Bebi
Minha mãe me dizia que se eu bebesse água do chuveiro eu morreria. E hoje eu bebi muita água do chuveiro.
É moda xonada que eu faço
É verso no repente que eu digo
Já bebi ouvindo umas modas
Já bati na mesa e dei uns gritos
Aconteceu de surtar e subi a serra, vez ou outra deixar os parente preocupado
Alô parente
Num carece, cê já me conhece, deixa que mais tarde a gente resolve nos berjo e nos abraço
É tudo tão tranquilo, tão forgado
Se ocê bem me conhece
sabe que eu vou padecer
basta ligar o rádio
tocou Jads e Jadson
é claro que eu volto a beber
Então cê pode acostumar
num me pega pelo braço
num me puxa não
deixa eu ouvir minhas moda
beber forgada
e chorar às mágoas de uma velha paixão.
“Caminhei por avenidas tantas ruas e vielas, bebi em muito bares e beijei muitas mulheres, sobre o efeito da bebida e do calor de outros corpos me esquecia por instantes de você meu lindo amor.”
“O meu coração eu não enganei, ele conhece o seu cheiro o seu corpo por inteiro, o seu jeito de abraçar o seu jeito de amar.”
São Paulo
Bebi vagarosamente o último gole de café enquanto olhava a garota da mesa ao lado, após um longo tempo decidi sair, aquela fria garoa cortava a carne de meu rosto feito navalha, insultava à todos que fugiam em busca de abrigo...
Lá fora a metrópole pulsava, com seus muros gritando obscenidades, conforme eu caminhava junto a marginal sentia o pútrido odor do rio, não pude deixar de pensar que toda aquela sujeira é um pouco de todos nós...
Todos somos um pouco loucos e inocentes, decadentes e gloriosos...
estamos presos nessa metrópole artificial mecanizada pulsando alucinadamente. Enquanto eu passava, os observava ali parados, absolutamente nada a perder na selva de pedra... vejo neles um pouco de mim...
Formas e retalhos de quem um dia foi alguém, alguém com família e amigos. Tínhamos algo em comum, um dia todos fomos crianças, tínhamos sonhos e se não fosse uma mulher que muito me amou eu talvez também estivesse ali entre eles, seria mais um.
Bebi o dia todo. Sempre arrumo uma desculpa pra isso.
Nem sei quantas vezes te mencionei em minha conversas. As pessoas ficaram bêbadas, e eu - péssimo até nisso - continuei sóbrio. Embriaguei-me em ti.
As pessoas passam, riem, cantam músicas, erram as letras, e eu só penso em ti. No que estaríamos fazendo juntos. No que faremos um ao lado do outro.
Whiskey, cerveja e cigarros, já não resolvem minha solidão. A tua companhia, resolveria.
Sei que sou o homem mais machucado que conheceu. Sabe das minhas lágrimas, das minhas fugas. Mas só eu sei o quanto me dói. Só eu sei o quanto te quero junto.
Eu fico imaginando tua felicidade ao lado de qualquer pessoa. Sempre fui bom em me diminuir, pensar que não valho a pena, insistir que só farei mal. Mais uma vez sou bom nisso.
Eu queria chegar, agora, te pedir em namoro, ver tudo se resolvendo no seu sim. Mas acontece que eu tenho medo de ser rejeitado mais uma vez. As crianças ainda riem das minhas roupas surradas. Eu ainda me envergonho no espelho.
Queria que esse cigarro não terminasse. Que você nunca fosse embora. Que minha vida valesse mais, depois dos crimes que me senti culpado, mesmo não cometendo.
Você arranca, do fundo da minh'alma, o melhor que tenho. És a mulher que sonho em ver, vestida de noiva, andando em minha direção, para que eu renasça no seu sim. Eu te amo. Nada mais seria suficiente dizer. Nada mais me sai tão dolorido do peito. Sabes que quando digo, é porque preciso.
Fica. Vou te roubar. Espero que sinta tudo que sinto. Espero que meu tempo seja o mesmo que o teu. Já não suporto um dia sem te ver. Não suporto mais um dia sem te ter.
Bebi de tua alma
Bebi de tua alma
E sinto na boca
Toda a polpa
Do sentimento que te alimenta.
Bebi de tua alma
E senti-me em cada grumo
Da seiva que te roubei.
Bebi de tua alma,
E agora sei,
Sou fruta rude
Que espremeste.
Bebi de tua alma
E sonhei como sonhaste
Quando me bebeste.
A Falta da Lua
Da Lua me distanciei
Bebi o quanto pude, me afoguei
Precisei acreditar que poderia esquecer
Precisei acreditar que tudo que tinha acontecido iria morrer
Bobeira era acreditar
Sem a Lua, eu caí
Sem forças, fiquei ali
Sem vontade, me perdi
Sem a Lua, eu morri.
por um grande amor
fiz loucuras
dormi pelas ruas
bebi agua suja
por um grande amor
lutei contra o exercito
alimentei meu ego
que valente,incontrolavel,
lutava sem pensar
so pra perto de voce chegar
Esqueci de Deus e tudo na vida, na manhã corri a um grande rio. bebi até cair lá embaixo, pois caí de costas ao contrario. acordei com um lindo sol, que brilhava até as folhas da mata e refletia no meio da água, alguma coisa invadiu meu pensamento, veio uma grande decisão que mudou minha vida! foi quando senti a presença de alguém, que merece meus agradecimentos de livra-me da tentação e da morte! - Obrigado Jesus !...
Momento de Reflexão
De repente olhei pra traz
Vi que nada do que fiz me satisfez
Bebi, brinquei, agerdi, gastei o que não era meu;
Me agredi psco e fisicamente.
Quando tornei-me a mim
Vi uma figura ressaqueada,
Destruida e arrependida.
Voltei-me a mim
Conversei com o pai que está em mim
Como não tenho como voltar e desfazer o passado
Cabe-me retratar os erros.
Mesmo que sem jeito...
Tenho a obrigação de pagar as dívidas,
Pedir desculpas pelos desacatos que cometi.
Se cometi alguma injustiça essa é a minha hora de ser punido.
A minha consciência é a maior aliada na cobrança dos meus atos
Nada como um momento de reflexão para justificar-me diante de Deus e dos homens.
Pense nisso!
Hoje...
Deitei-me ao sol,
senti um calor muito parecido com o calor do sol.
Bebi água,
senti um gosto muito parecido com o da água.
Ofereci meu rosto à brisa do vento,
senti uma sensação muito parecida com a de outro verão.
Tudo muito parecido...
nada igual.
Agora me veio um pensamento:
a vida que tô vivendo é real
ou é muito parecida com a real?
Não gosto de ter dúvidas...
isso é real!
Eu bebi na poesia o amor e o conhecimento
necessário para ser amante,
necessário para ser constante.
Eu bebi na poesia o sabor do sentimento.
Bebi silêncio a semana inteira que passou, eu fico aqui escondida, ninguém precisa saber que aqui estou, afinal eu não costumo chamar atenção de ninguém. Sou uma garota no canto da sala, dos olhos cansados, da cara mal-encarada, que se senta sempre com a solidão, e com ela fica de mãos dadas. Todos precisam de um lado triste, uns guardam, outros fingem que não existe, mas eu me sinto sufocada, vendo todos os outros que moram comigo vivendo livres e eu isolada, e eu escondida, diria até que um pouco arrependida, de nunca ter tomado um lugar, de nunca ter te dito. Eu já te olhei nos olhos, mas não quis deixar que notasse quem era eu, esse poema malfeito era pra ser pra qualquer um ler, mas você deve ser a única que o entendeu, não me ajude, eu sou isso que você vê aqui, eu só quero ficar hoje, logo mais devo partir, vou me esconder novamente, creio que não haverá proximidade entre a gente, mas sempre que der eu venho e te encaro novamente.
“Tudo bem que eu bebi tanto, que quase entrei em coma alcoólico, e por pouco não taquei fogo na casa, mas pelo menos não dormi com ele.
-Já é um progresso – concordei.”