Bernado Guimaraes Poemas sobre Amor
ÁRIDO, MUITO ÁRIDO, SECO
Árido, seco, muito árido
O vento do cerrado leve passa
Contigo leva o sonho parido
E vai-se entre tortos galhos, arruaça
Assoprando na melancolia alarido...
E eu sentado no banco da praça
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Os homens são como os animais, cada homem ou grupo se identifica e é atraído pelo cheiro que lhe é peculiar.
A que animal te assemelhas, a que grupo pertences?
Aos abutres, às hienas, "políticos e religiosos," sindicalistas, associações, agremiação e grupos afins, que vivem a comer carne podre de animais mortos?
Ou pertences ao grupo de espíritos criadores: Arquitetos, professores, construtores, artistas de toda sorte, poetas, escritores, fazedores do amanhã, às abelhas laboriosas da esperança?
Evan do Carmo
Ela tem a alma de flor
Veste sua armadura
Contra dor
E sai feito fruta madura
Quando cai do pé
Sem saber onde exatamente
Vai parar, até
Que tudo em sua mente
Vira uma confusão
Como sua vida
E o seu coração.
Medos
Medos apenas medos, medos que nós impedem de trilhar certos caminhos, medos como o medo da morte que talvez por ironia não nós deixe viver, medos que muitas vezes guardamos bem La no fundo do peito como aquela ponto quarenta que o seu avó tem a anos mais que guarda no fundo de um baú segura por três cadeados ,Para os amigos ele diz que protege sua arma de tal forma por medo que seu neto a encontre e a confunda com um brinquedo mais bem La no fundo do peito ele sabe que a guarda de tal maneira torcendo pra que ele nunca precise tira La do baú ,medos como o medo de altura que nós impedem de andarmos nas montanhas russas da vida medos que nos impedem de pular de pára-quedas ,medos que nos impedem de fazer uma escalada ,medos que te impedem de subir em um skate ,medos que te fazem admirar motocicletas mais que te impedem de ter uma ,medos que você guarda a sete chaves dentro do seu peito pois não quer que as pessoas saibam dos seus medos.
Medos que me fazem escrever este texto em terceira pessoa para que não se associem a mim esses medos, medos que me fazem não querer postar este pequeno texto preocupado com o que vão pensar.
UM PACTO DE SANGUE
Me encontro caminhado em direção ao abismo
Com o coração agora calmo sinto-me arder
Eu fiz um pacto de sangue contigo
Na qual você me daria tudo em troca de te obedecer.
Fui escravo das tuas ambições desenfreadas,
Que me fizeram mergulhar na subversão
Eu era apenas um garotinho solitário
Movido pelas incertezas e pela ambição.
Eu sentia todo dia perder minha alma e
Fugir de mim o brilho do olhar
Você me dizia que era divertido perder e fingir
Que nada no mundo era capaz de me mudar
Já que não mais me encontrava no controle
Resolvi cumprir o prometido, não será agora que você vai me dizer que eu não tenho coragem.
Mulher diz que homem é tudo igual
Que não não presta, safado, coisa e tal
Mas vive tentando encontrar
Um que seja pra casar
Ainda acredita que há um especial.
Ela especialista em atraí olhares.
Ela é sortuda, e tem o dom de fazer as pessoas se apaixonarem por ela.
Mas tem o azar de querer quem não a quer, e aqueles que a querem ela não quer.
Ela é de bom coração, mas tem o azar de cruzar com pessoas de má conduta.
Ela sempre vê a melhor forma das pessoas, quando são pessoas más, custa acreditar.
Ela demora, mas tenta. E se não conseguir, só resta prosseguir.
Ela teve sorte por ser a âncora de si mesma. Pois só assim ela descobriu a força que tem e a capacidade de levar os passageiros desse barco
Voei, andei, naveguei;
Conheci lugares, pessoas e paisagens;
A brisa, a maresia e o aroma da terra;
Sensações que vão e vem como o balanço de um trem.
Felicidade...
A quem diga que morri....
Mas não...!
Estou aqui....
Voei Junto com o anjo....
Em direção ao céu ...
Feliz?
Feliz sim....!
Feliz pelo amor...
Que recebi...
Felicidade é um sonho..?
Felicidade é doar se...
É dar se...
Sem nada receber....
Amar o ar...
Amar a luz...
Amar a água do mar...
Amar a canção nas cordas de um violão...
Amar as letras de um escrito a mão...
Mas escrito com alma e coração...
Nem precisa ser poeta não...
Repetir a ler quantas vezes quiser...
Amar a pluma que paira....
Amar os sonhos,,,,
Amar a Vida...
Amar somente amar ...
E ser feliz do começo ao fim....
Felicidade sim...!
Feliz sim...!
E Viva ao amor...
Simples assim...
Magali Galdini Alves (Blue*Angel)
Bem-te-vi
Mal-te-quis.
Naquela flor,
Flor-de-lis,
O beija-flor
Pediu bis
Em pé, no meu nariz
De girassol
Em bem-me-quer
Mais mau-me-quer
Do que qualquer
Bem-me-quer.
Desculpe-me
Bem-te-vi,
Mau-te-quis
Que nem-te-vi.
FRAGMENTO “IN FELICIDADE”
(...)
Vai, passarinho, e diz a ela:
Que a felicidade
Só existe de verdade
(Quando um alguém se pode amar!)
Intimidade
Morena, o coração ribomba
quando lenta te desvendas
Nada há que desiluda
que bem te ficam as rendas
que excelsa ficas desnuda
QUANDO OLHO
Quando olho o céu,
me lembro de Deus.
tenho vontade de orar.
Quando vejo a natureza,
tantas cores e beleza,
meu desejo é cantar.
Olho os rios os mares,
a praia a marolar,
minha vontade é navegar.
Quando vejo voce,
sorrindo assim,
só penso em mim
e essa louca vontade
de te namorar.
Um grito silencioso
O êxtase da dor...
Silêncio que mata,
silêncio que alto sussurra,
Entalado no interior, ele ata,
o nó da dor e da amargura.
Entorpecendo a alma,
dilacerando o coração.
Como um temporal que não se acalma,
transborda tristeza e decepção.
Do profundo vem o clamor,
elevo a Deus esse silencioso grito.
Entretanto ouço do Criador
um silêncio constante e maldito.
Perturbadora é essa mudez,
tal que as palavras não expressam.
Redijo esse poema outra vez,
falando de feridas que não se fecham.
Com as lágrimas encalacradas
e um grito silente,
minh‘alma está a gemer.
E por trás das gargalhadas
e uma expressão sorridente,
escondo de todos o meu sofrer.
AINDA NÃO SEI
Ainda não sei...
Se te desejo tanto quanto te amo,
ou amo tanto quanto te desejo.
Mas estou certo que,
o equilibrio entre os dois sentimentos,
nos fará completamente felizes.
ASAS
Sonhos sem asas foi o meu
Busquei o infinito
Senti um despertar
Um sonho de Ícaro...
Nuances belas avistei
Num multicolorido indescritível
Voei alto demais, busquei o pináculo...
Enveredei pelo desconhecido...
Sem estruturas minhas asas cansaram-se
Lutando e sonhando compreendi...
Sou mero sonhador, um tolo, um bobo...
Um pobre pecador, que suplica piedade...
Amém!
Meu pé de laranja lima
Confesso que chorei...
Olhando em seus olhos pude rever me pueril...
A infância se refez nos versos de seu texto...
E assim ao avesso virado me vi...
Menino traquino, sapeca de outrora...
Agora me via ali outra vez....
O saudosismo imperante envolvia-me todo...
Então minha vida eu vivi e revivi...
Meus heróis de infância, meus medos e angustias...
Meus amores, pudores e anseios mils...
Me vi tão menino ingênuo e tão frágil...
Que idoso me sinto vivendo o agora...
Lembrei Garcia Maquez com sua agudez...
Trazendo as fraquezas da idade humana...
Minhas putas velhas memórias perdidas...
Meu pé de laranja lima, jorrando emoções...
Minha vida tão jovem tão velha tão breve...
O lento respirar e a letargia cardíaca...
Vencendo o tempo e a débil razão...
Só pude fazer me silêncio e soluço...
De um pranto vívido vivido assim...
Eu hoje um homem, me vendo menino...
Um velho menino tentando ser eu
Obrigada por existir!
Porque você existe meu riso se faz fácil
Meu verso encontra um espaço
No seu seio
No seu abraço
E assim poeta me faço...
SONETO EM A
Ah! Paixão volátil que se dissimúla
Ao sabor dos ecos do vento da emoção
Agindo nas veias o sangue coagúla
A furtar-me o tênue fio da razão.
Atônito ante seus olhos reluzentes
Almejo ver seus sonhos seus segredos
Acordo encarcerado em correntes
Atado e impedido então me vejo.
Ao menos no olhar minha te tenho
Assim grilhões não me podem conter
Amando-te no silêncio, me contenho
Aline, que a um olhar aprisiona
Aos mortais que em tua órbita passeiam e
A cada instante por ti se apaixonam.
EU TE AMO!
Eu te amo e sempre te amarei
Da forma que sinto desejos coloridos
De coração puro, prazer eu derramei,
Dei asas aos grandes sonhos por ti vividos.
Eu te amo em todos os sentidos
Amo esse incandescente desejo que invade
Percorro por mundos desconhecidos
Para saciar a fome do amor e da saudade.
Eu te amo apesar desta longa distância
Sem a certeza, do teu abraço e do teu carinho.
Amor delicioso, perfeito, sem discrepância.
De uma bela flor que desabrochou no meu caminho.
Eu te amo ainda que não consigas me amar
Que infundados, os sentimentos, sejam em vão.
Posto que sinta um mar de delícias a te encantar
Com a forma que este amor floresceu no meu coração.
Eu te amo porque dou asas a este amor
Que flutua, no teu olhar e no teu sorriso.
Apenas desejos de sentir dos lábios o sabor
Do teu doce mel capaz de me levar ao paraíso.
Eu te amo da forma que sinto a vida
Alegre, feliz, cheio de paz, de alma pura.
Sei que teu corpo é fogo a queimar, querida!
Eu te amo, porque te amar me leva a loucura!
