Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Durante a vida, muitas pessoas me ajudaram e a maioria delas eu não conseguirei retribuir. Em nome delas, eu ajudo outras pessoas sem esperar nada em troca.
Negando eu a morte, e desacreditando-a com todo o fervor, poderia eu viver eternamente? Ou a descrença — por mais vívida e, em sua subjetividade, até coerente — será sempre vencida pela imutabilidade da verdade que a realidade impõe?
Quando eu não mais estiver a sorrir
Apenas me acompanhe sem perguntas
e aguarde que, como partiu, o meu sorriso retorne.
Virá, agora, com maior conhecimento sobre o que é estar triste, pois vagueou na vazio da desilusão.
Estará, então, ainda mais humanizado e menos emoldurado!
Todas noites
Ouço a tua voz
A ecoar pelos ventos
A cada noite de lua cheia
Eu vejo o seu reflexo
Na ânsia de abraçar-te
A realidade me desperta
Da esplêndida miragem
Procuro-te...
Na imensidão azul,
Deste céu...
Vagueio de norte à sul...
Eu não quero saber de quem fala mal de mim ou de quem quase morre ao se contorcer de tanto que deseja-me o mal. Eu quero saber de quem me ama, quem acrescenta na minha vida, quem torce por mim, quem festeja as minhas conquistas, os recíprocos.
O resto, sinceramente, não significa nada pra mim, nada me acrescentam e em nada me afetam.
Será em mim a falta de deus?
eu vejo multidões gritando por seu deus
eu vejo homens se matando em nome de sua religião
eu que sigo só e não tenho nenhum deus
mal consigo matar uma barata
como pode?
será em mim a falta de deus?
O grito
Eu grito por ajuda mas ninguém me ouve. As pessoas fecham os olhos e ouvidos para mim ou eu não grito o suficiente? Eu grito tanto que ecoa… Mas por um breve silêncio, da alma, do corpo e da mente…Percebo que não sou só eu doente. Eles não me percebem porque também não se percebem. Gritos e choros para todos os lados. Aquilo é um sorriso? O que não falta é doença, da alma, do corpo e da mente… Como ajudar se também sou doente? Estou no fundo do poço ou melhor no fundo do mar, não posso nadar por você mas posso te ensinar a nadar.
Sabe o que dói? Que, devido às novas circunstâncias, percebo que o pouco que eu aceitava e recebia era, para mim, o suficiente para ser feliz. Muitas vezes, nos apegamos ao mínimo porque acreditamos que é tudo o que merecemos ou tudo o que podemos ter. Mas a vida tem um jeito de nos mostrar que, talvez, estávamos nos contentando com menos do que realmente precisávamos.
Quando era criança, era recorrente outras crianças me perguntarem se eu queria ser branco. Os caminhos da vida até me fizeram balançar, mas um dia ouvindo uma música tudo o que eu quis de volta foi toda a minha negritude.
Houve um tempo em que eu admirava o trabalho de certos artistas e atletas, e até o de certa igreja, os quais ao apoiarem o impedimento da Dilma se tornaram insignificantes a mim.
Quando então passaram a apoiar o Bolsonaro passaram para o estado de 'nada acrescentar' à minha vida.
Talvez eu seja goofy porque tinha que descer a rampa sempre olhando para o lado esquerdo. Era por ali que poderia chegar o dono do skate que ficava escondido na minha casa.
Ainda o inverno não chegou, e eu mesmo, já comprei uma carteira, também um cinto e até um pacote de cuecas, tudo o que um homem que tem um compromisso não compra.
Parece que realmente tudo está desabando.
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