o alvo

Perdoe meu olhar pesado
Perdoe o meu abraço duro
Perdoe o meu sorriso guardado
Perdoe aquele a quem a vida só deu trabalho§

Um pai que não preparou seu filho para a sua ausência, falhou.

Carta do filho ao pai ausente.
Pai, quero que saiba que, com o dinheiro da pensão, eu não posso comprar amor e carinho no mercado, muito menos tapar os buracos que a sua ausência tem me causado.
Pai, alguém que para mim só serve para colocar o nome nos documentos (isso quando assume), que só existe mesmo na papelada, porque amor de pai mesmo eu nunca tive nada.
Querido pai, como eu queria que o senhor soubesse todas as coisas que eu tenho sofrido pela falta de um pai comprometido. Queria que soubesse de todos os Dias dos Pais que passei chorando ou de quando meu aniversário se tornava um dia de decepção, porque, "coincidentemente", você sempre estava ocupado demais.
O senhor pensa que, com um único encontro, uma simples conversa, tudo se tornou automaticamente resolvido? Que as feridas foram tapadas, os traumas foram superados, as lágrimas foram secas e o passado simplesmente esquecido?
E até poderia ter sido, se você tivesse mudado, se começasse a se importar verdadeiramente, se demonstrasse amor, se tivesse comprometimento e se não tivesse achado que, com o seu total desinteresse, já estava tudo perdoado.