Bendito o que Semeia Livros e faz o Povo Pensar

Oh, faz-nos felizes, e nos terás feito bons.

Um homem que acaba de arranjar um emprego já não faz uso do espírito e da razão para regrar a sua conduta e as suas atitudes perante os outros: toma de empréstimo a regra do seu posto e da sua situação; donde o esquecimento, a altivez, a arrogância, a dureza e a ingratidão.

Lastimamo-nos da nossa ignorância, mas é ela que produz quase todo o bem do mundo: não prever faz com que nos empenhemos.

Se não és rico faz com que pareças sempre útil.

Não seria maravilhoso se a nossa mente roncasse como o nosso estômago faz quando está com fome?

Fala-se pouco quando a vaidade não faz falar.

Ninguém é mais adulado que os tiranos: o medo faz mais lisonjeiros que o amor.

Cada novo conhecimento que se faz produz desagregação e nova integração.

O verdadeiro mérito é como os rios: quanto mais profundo, menos ruído faz.

A verdade não faz tanto bem neste mundo como as suas aparências fazem mal.

Nós, os pobres, somos como o algarismo zero, que por si só nada vale e faz valer a cifra que a ele se junta - tanto mais quanto mais zeros lhe forem acrescentados.

Queremos um lugar ao sol - é normal, meu rapaz; então faz o sol em vez de tentar ganhar o lugar.

Cada novo conhecimento importante que se faz decompõe-nos e volta a compor-nos. Se esse conhecimento for da maior importância, passamos por uma regeneração.

A vaidade faz mais gente feliz do que o orgulho.

Cada vida faz o seu destino.

É uma complicação se quem faz a massa do bolo é o sapateiro e quem costura as botas é o doceiro.

Viver é fazer; para quem não faz nada da sua existência, a existência é nada.

A recordação é activa. Não é um objecto perdido que se encontrou. Ela faz crescer a massa do presente e do futuro.

Talvez que o mal no universo não passe de uma censura que Deus faz a si próprio.

Um versificador não considera ninguém digno de ser juiz dos seus versos; se alguém não faz versos, não sabe nada do assunto; se faz, é seu rival.