Tiago Amaral

Respiro e expiro a arte como respiro e expiro o ar para viver.

Mulher só serve para deixar o cara louco e na solidão.

A grandeza do homem consiste em se ele mesmo. Em provar para ele mesmo que não precisa provar nada. A não ser provar para ele a ser ele mesmo.

Amor é coração não depravação.

Capacidade de amar é que poucos tem. Também como a de aceitar. O amor é livre para quem ama e para quem o aceita.

O que a natureza pinta o homem apaga.

A sim como os livros os gatos são os melhores companheiros. Preenche o nosso vazio sem nos roubar a solidão.

A loucura é a única sabedoria que importa é um adeus sobre o nada. Rumo as estrelas azul do céu.

O nada o nada em um belo quadro com gaivotas voando sobre a linha do horizonte. Em baixo de suas azas o belo azul do mar.

E eu não teria nada para oferecer alguém além das minhas próprias loucuras.

Ele era uma estrela perdida no infinito. E na estrada, é, na estrada do universo de estrelas. Na estrada celeste das almas perdidas e luminosas.

No meio do nada numa solidão eremítica. Esses são meus planos finais.

Que belo horizonte.
Dourado como as chamas
dourada do sol.
Queria você a sim.
Vindo para mim toda dourada,
de corpo nu e quente.
Como o próprio sol.

Quando se tem amor próprio o suicídio vira só uma lembrança.

Diferença dos animais para as pessoas é que os animais são mais toleráveis.

O coração de quem ama, sempre anda feliz, mas ai vem saudade para deixá-lo triste.

A Verdadeira Companhia

A saudade que tenho nas puras recordações de verdade é a da minha pureza na infância. Do meu contato com os animais de como me sentia tão bem com estes. E em seus olhos via com ternura toda sua sinceridade e doçura no mais puro instinto que neles se expressava-se.
Em cada animal ou nas oportunidades de contato com a natureza sentia como minha alma sentia-se tão livre. Na sensibilidade que me aflorava profundamente da alma por cada animal que tive. Arde-se a certeza em meu coração que eles sim foram os meus amores na minha tenra idade.
Por esse amor via-se minha mãe obrigada manter algum animal como mascote em casa. Principalmente gatos, lembro do trabalho que eu dava por causa desse amor.
Em quantos outros meninos machucava cães e gatos numa demonstração de crueldade humana ainda na infância, tentando mostrar o quanto eram bestiais. Eu simplesmente os amavam.
Na maior parte daquele tempo de outrora no qual levou minha infância embora. Eu sempre tive do lado de algum deles uma real e verdadeira companhia. A sim jamais me sentir sonzinho e sim acompanhado de verdade de toda sua sinceridade. E esses foram os momentos mais feliz de minha tenra idade.
Tenho até hoje de lembranças cicatrizes em forma de carinho, frutos dos abraços, beijos e carícias para com eles. Nesse contato tão próximo que tive para com os animais. E sabia que mesmo que eu fosse ferido por algum animal ele jamais feriria minha alma muito menos meu coração.

Sou quente, sou intenso, sou as chamas do sol. Sou um xamã, sou um poeta e o próprio filho do sol.

Espero não precisar reencarnar mais por aqui, seria como voltar aos infernos; um desperdício para minha consciência. Então espero reencarnar em um outro planeta, em um outro sistema, dentro de uma outra galáxia. Entre uma plêiade ao longínquo do infinito, um aglomerado de estrelas cintilantes no cosmo. E com toda a sabedoria acumulada com as reencarnações na terra. E se eu voltar a reencarnar a que, que eu morra, logo em seguida, porque teria sido engano.

Para o amor não existir barreiras, muito menos explicação. A não ser a de amar de coração; amar, amar e nada mais a se importar. Porque o amor é a única coisa que realmente importa.

Não é a mulher que faz o homem o homem faz ele mesmo.

A guerra é triste mas as vezes é necessária.

Não a vitória sem dor ou sem lutar.

O mundo, simplesmente o mundo, como deseja a águia que voa sobre o azul o céu.

Daria a vida pelo meu país se fosse preciso. Mas ele não daria a vida por mim.