Váldima Fogaça

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Apaixonei por este sorriso singelo, por este olhar seguro que desperta em mim cada vez que ouço um “não”.
Apaixonei por esta bela mulher que revive em mim.

Inserida por valfogaca

⁠"Eu guardo muitas lembranças boas, mas há sem-
pre as memórias ruins que ficam. Como tudo na vida:
sempre há dias de sol, dias de tempestades. "

( Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

⁠"Ela sabia do meu bom coração. Poderia
ser traquina, atentada, mas minhas travessuras eram
sadias. A maldade mesmo não morava em mim."

(Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

⁠" Eu fui crescendo e me sentindo mais sozinha, mas
minhas melhores companhias eram as estrelas. Eu as
tinha todos os dias, isso me fortalecia e me deixava
feliz. "

(Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

⁠A imaginação cria muitas asas, mas às vezes são
pesadas demais e nos impedem de voar como pode-
ríamos. As minhas me conduziam para tropeçar nas
minhas próprias ideias.

(Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

... ⁠eu ficava deitada no chão a imaginar
a serra do Ramalho. Tantas pedras a cercavam, uma
mata verde em cima, bem no topo daquela imensidão
gigante, e eu a pensar como chegar àquele lugar, per-
to do meu olhar, mas distante de mim.

(Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

⁠...Passávamos nossas tardes brincando de bonecas
de sabugo de milho ou com as vaquinhas que eram
feitas das cabaças verdes. Eu tinha um curral gigante,
cheio de vacas e me considerava uma fazendeira mui-
to rica.

(Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

⁠Quando lá chegávamos, ouvíamos o turrado da onça-
-pintada, suçuarana, turrava muito, de longe se ouvia.
Eu tinha tanto medo — meu Deus! Era um terror, mas
tínhamos que enfrentar.

(Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

⁠E a nossa vida era assim: independentemente de
haver sol, nuvem, chuva, minha mãe sempre fazia
tudo no capricho.

(Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

⁠Eu me lembro que quando chegávamos na casa de
meu avô paterno, ele gritava:
— Põe água no feijão, Maria!
Era aquele pingo de carne na panela, mas com a
mistura do caldo do feijão, arroz e da farinha sempre
aumentava. E era muito bom.

(Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

⁠Como foi linda minha vida de me descobrir meni-
na. Eu me apaixonei por vários meninos. Era Augus-
to, era José. Era tanto brilho no olhar. E a paixão é
mesmo o combustível do mundo.

(Maria Antonieta da serra do Ramalho)

Inserida por valfogaca

⁠Nesta manhã de domingo,
ruídos vêm e me desafiam
a passar por esta manhã
tediosa, tensa e menstrual.
Vou indo...
Passos ligeiros para o futuro,
ligeiros passos para o incerto,
mas é o passado quem reaparece.

Inserida por valdima_fogaca


Como é triste ver e não tocar,
querer e não estar.

Como é triste sentir vontade,
sem poder beijar, ter tanto tempo,
tantos passeios, sem ser
construção.

Triste é não ter razão,
nem forças
para navegar, esquecer
ou tentar...
quando tudo caminha para o “não”.
Como é triste beijar o sol,
quando queima sua fantasia,
dilata seu coração,
sem chão.

Como é triste a solidão
dependendo do “gostei”,
de tantos likes sem sentido.

Como é triste ver o corpo
carente, dependente de um abraço,
na companhia da visualização.

Triste é viver no automático
deste mundo sem direção.

Inserida por valdima_fogaca

⁠Se você não vem,
tudo bem!
Se você não fica,
nem se manifesta,
nem grita,
tudo bem!
Já me acostumei...
e o sol ainda brilha,
pássaros cantam,
borboletas voam,
e tudo permanece como é.
Idas e vindas,
sons e silêncio,
minha mente flutua,
sol e mar,
e tudo permanece como está.

Inserida por valdima_fogaca