William Shakespeare

William Shakespeare

Dramaturgo e poeta inglês
276 - 300 do total de 684 pensamentos de William Shakespeare

Duvida que o sol seja a claridade,
Duvida que as estrelas sejam chama,
Suspeita da mentira na verdade,
Mas não duvida deste que te ama!

William Shakespeare
Hamlet. Porto Alegre: L&PM, 1997.

Somos escravos das nossas paixões.

Os verdadeiros amigos não só enxugam suas lágrimas, mas também perguntam o por quê delas.

Se ele é tolo ao amar o olhar dela,
Ao amá-lo, eu caí numa esparrela.
Às coisas vis, que não têm qualidade,
O amor empresta forma e dignidade:
Porque não vê com os olhos nem com a mente,
Cupido é alado e cego, à nossa frente.
Amor não tem nem gosto nem razão,
Asas sem olhos dão sofreguidão.
Se cupido é criança, a causa é certa...

Por favor, fala.
A falsidade não pode vir de ti, pois tu pareces
Modesta como a Justiça, e pareces um palácio
Para onde morar a verdade coroada.

Razões fortes originam ações fortes.

O homem que não possui a música em si mesmo,
Aquele a quem não emociona a suave harmonia dos sons,
Está maduro para a traição, o roubo, a perfídia.
Sua inteligência é morna como a noite,
Suas aspirações sombrias como Erebo.
Desconfia de tal homem! Escuta a música.

Ser ou não ser... Eis a questão.
Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes?
Morrer... dormir... mais nada...
Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se.
Morrer.., dormir

Sê fiel a ti próprio: segue-se disso, como o dia à noite, que a ninguém serás falso jamais.

Como o fogo e a pólvora, que ao se beijarem... Se consomem...

Se a música é o alimento do amor, toque.

Nós somos muita vez culpados nisto, está muito bem provado, que com a efígie da devoção e ação pia nós travestimos o diabo em pessoa.

William Shakespeare
, Hamlet, Ato III, Cena 1

Nota: Pensamento citado por V no filme "V de Vingança".

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Eu não venho pois amigos, lhes roubar o coração...

When we are born, we cry, that we are come
To this great stage of fools.

Words are easy, like the wind; Faithful friends are hard to find.

Hamlet
Autor: Willian Shakespeare

Hamlet é uma das peças de teatro mais famosas de Shakespeare. Foi escrita entre 1600 e 1602 e impressa pela primeira vez em 1603.

Para Hamlet a existência tornara-se insuportável desde que o espectro do seu pai recentemente morto apareceu-lhe numa noite assombrada no alto da torre do castelo. O fantasma, tétrico, reclamava desforra. Contou ao filho que um crime ignominioso o vitimara. Seu próprio irmão, o rei Cláudio, o matara. Atordoou-se o príncipe. Seu lar abrigava a traição e a maldade! A serpente acoitara-se na sua própria família. O mundo era injusto. O assassino, seu tio, não só usurpara o trono como arrastara sua mãe, a rainha Gertrudes, para um casamento feito às pressas, onde, suprema ignomia, serviram-se ;-os manjares; que, um pouco antes, ainda mal esfriados, tinham sido oferecidos -;na refeição fúnebre. Algo deveria ser feito. Faltava porém a Hamlet o talento para a ação. O máximo que conseguiu de imediato, além de aferrar-se ao luto e ao mau humor, foi entregar-se especulativamente à vingança.

A Mais bem sucedida da História

Hamlet é certamente a mais bem-sucedida história de vingança levada aos palcos. Ela, desde o início, coloca o público ao lado do jovem príncipe porque o ato da vingança, que Francis Bacon definiu como uma - forma selvagem de fazer justiça, sempre seduziu o a todos. Hamlet sente-se pois um reparador de uma injustiça, um homem com uma missão. A ela irá dedicar todos os momentos da sua vida, mesmo que tenha que sacrificar seu amor por Ofélia e ainda ter que tirar a vida de outras pessoas. Talvez seja essa obsessão, essa monomania que toma conta dele desde as primeiras cenas do primeiro ato, que eletrize os espectadores e faça com que eles literalmente bebam todas as palavras do príncipe vingador -; Hamlet é o personagem que mais fala na obra de Shakespeare, recita 1.507 linhas.

O amor é suspiros e lágrimas, fé e fervidão, fantasia, paixões e desejos; adoração, aceitação e reverência; pureza, aflição e obediência.

Se a música é o alimento do amor não parem de tocar. Dêem-me música em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de náusea o apetite.

O ciúme é um monstro que zomba da carne que consome.

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

Nunca salte de um trampolim quebrado.

Nem o Sol poderá brilhar se o céu não se abrir.

Haja o que houver, os dias e as horas, sempre chegam ao seu fim.

Herege não é aquele que arde na fogueira e sim aquele que a acende.

A vida tem cada vez mais obstáculos, principalmente quando se está apaixonado...