Bernado Guimaraes Poemas sobre Amor

⁠O termo inexplicável não implica a impossibilidade, mas sim a dificuldade de compreensão. Ele é parente do difícil e compartilha raízes com o impossível, embora todos sejam, no final, meras crenças limitadoras.

⁠Carências são como lacunas emocionais que frequentemente tentamos preencher com crenças, fornecendo explicações temporárias que nos conferem uma sensação ilusória de segurança. No entanto, o autoconhecimento age como um bálsamo que, ao longo do tempo, cicatriza essas feridas de forma definitiva.

⁠Em vez de expectativa, a aceitação é frequentemente mais poderosa. A aceitação nos permite lidar com a realidade como ela é, em vez de criar pressões baseadas em cenários ideais ou desejados. Isso nos ajuda a reduzir o estresse e a encontrar formas construtivas de lidar com situações.

⁠A aceitação é distinta do conformismo; é um ato de reconhecimento e integração genuína da realidade, de maneira autêntica, mantendo a clareza sobre a busca contínua por crescimento e mudança, sem se resignar a simplesmente seguir o status quo.

⁠Tanto a negação da realidade quanto a afirmação inabalável dela podem ser desafios complexos, cada um com suas próprias implicações, dependendo do contexto e das circunstâncias. Em lugar de simplesmente afirmar ou negar, por que não considerar o poder do questionamento? Isso permite explorar a realidade de maneira mais profunda e aberta.

⁠Comum não deve ser confundido com simplista, tampouco considerado o oposto do extraordinário. Na verdade, ser comum envolve a noção de compartilhar experiências e conexões que podem ser ricas e significativas.

⁠O extraordinário, na verdade, é uma percepção pessoal e não uma realidade objetiva. Por essa razão, uma flor delicada pode ser um paraíso para alguns, enquanto para outros, pode ser apenas uma flor sem utilidade. Isso ilustra como nossas perspectivas moldam o que consideramos notável ou ordinário.

⁠A aceitação da vida como ela é traz um alívio paradisíaco, porque reduz a preocupação a zero.

⁠Buscar aprovação social é como criar um teste informal para si mesmo, buscando inconscientemente uma rejeição. O tempo de avaliação como acontecia na escola já se foi; é hora de reconhecer o seu próprio valor.

⁠Nem sempre o propósito está em possuir algo material. A maior objeção do sujeito é pensar que o objetivo precisa ser um objeto. Pare de acreditar que o objetivo se limita a algo tangível, quando na verdade, vai muito além disso.

⁠A única certeza no meio da incerteza é a necessidade de reavaliar suas razões com sabedoria.

⁠Ser educado e cortês com os outros é indiscutivelmente importante, porém a verdadeira força reside em ser gentil consigo mesmo, para que sua gentileza para com os outros seja genuína e significativa.

⁠A gratidão é gratuita no sentido de que não exige pagamento financeiro, mas é imensamente gratificante porque cultiva uma apreciação genuína e positiva, enriquecendo tanto quem a expressa quanto quem a recebe.

⁠A limitação do crítico vulgar é que ele frequentemente não tem experiência prática ou sucesso nas mesmas áreas em que você está enfrentando desafios. A jornada de sucesso se constrói errando e acertando o percurso.

⁠Um grande pensador grego disse: "Só sei que nada sei", e aqui estou eu, incapaz até mesmo de afirmar esse paradoxo intrigante, onde a única afirmação feita é sobre a própria ignorância. Dito de outro modo, como alguém que nada sabe pode dizer que sabe algo?

⁠Uma avaliação sutil para indivíduos com perspectivas restritas é mencionar que os textos de Sócrates foram registrados por Platão. A pergunta "Quem é o autor de Sócrates?" pode ser surpreendentemente desconcertante, destacando a falta de clareza sobre as contribuições individuais na história filosófica.

⁠Cada um de nós é o diretor do filme de nossas vidas, com nossos olhos atuando como câmeras em alta definição. Apesar da capacidade de criar qualquer enredo, muitos optam por conduzir a vida com tons de terror ou drama, em vez de escolher a comédia ou fantasia que também estão ao alcance.

⁠O incrível reside no desconhecido. É por isso que voar na incerteza muitas vezes nos leva a descobertas surpreendentes e experiências extraordinárias que não poderíamos prever.

⁠Reconhecer é radar, e luz azul é a vida. Em cada reflexão, descobrimos a essência luminosa que orienta nossa jornada. Palindromo dizia que no trajeto, encontramos as divas, não no destino.

⁠Diferentemente do que podemos imaginar, nossas reflexões são reflexos de nossa perspectiva singular, servindo como uma forma de explorar e compreender o mundo ao nosso redor. A luz nunca adentrou sua mente; apenas a percepção dela o fez.