O Bem e o Mal
Aparar os excessos.
Não deixar o mal, por menor que pareça, se instalar. E se instalar ... não deixar criar raízes.
Ter espaço para as coisas boas. Alimentá-las e atrai-las. Estar em harmonia com o universo e seus mistérios.
Aceitar e compreender o que nos é reservado e foge da nossa participação.
Ser o que somos, mas mudar quando for necessário por estarmos nos desviando do caminho do bem.
A alma é habitada por formas benignas e malignas que vivem a lutar por conquistas de maior espaço. Estas batalhas afetam a mente que, por sua vez, reflete, de imediato, respostas às partes físicas do corpo.
A água cai do chuveiro até atingir as minhas costas e percorrer as curvas do meu corpo. Olho até o líquido no chão que segue para o ralo. Ao entrar em contato com a minha pele, a água assume tons distintos. As cores diversificam-se conforme meu estado. O líquido é tingido pelas minhas emoções, ele sofre metamorfose ao tocar e correr pela minha pele que exala uma porção demasiada de sentimentos. A raiva faz a água contrair um tom vermelho sangue, a luz do banheiro adquire autonomia acendendo e apagando em intervalos incalculáveis. A felicidade gera um líquido verde, um aroma viciante, tranquilizante e sedutor ocupa o pequeno cômodo. O ódio gera uma lama escura, os músculos se contraem, as sobrancelhas tornam-se uma só linha, a locomoção é impossível, a escuridão domina o pequeno cubículo, os olho se tornam incapazes de ver. A água funde-se em tons marrons e cinzas ao deparar-se com a tristeza, o corpo se contrai, a respiração fica ofegante. As lágrimas são incontroláveis pelo consciente, jorram dos olhos como cachoeiras em meio a uma tempestade.
O amor transforma o transparente da água em azul reluzente, feito água do mar quando atingida pelo sol de fim de tarde, a água purifica o azulejo tirando a sua cor, focos de luz cintilante saem das paredes,do teto e do piso, o corpo assume uma postura leve, como se não existissem partes palpáveis. A respiração invade o interno, atinge todos os pontos e extremidades do corpo. Minha alma salta, gira freneticamente sem medo de obter lesões ao atravessar, com braços e pernas, as paredes. Um sorriso abrilhanta a minha face, a benevolência domina todos os cômodos da casa. Sou sentimento em carne e osso, meu corpo é um depósito formado para comportar minhas emoções colossais.
Todos almejamos estar dentro do Jardim do Éden!
Se do fruto gerou pecado do pecado somos o fruto,
Abertos foram os caminhos nos conduzindo à Terra,
Caímos então por terra a procura da felicidade!
Um livro foi aberto por Ele para eu decidir o final,
Tomo em minhas mãos o fruto da árvore da vida,
Com o conhecimento que Dele recebi posso provar,
Construindo nosso Jardim, separando o bem do mal.
Minha escolha foi feita, assentasse comigo no banco,
Apreciemos agora o Jardim que por nós foi construído.
Por vezes seremos tentados nas lutas da vida e na dor,
Mas juntos venceremos, pois foram escolhas por amor!
"Se o mal é contagioso:
O bem também é!
Deixemos nos contagiar com coisas boas.
E, é por isso que amanheceu hoje.
Não foi apenas o sol que acordou para brilhar...
Eu tô vivo.
Eu acordei.
Pegar minha luz.
E brilhar
Bem lá
Lá no alto do céu."
A vida te oferece somente dois caminhos a seguir. O do bem que te levará a plenitude do amor, e o do mal, que mostrará atalhos rochosos e sombrios. A escolha é sua e boa viagem!
"O mal saio em vantagem,mas na linha de chegada da vida quem vai triunfar é o bem,porque a felicidade está em amar e ajudar ao próximo e não explora-lo."
"Se não pudermos contribuir para o bem das pessoas, então que não sejamos nós os responsáveis para o mal."
Dualidade única
Tudo aquilo o que você olha
nem sempre é aquilo que vê.
Ao desejar o mal ao próximo,
pode crer: o próximo vai ser você!
Unicidade cósmica trivial,
Pois, quando se faz o mal
o retorno é de ordem sideral.
Chame de José, Deus do bem
ou do que você quiser também,
ou daquele que está além,
Conforme a fé que você tem.
O plantio é feito à enxerto
O qual se coloca no embornal,
àquele de dentro do peito.
Se o enxerto for daninho,
vai distorcer o seu caminho.
E no final vai se dar mal,
enxovalhando todo o seu avental.
Existe tanta gente incremente
a deixá-lo sozinho e ausente,
ao relento dum profundo quintal.
Goste de tudo e todos
que praticarem o bem
não se faça de refém,
assim não será engodo
também, esteja além.
Pois, ao sequestrar o seu ideal,
É ficar bem pra cá de aquém.
Autossequestrar é o ponto final.
Nada, será tão mísero e bestial.
Esse é o mal de desastre fatal.
Ame-se como se deve amar ao próximo.
jbcampos
Há poeta
Há poeta de todos os jeitos.
Há aquele que é simétrico,
enganando-se à poeta perfeito.
A sua autofalácia é mesmo clássica,
achando que a sua poesia é plástica
que se cola numa tela, bem essa é
uma mescla de poesia de entretela,
mesmo sem métrica é estética.
Sua simetria é belicosa e perfeita.
Há aquele que está nem aí,
porém, sua inspiração avassala
o coração que está numa vala.
E com a fala do amor, duma flor,
do valor dum sofrido coração,
vai tinir ao ouvido do olhar,
comovido pela boa intenção.
Esse é muito atrevido
ao cumprir a sua missão.
Vai desembuchando a razão
que nem ele mesmo sabe não...
Há aquele que se acha músico,
Cantarola o tempo todo, afinado
na mais degradante desafinação.
Sendo poeta, então está muito bom.
Há poeta que não escreve,
Pois, o seu pensamento é breve,
no entanto, emana a paz energética
da cura que apura qualquer rejeição.
O poema é a cura da maior infecção,
aquela que atinge a alma de geração
em geração, gerando a maior confusão.
Aí o camarada adoece, no cabo da enxada,
ou de cabeça raspada lá na universidade,
ensinando outras inchadas cabeças,
e não importa o que mais aconteça.
Todos se igualam nessa seara
quando a cabeça não apara,
o vil pensamento não sara.
O poeta analfa é a beta da alegria
pura, que a dor da alma cura,
sem a explicação grega,
a qual agrega segredos,
que o poeta os renega,
dos deuses imortais,
como é o caso da Musa,
que aparece intrusa,
para alegrar os mortais.
O preço da Musa é alegria
de todos os dias combater
o mal da alergia fria à ater
a alma que vive a sofrer.
Jbcampos
Olhamos as pessoas e suas conquistas, percebemos como são felizes e nos esquecemos de quantas lágrimas escorreram para que isso acontecesse, quantas noites em claro passaram pensando nos problemas que ameaçavam suas conquistas e talvez a própria vida. Digo, as derrotas são escadas para que cheguemos a um objetivo. Todo mundo quer sentir o perfume, mas quase ninguém quer trilhar o caminho de espinhos para colher uma bela flor.
Ambição e Ganância
O dicionário Aurélio define do seguinte modo as palavras citadas:
Ambição - S. f.: 1. Desejo veemente de alcançar aquilo que valoriza os bens materiais ou o amor-próprio (poder, glória, riqueza, posição social, etc.). 2. Desejo ardente de alcançar um objetivo de ordem superior; aspiração, anelo. 3. Aspiração relativamente ao futuro. 4. Desejo intenso.
Ganância - S. f.: 1. Ambição de ganho. 2. Ganho ilícito; usura. 3. P. ext. Ambição desmedida.
Ganância e ambição andam de mãos dadas. Enquanto a ambição é a mola propulsora do sucesso, a ganância sai “atropelando” tudo e todos para alcançar seus objetivos. Ter ambição é desejar ardentemente; é depositar a mente e a vontade focalizadas num objetivo e se esforçar para que ele se concretize. Entretanto, a ambição sem medida apresenta um caráter muito negativo, pois foge aos limites da ética e do bom senso.
Todos nós precisamos cultivar um pouco de ambição em nossas vidas. Sem ela não há como traçar metas que nos levem ao sucesso, pois não encontraremos motivos para lutar e vencer.
O ganancioso é uma pessoa muito negativa, porque não consegue colocar limites em seus desejos. Suas atitudes são antiéticas e seus caminhos não são motivados pelo respeito ao próximo.
Quando ele conquista algo, esse algo logo perde o valor já que foi apenas um objeto a ser conquistado e não a realização de sua alma. Para este, a busca pelo sucesso é apenas um objeto a mais a ser colecionado: casas, lojas, fábricas, etc.
O homem ambicioso tem grandes planos, mas ao contrário do ganancioso, ele busca realizá-los de acordo com o chamado de sua alma.
Dentro essa ótica, o profissional e a empresa ambiciosos desejam ardentemente vencer, mas usam estratégias limpas, sem precisarem burlar as leis do país, roubar, e praticar atos ilícitos.
Uma coisa você não deve esquecer nunca:
Torna-te aquilo que fazes para o BEM ou para o MAL.
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