Bernado Guimaraes Poemas sobre Amor
Corrida de salmão
Negar os desejos por medo de amar?
Jogando como lobos querendo ficar.
Cobrando da vida, qualquer razão aparente.
E nas correntezas frias, continuar a nadar.
Corrida de salmão em rio gelado.
De onde as corredeiras levam.
Enfrentas-te ursos famintos, instintos selvagens,
pensamentos sombrios.
Para no final, reproduzir.
Mas reproduzir o que? Se o que falta , é o vir chegar?
Mas, não contes que tu não existas?
Sois tão real, como o ar que acabas de inalar.
O que chamas, é a Chama do Amor. Frutos de um entender.
Homem, mulher, de conhecer-se sentido.
Barreiras transpuseram.
Qual a sorte? Como saber?
A não ser, quando voltares para foz do rio.
Para reproduzir -se entre ursos famintos,
cheios de desejos.
Parecido aos que unem dois corações apaixonados.
marcos fereS
O mundo de Inha
Nascera como tantas quantas, nascera.
Crescera, como tantas quantas. Com o que se tinha.
Sagrou-se que, por inteira.
E aos poucos. Por capricho ou desejo.
Tornou-se o mundo de Inha.
Pelo fato de ser e estar.
Apropriou-se do direito que havia.
E; em todos os movimentos, sufixais.
Colocava sua marca.
E; em toda conjugalidade,
Na sua palavra, prolixa fazia carne.
Expressão de seu próprio ser.
A sua marca no mundo.
O seu nome ela tinha.
E todos os pensamentos e atos.
Que então; lhe adivinha.
Acostumara ao final.
As vezes sem perceber.
Acrescentar o seu sufixo.
A sua marca. Inha.
Com o hábito no tempo.
Não mais percebia.
Mas em todo seus movimentos.
Cristalizava, o que se carregava por dentro.
Daquilo que, se tinha.
E de sufixo. Por sufixo.
Aprisionou-se no próprio nome,
as acoes de Inha.
E sem economizar.Passara pela vida.
E ; o que, precisava ser recebido como graça.
No final de todos os verbos.
Com sua marca terminaria.
Nesse mundo. Já não encontrava.
E viver fora de si, não podia.
E para todos a projetava.
A forma que continha.
E, em cada vida que atravessa.
Por suas ações se notava.
Seu único jeito de ser.
Se acostumara , onde estava.
E no final. Por tudo que passava.
Seu efêmero jeito que usava.
Sua sombras no mundo deixava.
Esquecerá. Estava aprisionada.
Mas todos a percebiam.
E assim. Aos poucos se afastavam.
Vivia em um mundo auto encantado.
Um mundo, que por si limitado.
O mundo de Inha.
marcos fereS
Tenho um abraço para te dar.
Levo? Ou vens buscar?
Vem, e não demores por favor.
Porque este abraço
Que tenho para te dar,
Anseia com fervor,
E com o meu coração a par,
Pela nossa próxima troca de olhares.
Porque o seu lugar não é comigo.
Porque apenas nos teus braços
Este abraço faz sentido.
Porque há em mim um vazio,
Que só é preenchido quando estou contigo.
Tenho um abraço para te dar.
Vens buscar?
Suave
Brisa do encanto suave de uma criança.
Fixando o olhar.Em um ponto indefinido
no tempo. Em que nada espera. Além
de brincar e ser feliz.
Suave momento, que nos sequestra
por dentro.E nos esquecemos de tanta preocupação.
Guerras acirradas com o mundo e tempo.
Deixando escapara bons momentos.
Por medo, culpa ou competição.
Quando foi que deixamos de ser crianças?
E ; quando na vida. Nós mudamos a razão?
Cada um por si .Deus por todos.
Mas nem todos, com o mesmo quinhão.
Suave, também deixou de se o olhar para a vida.
E não se lembra mais. Quando?
Alcançar o próprio espaço. Lhe fez correr ,
e ocupar a situação confortável.
Na precisão , preciosa do ser.
Para proteção e conforto.
Não foi só você.
Conforto. Contido armazenado e esquecido.
Ficando , a um passado distante.
Um momento perdido. Que nem se lembra mais.
Associando a um um momento suave.
Onde o medo não chegaria chegaria mais.
E aquele momento suave, se estenderia,
por toda uma vida. Em continuidade de um sonho.
Assim, como. O olhar da criança. Sem apego. Sem nada
apenas largada em suas mãos. Com o espirito repousando
no Anjo de sua proteção..
Suave , compartilhando a viagem, ditada apenas pelo coração.
E, naquele olhar. Trazer-lhe a lembrança.
De que. Quando criança. Seu olhar para a vida. Também foi assim.
Em que, nenhum ato, não se realizava por exagero.
E se ouve-se esforço , seria para um maior prazer.
Como pedalar no parque, ao encontro da brisa.
Ou ser levantada para o alto em seus braços,
para poder sorrir. e com um olhar suave.
Ensinar onde se encontra, O tesouro da vida.
E a verdadeira felicidade.
marcos fereS
A Bateria
Colocada no sistema, transportada se fazia.
Concedia muita luz, por tudo que se fazia.
Iluminava com tanta força, que tanta vaidade não cabia.
Era farol, alto falante, rádio, razão e alegria.
E o tempo passou.e a franqueza dividia.
Não aquela que clareia. Mas aquela que sentia.
Teve que aprender . Que própria energia não era que produzia.
Apenas acumuladora. Do que a correia lhe permitia.
E as placas se juntavam, em todos o passar dos dias.
E força da iluminação, era apenas um presente, que já não ocorria.
Precisava água destilada, Senão seca ficaria.
E a luz que distribuída a vontade. A verdade quedaria.
Precisaria escolher, entre a necessidade e o desejo.
Parte de um sistema, agora se descobria.
De onde a correia girava. Um motor ali havia.
E sem o combustível o alternador não rodaria.
E viver sem produzir luz´necessária.
De nada adiantaria.
marcos fereS
Razão e coração
Sabia que um dia. Em que nada seria.
Senão memórias em fragmentos,
daqueles que passaram por mim.
Simples realidade. Em que;
o conformismo dos anos.
Já não assustam mais.
Mas a perda sentida.
Seria a que todos acalentam.
Fazer o bem.Da melhor forma,
Expressar o que há de bom.
Do que existe, no fundo d´ alma.
Todos possuem esse atributos.
E o sentem. Quando não estão
jogando, o jogo da vida.
As forças para construir e destruir.
são igualmente de razões para o melhor.
E corretas. Mesmo que;
equivocadas em resultados.
Não existe perfeição, sem experiencias,
fora da natureza.
E somos a soma das experiencias passadas.
Ou é natureza em manifestação.
Ou uma razão alterando a natureza.
O certo e o errado. Estão nos olhos quem os observam.
E cada olho. Possui seu próprio mundo.
Chegar a razão. Se denotou, uma face de evolução dos homens.
Porém com paradigmas errados. As vezes.Torna-se involução.
Porque a característica da natureza, é regenerar-se.
E os homens, correm o risco de não possuírem tempo,
para se recomporem.
A razão com sabedoria, escolhe os melhores paradigmas.
E com isso a alma, se torna , cada vez mais leve,
conforme seus seus julgamentos e conformidade,
Esse atributo da alma.
O homem carrega em sua passagem
Pela natureza desse planeta.
As memórias, organizadas em razão.
Com o tempo se organiza a natureza interna.
A lógica é a passagem para a memória,
que irá reproduzir a experiencia.
E o sentimento natural, que angustia.
É a falta de tempo para realiza
todo amor internalizado,
que se concentra. No coração,
Desde de sua primeira batida.
levando alimento ao cérebro.
para fazer nascer a razão.
marcos fereS
Da coragem a posse
" O empoderamento do mover-se,
em conformidade da paz de
que passa existir no coração,
Tão logo a verdade toma conta do espirito.
É o que liberta, acalma e transforma vidas.
E por ser tão especial. Esse mover-se
junto com a vida, e com a vida.
Cai a naturalmente as máscaras sociais,
Onde a persona, que estava aprisiona a alma.
Passa a sentir a liberdade do existir.
Leve, sem o juízo, que fora imposto,
desde, os tempos mais remotos do existir.
E; essa nova maneira do ser . Estar.
Costumam chamar de milagre."
marcos fereS
A semente de ervilha
Enquanto a semente crescia,
sonhara em potencia.
Conhecer todo o uni e verso de Deus.
Já colhida e levada com outras sementes,
por uma estrada,
entre dois pontos equidistante.
Em um solavanco causada por uma pedra;
desceu ladeira abaixo.
Enquanto outras sementes ficaram
secando no asfalto. Abaixo do sol.
Caída em terra firme. Fincou raiz
a ali mesmo, agradecendo toda a água.
E nutrientes que a mantinham com vida.
Fez-se crescer seus ramos e multiplicar-se
em seus atributos, de ervilha.
Já madura aprendera em potencia.
Que o uni e o verso não lhe cabia.
Em potencia. Mas para sua proteção.
Mas também aprendeu que, somente ela
e sua descendência, poderia ser ervilha.
Outras que foram levadas pela estrada afora.
E, em cada parada se transformavam.
Umas em alimentos, para o mundo
em rodizio de beira da estrada.
Acompanhada de uma folha de alface.
Outras se tornaram transgênicas,
e não puderam mais reproduzir-se.
Algumas esqueceram da própria
natureza ao potencializar ideal,
de algo que não cabia sua natureza.
E quando tomaram conhecimento dessa verdade,
Já havia terminado a estrada.
E outras finalmente, foram plantadas em
em solos adubados criando raízes,
para melhorar nova safra.
Assim. Nova geração estava garantida.
Agora a ervilha no caminho, já não reclama o seu
destino. Não precisava mais compreender o
uni e o verso. Para saber que. Só precisava
desenvolver. Toda sua potencia de ervilha.
E sabia que, as fantasias de uni-potencia.
uni-presença. Uni existencia. Uni-poder.
Bem; era só fantasias.
E podia brincar fantasiando com
seus ramos. Ser uma imensa floresta.
marcos fereS
Essa é a nossa vez
Minha chance de fazê-la feliz
Quero sentir enfim
O calor de ter você assim.
Porém, talvez
Isso deixe uma cicatriz
Mas isso não vai impedir
De querer tê-la só pra mim.
Não tenha medo
No mais já não é um segredo
Todos vão lhe fazer falar.
O nosso amor
Sem grande temor
Vai se eternizar.
Hoje estou longe
Consigo andar por meio instante
E ver o presente
Que parece tão distante
Ó passado o que eu seria sem você?
O galo cantava na minha infância
Despertando-me para sonhar.
Hoje o galinheiro está vazio.
No jardim, somente lembranças,
De um tempo quando criança
As coisas não tinham um lugar.
"Como cristão, sinto um abismo entre o 'eu' que almejo e o 'eu' que vivo, e a vergonha é a ponte que os separa."
(Romanos 7:15-20; 2 Coríntios 12:9-10; Filipenses 3:12-14)
"A graça de Deus se manifesta como preveniente, justificadora e santificadora, preparando-nos, reconciliando-nos e transformando-nos em nossa jornada espiritual."
(Efésios 2:8-10; Romanos 5:1-2; 1 Pedro 1:1-2)
"O louvor e a pregação manchados pelo pecado podem até ressoar nas igrejas, mas a voz da verdade ecoa na eternidade: sem santidade, ninguém verá a Deus."
(Hebreus 12:14)
"Crer, confessar e receber: os pilares imponentes da verdadeira redenção em Cristo."
(Romanos 10:9; 1 João 1:9; João 1:12)
"O diabo pode tentar curvar-nos com acusações, mas o sangue de Cristo nos justifica e sua graça nos sustenta."
(Romanos 5:9; Efésios 2:8)
Somos turistas na vida,
vivemos de emoções
e das mais cruas paixões
Levem-nos a sério,
mas nem tanto...
Somos seres vestidos de letras,
espíritos envoltos em palavras.
Somos feitos de dramas,
versos, risos e lágrimas.
