Tiago 4-8
Assim como as estações, a vida tem ciclos. Os melhores dias são como memórias antigas de um verão regado de risadas, de aventuras e de calor. Mas depois do verão vem o outono. As folhas caem, as circunstâncias mudam. E o inverno é tão traiçoeiro que é quase impossível notar quando de fato começa e quando termina. Os dias são escuros, mais curtos. Parecem saber que se fossem longos derrubariam até os mais valentes entre nós. As estações nos dão a oportunidade de redescobrirmos o significado do que é paciência. Nos levam à reflexão, à esperança de uma nova primavera. No outono, no inverno, esperamos a primavera chegar. E assim como as estações, a vida.
Na utopia é fácil esquecer-se da realidade. Uma é a vida e sete são os mares. Náufragos, temos a escolha do que fazer com o fôlego que nos foi dado, e é a escolha que nos dá a oportunidade de pôr fogo na embarcação. Queimar os navios. Deixar nossa vida de lado ao entrar mata adentro em terras em que a ganância reina, onde o sangue do justo é derramado e o respeito à vida é deturpado. Já dizia o mestre que passou por esta mesma trilha: "aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida, achá-la-á".
Está é a melodia, a letra que surge quando nada pode ser dito, quando as palavras não rimam com VIDA, quando as melhores intenções são esmagadas e destruídas. Quando os medos são maiores e mais numerosos que as promessas, quando a certeza são engolidas num tenebroso mar de incertezas. Quando confrontados com o indivisível, seja a nossa canção. Estrofe; Ponte; e Refrão.
Texto sobre a vida:
Cada vez que caminho, mais perto da reflexão e monólogo interno estou. Cada vez que paro, mais perto dos barulhos e estilhaços interno estou. Cada vez que penso em decidir entre caminhar e parar mais perto do choque térmico entre a insanidade estou.
Cada vez, cada caminhar, cara parar, cada experiência, cada movimentar, cada congelar diz muito sobre essa coisa que as vezes parece ser Aurora, às vezes parece ser ausência de luz.
Em tudo, na ida, no ficar, no refletir haveremos de encontrar uma manifestação de sentido.
Ó Deus, ó ciência... ó universo, ó pedras e ó aquilo que nos possa ouvir. São tantos escritos, tantos ditos, tantos mitos, tantas formas de dizer como caminhar, como parar ou não parar, tudo nas letrinhas escritas na folha miúda fica tão harmônico.
Mas em certos estilhaços, e certas torturas, em certos mares vermelhos ei de ter que me virar. Afinal como diria o grande filósofo contemporâneo Clóvis de Barros em sua percepção pessimista sobre os gurus: Não existem 7 passos para a melhor maneira de se caminhar.
A não ser que você seja o próprio autor, ainda que erre a rota e te custe a própria existência, está aí a fórmula: um monte de nada indo a lugar nenhum, e se vire para chegar lá, ou ficar aí, tu és o autor do nada todo. Só tu és o autor.
Tiago Szymel
Perdão é algo que o cristão deve praticar por amor aos mandamentos de Deus. Não é uma luta contra o diabo, é uma luta contra sua própria natureza pecaminosa. Não é uma questão complexa espiritual, é uma questão simples de obediência.
Não se iluda por ter muitos colegas, amigos ou seguidores pois Jesus só tinha 12 e ainda foi traído.
A perfeição é aquele que mesmo muitas vezes errando, aceita o erro, e ri de si mesmo, mantendo a frequência de amor e alegria dentro de você.
Encontre o amor dentro de você primeiro, então você estará preparado para tudo,
Espere amor dos outros, então viverá numa ilusão.
A energia cósmica é o que é, está dentro de nós, então quando nos encontrarmos de uma forma onde estamos confiantes, com hábitos de criação, se divertindo, então esse poder poderá manifestar automaticamente.
Aquilo que o ser humano desconhece pode ser loucura no começo mas varias invenções do mundo parecia no início.
Só existe vida por causa de um poder maior, que é amor, alegria, paz, está em tudo por mais que nossos sentidos nos enganam.