Beijo de Mae p Filha

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Oportunidades perdidas, possibilidades goradas, sentimentos que nunca mais voltaremos a viver. Faz parte da vida. Mas dentro da nossa cabeça, pelo menos é aí que eu imagino que tudo aconteça, existe um quartinho onde armezanamos todas as recordações. E a fim de compreendermos os mecanismos do nosso próprio coração temos que ir sempre dando entrada a novas fichas, como aqui [na Biblioteca] fazemos. Volta e meia precisamos de limpar o pó às coisas, deixar entrar ar, mudar a águia das plantas. Por outras palavras, cada um vive para sempre fechado dentro da sua própria biblioteca.

Haruki Murakami
Kafka à Beira Mar

Sinto-me renascida das cinzas como a fênix, renovada a cada instante como a libélula e livre pra poder voar feito as borboletas.

Estou me arriscando pelo seu amor. Me aventurei para ficar perto do seu calor. Inconsequente nossa paixão. A cada dia uma nova emoção.

Se o teu mundo estiver de cabeça para baixo lembre que então, o céu é teu chão. E agora você pode tem a oportunidade de voar simplesmente correndo.

Preocupo-me somente com os meus. Cuido apenas do que amo, não do que desprezo. O que passa disso, pra mim, é resto.

Você vai sair dessa. Não será sem dor. Não será rápido. Mas Deus vai usar essa bagunça toda para o bem. Por enquanto, não seja tolo e nem ingênuo. Mas também não se desespere. Com a ajuda de Deus, você vai sair dessa.

Sustentamos enganos, vestimos roupas que não nos servem, fazemos pactos com a escassez, ignoramos prazeres, aguentamos privações, porque queremos ser amados. Fazemos contas, medimos palavras, contabilizamos gestos alheios, porque queremos ser amados.

Você só vai deixar de ser o motivo da minha insônia quando meus olhos não tiverem mais motivos para se abrirem e meu coração não tiver mais força para bater.

Vazio - Buraco.

Sinto como se dentro de mim houvesse um buraco profundo.. Nele não há fundo.
Perdi pessoas cujo as quais jamais imaginei ficar sem.
O tempo passou, muita coisa mudou.. Sentimentos, pessoas, até mesmo a minha visão fútil e amaldiçoada sobre o amor.
Não sei se é normal se sentir como eu me sinto. Indiferente, quase doente, vazia e louca da mente.
Pensar muito às vezes pode te deixar insano.. É assim que eu venho me sentindo nestes últimos anos.
Posso ter errado em quase todas as vezes em que resolvi abrir a minha maldita boca. Vomitei palavras que acabaram sendo piores do que qualquer arma.
Se pudesse voltar no tempo, não sei se mudaria algo ou faria exatamente tudo novamente. Sou uma pessoa com a mente doente.
Depois de tantas incertezas, pensamentos e consequências já não sei mais oque faço.
Como e quando vou preencher o espaço infinito deste buraco?

Talvez não seja eterno…
mas quero eternizar os momentos com você…
pois são inesquecíveis pra mim

Quero fazer de cada momento único...

E por menos que dê certo...
quero deixar lembranças boas
pra gente olhar pra trás e dizer que VALEU A PENA!

Lágrimas nem sempre significam tristeza, assim como um sorriso não diz que está tudo bem... Mas perante uma humanidade fútil e invejosa, às vezes é necessário usar máscaras para nos proteger.

Lembre-se: nenhuma pessoa feliz de verdade tem necessidade de ficar diante de um espelho repetindo para si que é feliz.

Mas e se esse buraco jamais melhorasse? Se as bordas feridas nunca se curassem? Se os danos fossem permanentes e irreversíveis?

Tem certas horas que só mesmo um café, vários pensamentos e
o silêncio da noite, pra ficar em paz.
É que em certas horas as lembranças confortam a dor que trazemos no coração.

O que me nutre é a esperança
(mesmo minúscula)




Há dias em que a mente para e o corpo permanece aceso — aceso de impossibilidade.
Penso com precisão cirúrgica, mas não atravesso o quarto.
O chuveiro vira montanha, o cabelo vira florestas que não domino,
a pia é um mapa de guerras que não escolhi lutar.
Abro a geladeira e nada combina com nada;
as panelas, como constelações desconhecidas, me olham de volta.


Eu sei o que fazer.
Eu só não consigo começar.


De fora, pedem senha: “Fala. Pede ajuda. Sorri.”
Quando falo, dizem que me exponho; quando calo, dizem que me escondo.
Se aceito convite, tenho medo de ser peso; se recuso, pareço descaso.
Não é orgulho. Não é ingratidão.
É que o corpo virou freio de mão num carro em descida.
E eu, para não atropelar ninguém, puxo mais forte — e paro.


Meu avô sussurra de um lugar antigo:
“Veja onde deposita a confiança.
O melhor amigo do seu melhor amigo… não é você.”
Aprendi a guardar as palavras para que não me devolvam em lâminas.
Mas guardar também dói — o silêncio incha, aperta, afoga.


Dentro, uma assembleia: anjos e demônios.
Os anjos falam baixo: “Respira. Existe um depois.”
Os demônios gritam com provas: a bagunça, o atraso, a lista de não feitos.
E eu, no meio, tentando não me perder dos dois.
Não são eles que me nutrem; se algo me sustenta, é outra coisa —
um fio de luz quase microscópico,
uma esperança que cabe entre a unha e a pele,
mas que ainda assim puxa o meu nome de volta para mim.


Às vezes olho para frente e só vejo um eco.
Não me reconheço no futuro que inventaram para eu caber.
A estrada é reta, sem desvios: seguir — arrastando ou não.
E, na beira da estrada, um abismo bonito demais.
O desejo de pular tem cores. A vista é linda.
Eu sei. Eu vejo.
Mas fico.
Fico pelo quase, pelo mínimo, pelo que ainda pode nascer do pó.


Há também a casa — esse espelho ampliado.
O acúmulo desenha no chão a cartografia da minha exaustão.
Cada objeto fora do lugar me aponta que falhei em existir.
E, ainda assim, entre a louça e o cansaço, às vezes encontro um gesto respirável:
um copo lavado.
Um fio de cabelo preso.
Uma toalha estendida como bandeira branca.
São pequenos tratados de paz com o dia.


Eu não sou o centro do mundo — e isso, por vezes, me salva.
Penso no outro antes de pedir.
Não quero ser fardo, não quero ser vitrine, não quero ser caso.
Mas também aprendi: quem quer ajudar, chega sem barulho,
senta no chão da minha sala, não corrige meus mapas,
e, se nada puder fazer, empresta o silêncio — aquele que não julga.


Escrevo para não me perder de mim.
Se um dia eu cair, que esta página seja pista: lutei mais do que pude.
Se eu ficar, que estas linhas sejam prova: a esperança, mesmo minúscula, ainda alimenta.
E se amanhã for só um pouquinho mais macio do que hoje,
já terá sido milagre suficiente.


Não prometo grandiosidades.
Prometo o próximo gesto possível:
abrir a janela;
encostar a testa no azulejo frio;
deixar a água tocar a nuca como quem batiza;
pentear um nó;
lavar um prato;
responder “talvez” a um convite;
aceitar um abraço que não pergunta nada.


Eu caminho dentro de uma fé tímida — às vezes vacilo, às vezes desacredito.
Olho para o céu e digo: “Se houver um Deus, que me veja quando eu não consigo.”
E quando não sinto nada, ainda assim repito — por teimosia, por pequena ousadia.


Se amanhã eu não chegar inteira, me perdoa.
Se eu chegar, celebra comigo esse quase invisível triunfo:
o fio de vida que atravessa a noite e acende um ponto no escuro.


No fim, é simples e é imenso:
o que me nutre é a esperança.
Por mais minúscula que seja.






Jorgeane Borges
06 de Setembro 2025

Quero te dar um presente que você poderá abrir agora e sentir o aroma tão especial, porque este presente eu tirei do meu coração, que é o meu amor por você.
Já não sei o que fazer sem o teu carinho, sem tuas palavras e gestos que me fazem sorrir. A cada momento que estou ao seu lado, aprendo que o verdadeiro amor e amizade existem, mesmo quando ficamos distantes um do outro, o seu cheiro está em mim. Ao seu lado aprendi o que é o amor e tantos outros sentimentos que vêm do amor.
Agradeço ao universo, destino ou coincidência por terem colocado você em meu caminho, que me acolhe, me passa confiança rumo à vida.
Você significa muito para mim. Está sempre por perto, fazendo parte da minha história, suaviza o meu caminho. Mesmo em sua ausência não sinto a solidão, porque até no soprar dos ventos, te sinto ao meu lado. E nessa grande aventura da vida, caminharemos juntos até ao fim, porque eu te amo. Mesmo nos dias escuros, tristes e feridos estarei nos teus braços, de corações entrelaçados, com toda a força do nosso amor.

Eu vou destruir este universo até seu último átomo, e depois, com as joias que vocês coletaram para mim, criarei um novo. Um universo que não lamenta o que perdeu, apenas se regozija com o que foi dado. Um universo grato.

O desejo pode nos humilhar de duas formas básicas: negando-nos a realização de nosso desejo ou, pior, deixando que realizemos nosso desejo.

Modo de preparo: Me coloque num abraço, mexa bem em meus cabelos, adoce minha boca, assopre minha pele. Pode beber.

Não é à toa que a palavra "calma" tem "alma" dentro dela. Toda alma inteira precisa de uma paz verdadeira para permanecer tranquila. Não é à toa que a palavra "coração" tem uma "oração" dentro dela. Tudo o que nos toca fundo deve ser respeitado. A religião deve ser sentida com fé, com oração e pureza no coração. Não é à toa que o verbo "amar" tem um "mar" inteiro dentro dele. É na calmaria do coração que a oração se agiganta na alma, nos leva e nos traz pelo melhor caminho. Tudo no seu tempo.