Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Um pássaro amou tanto na vida que deixou de voar.
Certa vez, um beijo foi dado e mais nunca foi esquecido.
Hoje o pássaro não voa, apenas anda perambulando pelo chão, sem saber onde pisa, mesmo tendo asas, prefere caminhar a passos lentos. Falta algo, falta você.
Se for amor, não tem como separar.
Como separar a vida? Só a morte separa
Vou morrer te amando. Por que te amo, por que te amo.
Aprendi a andar e nunca mais quis rastejar
Andei amando tanto que ate hoje vivo rastejando
Coisas distintas, mas que não tem como desaprender
Sou fogo, fogueira e vela, sempre acesa e iluminada.
Sou atiçada pela brisa, pelo vento, pelo oxigênio...
Me consumo pela inconstância, pela ausência e pela presença.
Hoje queimo, amanhã esquento.
E como disse Machado.. A ausência diminui o medíocre e aumenta o grande, como o vento apaga o fósforo, mas atiça a fogueira.
Hoje me sinto vela de aniversário... Me assopra pra acender de novo.
Zarfeguiana
Te amo porque te amo
No São João sou capaz
De me queimar todo na
Fogueira elétrica
No Natal me visto de Papai Noel
E saio distribuindo
Mimos às criancinhas
No Dia dos Namorados
Faço declarações ridículas
Só pra te agradar!
Não preciso esconder
Meus parcos sentimentos
De ninguém
Muito menos de ti
Meus versos têm sabor
De pera
Maçã
E água com açúcar
Que estás esperando?
Vem no meu disco voador
Me dá um beijo quente
Sê minha musa decadente
Que um poeta
Pouco original
Pode te oferecer
Exceto um filho virtual?
Fagulhas
Algo mudou.
Uma pequena fogueira achei,
talves finita, não sou preciso e sou sem presságio,
apenas me aqueço do que posso,
fico encantado pelo fogo que me arrefece.
Mas o que me fascina mais são as fagulhas incandescentes,
que bailam no ar em brasas
embaladas pelo vento das dúvidas;
sei que terão uma chama breve,
pois são estilhaços de uma fogueira acesa à pouco.
Talvez esse fogo nem tenha o fulgor e alimento
suficiente,
para ao menos amainar o frio que me cala fundo.
Eu errante, só resta sentir o calor que ainda emana e,
boquiaberto ficar esgueirado nesse refúgio olhando o vazio;
o vóo breve dessas fagulhas.
Sou pequenino grão de areia,
Sou uma cinza de fogueira
Transformada em verde ramo
Da Videira Verdadeira;
Sem Tua seiva não vivo,
Ó Videira Verdadeira.
Provoca porque sabe..que faísca aqui vira incêndio, fogo, labareda.. fogueira...alastra mesmo..sou dessas....
Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lamentar sobre o crescimento de uma flor. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte. Não reverenciam suas próprias vidas, mijam em suas vidas. As pessoas as cagam. Idiotas fodidos. Concentram-se demais em foder, cinema, dinheiro, família, foder. Suas mentes estão cheias de algodão. Engolem Deus sem pensar, engolem o país sem pensar. Esquecem logo como pensar, deixam que os outros pensem por elas. Seus cérebros estão entupidos de algodão. São feios, falam feio, caminham feio. Toque para elas a maior música de todos os tempos e elas não conseguem ouví-la. A maioria das mortes das pessoas é uma empulhação. Não sobra nada para morrer.
JESUS disse: Paz seja convosco!
Assim como o Pai me enviou, eu
também vos envio." (João 20:21)
Amém!! Amém!! Amém!!
Uma noite de paz e uma
abençoada semana!!
Sinto que tenho tudo, mas mesmo
assim não significa nada.
Parece que são coisas que
não fazem sentido.
Assim como um avião que parece maior quando pousa e menor enquanto voa, assim são as dificuldades da vida GRANDES são em nossas preocupações, porém PEQUENOS se tornam quando deixamos nas mãos de Deus.
Voei
"Foi assim.
Coração acelerado, isso ocorreu perto das dez, quando o avião decolou.
Eu subi junto. A alma foi atrás. Quanto mais alto ele ia, menos medo eu sentia.
Foi a primeira vez que não me senti ameaçado pelo medo.
Abriu a porta, 12.000 mil pés.
Engraçado como tudo fica pequeno daqui. Tudo fica...
Na aparente loucura causada pela adrenalina, fiz as pazes com a lucidez.
Saltei e mesmo no ar, relutei.
Quando percebi que não tinha mais chão, voei.
Logo, nos três éramos apenas um. Eu a alma e o ar.
Engraçado, tudo fica tão pequeno daqui.
De repente um grito! Mudo. Apesar do maxilar travado, dava pra sentir o eco reverberando em minha cavidade torácica.
Qualquer som silencia diante dos céus.
Engraçado como tudo fica pequeno dali.
Não foi salto. Foi entrega. Foi retorno."
