Sara Romano
O teu pensamento faz eu ser aquilo que pensa
Não sou uma atitude
Sou aquilo que vivo
Sou porta da minha infância
Sou a vontade que sinto
Sou memória do meu tempo
Sou o meu pensamento
Não sou o que nem se sabem saber
Já que não se pode aceitar menos nem alguém nos amar mais que o nosso amor próprio. Será possível alguém nos amar no mesmo nível que nos amamos?
Com vontade de dizer o que sinto mas não posso, não por falta de coragem mas pela anulação que as minhas palavras teriam e palavras assim não merecem valores assim.
Talvez a porta estava aberta, talvez o medo fosse o meu, talvez a espera fosse a tua ou talvez a porta estava fechada, talvez o medo fosse teu, talvez a espera fosse a minha.
Como se quer plenitude se no exterior o acesso é infinito, elevado nível de exigência para se ser feliz. Quem tem muito sente pouco.
O que pensa sentir, sente o que pensa,
O que pensa atrair, vive o que pensa,
O que pensa viver, vive pensando.
A malvadez acredita na crueldade do vizinho para se sentir altruísta. A altruísta acredita na benevolência do vizinho para se sentir amada.
Se às vezes dizem dentro de ti está uma criança ferida, não reprimas as palavras.
E se eu dizer dentro de ti falta conhecimento e suporte de pensamento consciente perante situações adversas.
Assim o faço pelo crescimento e não o vitimismo.
Verdadeiramente real racionalizar a palavra ferida por acontecimentos negativos reprimidos pela falta do medicamento da lucidez das palavras.