Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Não sou o que pensa
Nem o que achei
E ser apenas quem já fui
É estar onde comecei.
Ser e estar não e binário,
Você pode ser e estar diferente
E isso pode ser extraordinário
Mesmo não soando coerente.
Sou apenas um edifício em construção. Ainda faltam algumas portas/janelas a serem concluídas e algumas paredes a serem pintadas. Mas aos poucos, vou me formando, em um prédio alto, seguro e confortável
Também sou desses... Quando a dor de viver me espectra, desapareço para minha dor não contaminar o mundo, sorrio para deixar o planeta mais feliz. Encolho minhas lágrimas para não azedar a terra, e choro embaixo da chuva para ninguém notar. E grito com a musica para ninguém ouvir.
Só não paro de acreditar no amanhã, no amor, nas pessoas, e na certeza de que estrelas existem... E você também.
Em minha mente o tempo parou para algumas coisas e ainda sou capaz de sentir tua presença marcante, teu cheiro e tua alegria. Nem mesmo a distância fez com que apagasse aquele cantinho do coração em que você está!
Se me disseres que sou sua opção
De seguirmos juntos pela vida
De mãos dadas, ombro a ombro
Compartilhando ideias e sentimentos
Direi-te, sem pestanejar, de pronto:
"Faremos muito mais que isso"
Pois, a estrada que escolheremos
Trará oscilações, jamais decepções
Julga me como quiseres, não me preocupo com rasas opiniões! Sou o construto de toda uma vida, feita por mergulhos profundos em alguns corações! De tudo que vivo muito aproveito, de tudo que falam muita coisa rejeito. Busco apenas ser feliz com minhas qualidades e defeitos, ciente que nesse mundo tão grande não existem seres humanos perfeitos!
Ah! Mar amar! Quero o poder de amar, ver a beleza do mar e navegar! Sou um barquinho soltinho nesse mar! Como é bom te amar! Adoro o mar e te amar são duas coisas infinitas, bonitas e benditas!
Sou a pessoa que eleva o volume e tapa os ouvidos!
Aquela que vê, mas não observa!
O retrato de ninguém.
O absoluto nada, o inexistente
Porém, existo ardentemente!
Mantenha-se real!
Não perca a coroa de pesares!
Seja nobre!
Conquiste!
Mas insisto em permanecer onde não há vida e tudo não existe!
Sou tudo e no fim nada me resta.
Humano e desumano.
Animal e consciência.
Fome e fartura.
Abundância de alma e escassez de espirito.
O próprio desejo e a indiferença.
A estética do imperfeito.
A gravidade que flutua.
A felicidade e a miséria.
A justiça que aprisiona o condenado!
Também sou o condenado!
A variedade da exclusividade.
O contexto belo do desamor no incompreensível.
A grandeza.
Imensidão.
O vazio!
A forja e o ferro moldado.
Vagueio dentre lágrima ao oceano.
O belo e o feio.
Um deserto na água.
A dor existente dentre a paz.
Sou vida, mas também sei morrer!
MEU CANTO TEIMOSO
Canto porque a música
me faz sair do lugar
Não sou músico,sou apenas um teimoso pardal imitando sabiá
Não vou parar tão já
só porque seu veneno me deseja calar
Paro quando quizer,quando minha voz cansar
ou quando Deus,
me ordenar descansar...
Tenho sangue de gente
tenho essa poeira laranja na cara
no peito
no sangue
sou metade gente
metade bicho
sou sertão da cidade
sou pedaço água
ferro
terra
sou rio
trilho
rodagem
Não sou de pedir socorro, mas às vezes preciso ser resgatada
Não sou de pedir consolo, mas às vezes preciso de um colo
Não sou de chorar, mas às vezes me afogo em minhas próprias lágrimas
Não sou de cair, mas às vezes o chão é o lugar que eu quero ficar
Não sou muito social, mas às vezes preciso de alguém
Não sou de demostrar sentimentos, mas os tenho
Tudo que não é dito
É gritado em silêncio