Bernado Guimaraes Poemas sobre Amor
Sobre coisas que eu não escrevi
Eu não escrevi sobre você
Não escrevi sobre como é bom observar o mar
Não escrevi sobre aquele gesto que quando tímida você sempre faz
Não escrevi sobre amor, amor que permanece
Não escrevi sobre sua risada, que quem conhece não esquece
Nunca escrevi sobre medo
Nunca vou escrever sobre os nossos segredos
Não escrevi sobre noites estreladas
Não escrevi sobre teus roncos durante a madrugada
Não escrevi naquele tempo, sobre aquela menina
Não escrevi sobre como você deitada comigo combina
Não escrevi sobre amor de verdade
Nem como ficar longe de ti me da tanta saudade
Não escrevi sobre aquele cara chamado lucas
Nem como você sempre foi boa com fugas
Não escrevi sobre amores de infância, nem sobre reencontros que gelam a barriga
Não escrevi sobre como se apaixonar, por quem era pra ser apenas uma amiga
Não escreveram sobre você durante todo esse tempo
Estavam me esperando, esperando esse momento
Pois nunca vão saber escrever sobre ti, apenas eu consigo te ver assim,
Só eu pude ver o quão especial é ter você pra mim.
Sem destinatário
Sente-se ao meu lado
Me fale sobre você,
Me diga como se sente
Você ainda tem sonhos ?
Quero saber por onde
Tem andado e o que o
Amor tem feito por
Você
Fique a vontade para
Não responder, aprecio
O silêncio envolvido em
Um abraço.
Eu quero uma vida gostosa com cheirinho de café quente em meio a simplicidade e o aconchego ,
alcançar a independência total, construir o meu próprio mundo, e decorá-lo
com todos os bons sentimentos que aqui dentro guardo,
Acordar em um dia chuvoso abraçadinho com aquela pessoa que faz de meus dias os melhores,
Amor? Sim, compromisso? Não!
O amor tem que ser uma sensação sufocante e leve ao mesmo tempo, sentir-se livre e ao mesmo
tempo amado por uma única pessoa, podendo-se ter uma vida conjunta e ao mesmo tempo
uma vida particular, sem aquela responsabilidade e exigências que destroem relações...
Compartilhar de viagens, momentos, risos, Confiança, Parceria e muito cafuné afinal em meu entender
estamos aqui para criarmos nossas próprias condições de sermos todos felizes, e não importa
de qual forma, se para minha felicidade esse é o critério escolhido por toda minha essência, então
que assim seja.
A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la.
Nota: Trecho do poema "Todo o Amor". A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Bob Marley.
...MaisA cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor lembre-se: se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo.
Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.
Se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis.
Nota: Autoria não confirmada. Possível paráfrase de trecho do livro "O Avesso das Coisas - Aforismos", de Carlos Drummond Andrade.
...MaisAh o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.
Nota: Trecho adaptado de soneto de Luís de Camões.
No amor ninguém pode machucar ninguém; cada um é responsável por aquilo que sente e não podemos culpar o outro por isso... Já me senti ferida quando perdi o homem por quem me apaixonei... Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém... Essa é a verdadeira experiência de ser livre: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la.
E que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade também.
Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.
Nota: Trecho da crônica "A Despedida do Amor" de Martha Medeiros
...MaisO meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. Aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te.
Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.
O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.
O amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
Qualquer um que tomasse o seu lugar seria um substituto fraco. Amo você, com um amor tão grande que simplesmente não pode continuar crescendo no coração, precisa saltar para fora e se revelar em toda magnitude.
O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói.
Fique de vez em quando sozinho, senão você será submergido. Até o amor excessivo dos outros pode submergir uma pessoa.
