Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Cinzas ao mar...
Fogo! Da fogueira que acende por amar-te!
Ardor! Do sentir que por ti exala!
As migalhas lançadas para que lentamente
Sinta o gosto dos teus lábios...
É a sintonia do desejo de ter-te ao meu lado.
Explicar o que não se explica!
Implico! Impossível é não querer-te,
Perto estou de afogar-me nas lágrimas que escorrem
Por esta face triste e abatida!
Não suporto mais viver ao léu de tanta agonia,
Se o meu prantear é nostalgia!
Logo, meu corpo será de outro corpo,
Minha vida será de outra vida,
Meus pensamentos estarão noutro lugar,
Meu desejo apenas de amar-te.
Põe-se comigo a relutar,
Veja! Estou quase morta!
Sucumbida pelos vermes da paixão,
Iludida por palavras vazias que jogastes ao vento
Quando juravas amar-me de todo coração!
É desse amor que falavas?
É com tamanha covardia que de mim zombavas?
Portanto, não serei mais uma alma a vagar,
Não mais serei uma pedinte a clamar!
Volte! Volte a amar-me!
Outrora afugentarei momentos de silêncio,
Roerei minhas unhas e sofrerei a míngua
Por todos os dias que assim o necessitar,
Mas, nalguma hora, vazia, fria, solitária e seca...
Voltarei para mim, olharei para o espelho em pedaços,
O segurarei sem nenhuma força em meus braços,
Secarei da minha face esta última gota a secar,
Juntarei as cinzas de este meu lamentar e definha-me a vida
Em regressar!
Os restos serão levados pelos ventos do espírito,
O mau cheiro da dor seguirá logo atrás,
Os ossos quebrados serão sarados e os frangalhos defasados pelo mar.
Eu, em minha mais nobre lição do amar,
Saberei responder quantas vezes for preciso, quando o amor pelo meu nome chamar!
Juntar a lenha pra fogueira, cortar a seda pra bandeira, preparar a mandioca para o caldo... Ansioso por ver o céu da roça, sola do pé na terra... quiçá borboletas no caminho.
Mundo Ingrato
(musica de: "Lenha na fogueira")
Já não sei se sei
Já não sei quem sou.
Mas bem que tentei,
Saber onde eu vou.
Já perdi o rumo,
Qualquer lado é lado.
Assim me consumo,
Triste e calado.
Eu estou com medo,
Ver tanta injustiça.
Que ataca cedo,
Por ter quem atiça.
Quem tinha cem casas,
Já não tem nenhuma.
É melhor ter asas,
Pra sumir com a bruma.
Será preferível
Morrer bem ligeiro;
E não ver o incrível
Mundo traiçoeiro.
Abrigar o belo
E o que é querido;
Dar nosso castelo
Prato dividido.
É bem fácil, creio,
Mas não tem virtude.
Quero ver do feio
Quem é que ajude!
Descartar ligeiro é
Mais conveniente,
Que dar travesseiro
A um indigente,
Eta mundo ingrato
Que não toma jeito.
Quem é belo eu trato;
Piso em quem há defeito.
Não procures aquecer-te no fogueira dos outros porque nunca estarás satisfeita. Acende a tua própria chama para que assim o teu estado não dependa do que façam ou deixem de fazer os outros por ti.
Palha que arde
Na fogueira da vaidade
Olhares que gritam
Em silêncios abafados.
Pausas ruidosas feitas
Em palavras que incomodam.
Pedras no caminho
Mudas de sentimentos
Um minuto sobre o ventre.
Dou voltas no vazio
Tenho frio nos meus sonhos.
Frio na minha cama
A saudade deixa pedacinhos.
Pedaços de nós
Os ladrões do sono.
Saquearam a minha noite.
Ocuparam um espaço vazio.
Na minha alma sonâmbula.
Um deles teve pena de mim.
Do meu silencio
Do meu coração irrequieto.
Afinal amamos tanto
Tanto o nosso tempo.
Que ficamos sem tempo.
Para amar e viver
Palha continua arder
Na fogueira do orgulho e da vaidade!
O amor é uma fogueira
É fogo que ateia
A candeia do coração
É o sentimento mais profundo
Mais bonito neste mundo,
É o amor
O amor nos faz acreditar
Nos dá força prá lutar
Faz da gente um vencedor
Pois onde existe amor
Não há guerra
Não há dor
Não há dor
Só o amor é capaz
De unir os corações
Só o amor pode tudo
Só o amor faz a gente
Faz a gente ser feliz
Só o amor nos faz
Olhar prá frente
O Tilintar das Pulseiras,
Em volta da fogueira, se ouve o tilintar das pulseiras ao vento
Elas tem um doce soar que exprime a alegria das ciganas ao dançar
Elas tem um brilho diferente das outras mulheres, nasceram para serem fortes e invencíveis, mas na sua fortaleza elas desnudam a sua fragilidade.
Dançam, dançam ao som do mar
Pés descalços que pisam sobre a areia branca e fria de uma madrugada de outono
Onde cada estrela no céu é um pedido e a lua sua testemunha
E as pulseiras continuam a tilintar até que o sol beije a beira do mar
corpos exaustos, mas extasiados e abençoados de tanto bailar.
Amor, me traz um mate
E senta bem aqui do meu ladinho,
Poe mais lenha na fogueira
Pra esquentar o nosso ranchinho,
Enquanto a chaleira não chia,
Eu fico provando os teus beijinhos.
A expectativa é que nem uma bomba de pavio curto, perto de uma fogueira. E a fogueira, por sua vez, é a "chama", a qual mantém o amor aceso. Uma vez a bomba explodida, apaga a fogueira, deixando rastros de cinzas nas quais vão ficar marcadas. Resumindo: Nem sempre é o que pensamos, acreditar não é garantia, as pessoas iludem e mentem a todo momento.
Fogueira
Angela Rô Rô
Por que queimar minha fogueira?
E destruir a companheira
Por que sangrar o meu amor assim?
Não penses ter a vida inteira
Para esconder teu coração
Mas breve que o tempo passa
Vem num galope o meu perdão
Porque temer a minha fêmea?
Se a possuis como ninguém
A cada bem do mal do amor em mim
Não penses ter a vida inteira
Para roubar meu coração
Cada vez é a primeira
Do teu também serás ladrão
Deixa eu cantar
Aquela velha história, o amor
Deixa penar, a liberdade está (também) na dor
Eu vivo a vida a vida inteira
A descobrir o que é o amor
Leve pulsar do sol a me queimar
Não penso ter a vida inteira
Pra guiar meu coração
Eu sei que a vida é passageira
E o amor que eu tenho não!
Quero ofertar
A minha outra face à dor
Deixa eu sonhar com a tua outra face, amor.
Infância longínqua,feita de amarelinha,pique-escode,festinha
junina com fogueira,doces feitos pelas mães da criançada
daquela vila em que corria e gritava na maior algazarra com
meus colegas:Fernando,Nelma,Selma,Solange,Silvinho,Valéria,
Caique...mãe chamando:entra menina,já é tarde,amanhã tem
escola.
Poxa,mãe,só mais um pouquinho...
Além dos sonhos é necessário ter amor constantemente crepitando na fogueira das paixões para manter o fogo da vida aceso.
"A ideia da perfeição, esta sim, deveria ter morrido na horrenda fogueira da Inquisição". Paulo André
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