Beijo de Mae p Filha
Peço sua permissão
- Lhe espero nas frestas da janela de minha casa,
luzinha apagada que insiste se relutar,
entre meu vulto voltado sobre a porta da lamparina,
claridade tua por igual natural não há...
- Posso reforçar meu pensar em oscilo-o do amar,
desvendas pela matina minha pena,
que na tua descendas a recostar,
nas sobras de minha alegria delirante...
... Essa minha idinha medíocre para meu passado,
fez-me rir um bocado, pois lágrimas estiou,
se no riacho faltar-me água,
fostes por causa da desalmada, chuva qual calou...
Disrítmico poema do poente calado
- Ai da pressa em se apressar em virdes por me buscar,
sou devagar... não sopro junto do vento,
talvez... vir-me-á um sujeito sem regras,
talvez... imporá um milésimo de tempestades,
se fores ver semear-me-ei vagares...
... Distante daqui, algum lugar onde possa discernir,
uma música calma, um lugarejo vagueado e terno,
se me faltar vez morada... vou nos campos,
nas estradas vidrado nesses lamaçais, sois vós,
sois imperatriz... das caminhadas, vingadas...
... Pões aos meus pés sapatos, não sou descalço,
vivera desnudo... implorava por teu amor,
esmolava tua visita... minha culpa contraditória,
me colocava abaixo dos teus pés, vitória,
formamo-nos numa caixa de sonhos,
selados num beijo entoando - amor e gloria (...)
Guia peregrina
... Sondar-me-ei a retrucar, memórias (...)... pois bem,
se falastes por mim um revoltoso oceano,
serei a sentinela envolta de... sua embarcação,
primeiro momento da ilusória - vasta desilusão...
- Tanta irrealidade, se forma em tua tenra idade,
mocidade levada nos Pacíficos... que estão revoltos;
devastado caminho das rochas - lumia formosura...
Posso lhe levar além das montanhas do acorçoar?
(...) Não me respondes, tal silêncio vo-lo autoriza,
sobre a brisa estiada, dos sopros divinais arruaça,
na tua beleza, suas curvas - lembras a natureza,
dos montes, campos, colinas - em vós jeitosa florida...
Feita lua se desfaz
... Triste o silêncio que me espreita detrás do portão,
ele se camufla no jardim - saudosa dor ao confim,
vens em minha mente, jogas juras de amor,
pois bem - que sejas, prostra-se a flor na mesa...
- Aquela que arranquei tem, mais conversa,
sobre os amores - límpida relva,
jugo é aquela minha palidez, do Sol que morreis,
na minha insistência ao medo - amor pranteou,
tua menina... postes naquele florzinha,
jazia sua pele branca feita uma neblina,
pois nesse lugarejo não nos falte memória,
por paixão que coração levas faltas sanguínea...
... Jaz aqui padecem, amantes do interpretar,
onde nada se calava, na bruma - doce amar,
os fogos que de arte se fizeram noite,
duras visitas do anjo no enluarar, vides profetizar...
Pertinência calada
... Insisto em lhe achar, mas meu, porém,
porém dos, porém me enjaula dentre abismos confusos,
que relutam por sobriedade numa terra de desenganos...
... Pois bem... lhe dito,
jamais contradigo que meus labirínticos desejos se esvaziaram num coração,
sim, por simples que pareça se fizestes em oscilo-o amor em seu desamor,
onde as tempestades num copo d'água maltratam,
mais que se afogar num oceano de sangue,
essa é minha morte, este desfiladeiro qual me apego nos devaneios,
que me dobre...
Amor na vistosa vista
... Queremos a felicidade e ela ás almejamos,
num torpedeado enclausuro de desilusões,
afogados em mágoas, lhe dito flor...
- Nas tuas pétalas desintegro em meu sangue,
integridade... por mais amor não há,
sopra em reluto ao luar... residido nas campanhas,
sim... numa guerra injusta onde reluta o amor...
... Reluz a aurora na interminável, destes por fim,
prantos do desengano, lágrima morreu,
nos meus passos pisados naquele campeado,
germinas as flores... sê-vos, me concedeu,
um beijo desfaz... horrores em vendavais,
lúcida e vistosa, paixão nos cafezais...
Andante fugitivo
- Hoje sobre as calçadas ficam os medonhos pardais,
nas lajes condicionam meu amor nas ladainhas,
dos viventes em composição do frenético,
revoar dos pés que concretizam por lá...
... Sobrevivências... se concentram nocivo perambular,
dos viadutos, domicílios e caixas de papelão,
nos porões de nossa forma aritmética,
se intonarão ações, pela dura e ingrata vida...
- Onde serás que os pássaros suplicarão por espaço?
Serás junto de minha prisão, calabouço dos males,
onde eu e minha sobriedade se enrolam,
entre beijos esbofeteados nas mesas dos bares...
Noite entre os dedos
... Essa desordem recocheteada - fica lembrada,
nessas sólidas vãs passadas, desérticos tempos,
do meu rosto petrificado, nós, deflagrado par...
- Aleijo-me Nínféia esbelta em purpúreos beijos,
faz-de-conta - faz de represas alongas,
dum giro o tempo... não mais,
por menos que lhe espere... deixar-me-á sós...
... Vista de longe não lhe alcança, alças teu vôo,
levarei... sim, vosso beijo Solar e Estelar,
entres um eclipsar... noite - dia e amar,
não disfarço o olhar - no pluralizar o pensar,
sigo sem singularizar... um sujeito a vos abraçar...
Ciladas da vida
... Sempre conduzido numa lágrima... vais e não demoras,
aquele caminho que a levou expressas,
teu traçado onde me vás coração - construo,
um murro dentre as estrelas - numa calda rosada...
- Ósseas vagadas ruas em ouro, do mais negro fruto,
dessa maçã, pacto de amor, duas metades dimensionais,
do porto ao vale desértico, na chuva,
farta-se estrelas cadentes... por... puro amor...
...Distância não haverá, há de meio nu julgo perdurar,
se atreve... me dobro em curvo brandeio,
calma... nessas horas da paixão - mundão vilão,
calma... nessas distorcidas frases sem razão...
Entre ser e pertencer
Eu prefiro pertencer a ti,
Satisfaz a mim, te pertencer,
E se for pra ser,
Eu quero ser algo
Que te satisfaz.
A decepção:
Decepção prendem as pessoas;
Elas nunca serão as mesmas;
É o corte da navalha;
É a dor que insiste em não passar;
É a lembrança eterna da marca do fogo;
Fogo, pedra, ar e terra;
Fogo porque marca como queimadura;
Pedra por ser duríssima de mais, como a rocha;
Ar, por não poder recusá-la;
Terra por ser a experiência do indesejada como a morte;
Decepção é a inimiga da alma;
Inimiga do Bem;
É a culpa em nós mesmo...
Caminho engraçado esse do amor
... Se eu saberei, um dia que saber... vou tua beleza rever,
desenhos abstratos, não, não irão - fazer-me lhe esquecer,
jurei amor, dividas sobre divida... espero - me conter,
não requer tempo, porém esforço absoluto - conduta da paixão...
- Não somos brinquedos... simples bonecos - dentro um desejo,
... calma na empreitada... juro amor na condução,
... calma na empreitada... juro amor na construção...
(?)... Fartar-se-á a fome na dura caminhada em grãos?!
Se sei digo que nada sei, se naquilo que sei, sei que nada sei!...
Confuso eu me faço, temor - instiga aos tortos caminhos nos levar,
apaixonados por um beijo... ternura, desejo...
... Hoje pouco guardarei, mas o que me restas, vosso é meu,
talvez o seu perfume, nem vento deixo levar,
aprisiono num frasco... nossos destino - labutado penar,
onde quem sofre ama, por amor - se endossas o café,
de amargo se fez doce, nossas histórias - sem dó nem ré no nó...
Repercutem as lembranças naquela esfera, que feres entre os beijos - *amores, sei que estilhaças o sono, temor esse da morte, tanto tempo vivido - cabe-me a mim consolação, nos momentos tais paixões então romperam, coração na mágoa adormeça - antes que me leves a terra á perdição... confusão essa sem motivos - decretas-me sobre esta flor, serei mais jovem que em minha mocidade... pois aqui carregar-me-ei em tua beleza por caridade, entre doses de falta de vontade, que a ilusão me leves... antes que a embriaguez da pouca insanidade...
Que não hajas nenhum cautelar em meus *desembaraços... fostes revelado, num gemido... meus passos – curtos, temidos, privilegiados, porém pecados... nos teus braços, lágrima cultuada – tristes bosques do embargo, onde vais amor meu se vos entristeceu?... Distância rompeu os laços... talvez disponha de um apaixonado por cartas; levar-te-ei... uma poesia pouco rimada, verás na manhãzinha, como formar-me-ei numa triste jornada... aos céus me vou, aos seus pés teu prantear me colocou, de leva ir-me-ei na junção de tuas peritas mágoas, junto de minhas condoídas, pois cabe a mim ditá-las em altissonante voz, minhas – hoje tuas palavras pronunciadas... não;... (disfarçadas...)
Áridas borboletas, redemoinhos de flores em condolência, aqueles rios de lama assassinaram os peixes, faço um lembrete a natureza, ponha-te a frente dessa escassez... já vou indo – onde não possas me observar, salvando os ramalhetes de flores... mortos já estás, minha alma – petrificada, no cantarolar dos ventos... rumando a noite em busca da madrugada... vou-me dormir, descansar meus desejos... de um dia feliz – vou regressar... procurar meu beijo; voltar a amar...
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