Rosa Berg

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Perdi a borracha de apagar o tempo!

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Amar sempre, sempre, sempre. De qualquer forma, de qualquer jeito.

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O que levamos desta vida? Nada que conquistamos de fora.

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Aprendi a andar entre os pingos da chuva sem me molhar porque uso óculos.

Não se esqueça: ausência tem prazo de validade!

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Aos sanguessugas, repelentes!

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Deixe uma veneziana semi-aberta não haverá inércia, nem abandono. Existirá, sim, um turbilhão de sentimentos profundos confirmando que todo mundo é igual a todo mundo.

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A vida real não abranda regras.

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O tempo é voraz. Faz tanto tempo que não te vejo! Se por acaso te encontrar, não sei se te reconheço.

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A saudade sempre está no meio de minhas bagagens.

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VAMOS NOS FALANDO


vamos nos falando
enquanto tivermos voz;


quando não tivermos mais,


vamos nos escrevendo
enquanto tivermos ideias;


quando não tivermos mais,


vamos nos mandando sinais
enquanto tivermos movimentos;


quando não tivermos mais,


vamos nos lembrando de nós
enquanto tivermos memória;


quando não tivermos mais,
quem sabe voltemos a nos falar.

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CORAGEM! VÁ!

Se deseja caminhar sozinho, vá.

Nada e ninguém poderá lhe impedir.

A vida é sua e a estrada é democrática.

Todos podem andar por ela livremente.

O rumo é o seu desejo.

O vento que varre a estrada irá sempre refrescar o calor da sua busca.

Vá, mas leve um agasalho. Pode esfriar e você precisará dele para enganar o frio.

Leve também um guarda-chuva. Pode chover forte e você corre o risco de pegar uma pneumonia.

Mas, vá.

Não tenha medo. Não desanime.

Quando a noite chegar, deixe-se banhar pelo brilho das estrelas. Elas irão iluminar os seus sonhos e nortear o seu caminho.

Em dias de sol, aproveite para absorver o seu calor, armazenando-o para a realização de fecundas experiências.

As tormentas virão muitas vezes e mudarão a sua direção, mas vá.

A sua inquietação lhe move para a sua própria transformação.

Olhos e ouvidos atentos para as oportunidades no que busca, elas poderão estar do seu lado.

Seja o paladino de sua própria vontade.

Seja o comandante do navio de sua vida.

Se errar o caminho, comece de novo, e de novo, e de novo, quantas vezes forem necessárias;

MAS VÁ.

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OVERSAUDADE


Surta-me o peso do overhemisfério de minhas oversaudades. Perco senso. Perco medida. Perco rumo. Descumpro promessas. Me desaprumo. Todos os meus becos ficam sem saída. Caminho perdida. A estrada é só de ida. Distâncias engolem minha voz. Saudade sangra avulsa e sagrada abençoando um overvazio de uma overausência, em mim, tão doída.

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ALMA DE MENINA


Não me nego a envelhecer. Mas confesso, tenho uma alma menina.
Menina que por vezes chora de cansaço e de tristeza sem saber o porquê. Menina que também precisa de colo. Menina que suspira e ri de si própria. Essa menina erra, acerta, se joga em furadas, se machuca, se dá bem, tem dúvidas, tem certezas, tem expectativas, fica surpresa, fica com cara de boba, fica feliz. Ela tem sempre novos planos, novas metas, novos começos e se diverte muito com qualquer bobagem. Nem de longe questiona a preguiça e o desligamento de outras meninas e meninos. Ela compreende perfeitamente a indolência, o som alto nos ouvidos, a bagunça do quarto, os tênis no meio da sala de estar, o amo e odeio no mesmo patamar, e aquele susto de “a prova é hoje?”. Não nego de que essa menina é uma privilegiada. Ela mora dentro de uma mulher vivida e é, cuidadosamente, vigiada dia e noite. Uma mulher que lhe diz menoooossss, maiiisssss, devagar, depressa, pé no chão, coragem, em frente, vale a pena, hora de parar. Essa mulher de ouvidos atentos para ouvir também outros corações, tem olhos para captar o brilho de outros olhos, lágrimas sufocadas, medos escondidos de outras meninas e meninos ainda meninos. Não lhe falta colo, palavras, carinho, respeito e até puxão de orelhas. E por isso, ganha abraços, beijos, risos, afeto grátis que, sem cerimônia, acordam a sua menina. Aquela que sonha como as meninas e os meninos de verdade.

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SEJA O QUE DEUS QUISER

Faz frio. O frio me aquece as palavras. Arrepia saudade. Doem vontades. Baixa a névoa das lembranças. De branco e cinza pinta meu coração. Congela o tempo. Umedece sentimentos Bate do lado de fora e de dentro de mim. Não vejo o horizonte e minhas asas estão molhadas, mas levanto vôo mesmo assim em busca de sol. E nesse vôo cego, rego os meus sonhos, rego o meu dia. O meu céu não é um lugar qualquer. Mesmo quando não tem sol, tem perfume no ar. Perfume que faço questão de carregar. Voar é supersônico. Tem vantagens. Não é preciso contar passos, nem as horas do momento. Muito menos de saber aonde vai se chegar. Não importa mesmo onde o vôo vai dar. Por isso, seja o que Deus quiser, o tempo frio abre as portas da gaiola da realidade para os vôos. Sem medo, abro minhas asas e me concedo total e irrestrita liberdade. Não me questiono. Apenas vôo.

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Esse tal de tempo. Ai...ai!

O tempo atravessa a janela. Debanda atarantado pelos dias, pelos corpos, pelas ruas. Marca horas Desenha rugas. Pinta pintas pelos corpos. Corre nos pés que vão e voltam. Marca passos. Marca caminhos. Vira esquinas. Vira páginas E não olha para trás, jamais. Vai que nem enxurrada jogando tudo pra frente. Não quer nem saber se dá alegria, tristeza, saudade, beleza. Se você sorriu, tudo bem. Se você chorou também. Se faz silêncio ou barulho problema seu. Congelá-lo ou não na lembrança cabe a mim, a você, a cada um de nós. Para ele, estamos nele. Para nós, nem sempre. Azar o meu, azar o seu, se não o notamos ou damos conta de sua presença. Cavalgamos sobre ele à mercê de sua direção. Sabe aquela coisa de dê tempo ao tempo. Pois ele num tá nem aí. Ele sabe de sua inexistência. Que fomos nós que o inventamos. Porque inventar moda e dar nome as coisas é com a gente mesmo. E vamos nós! Ele num trilho próprio. E nós, dependendo do sacolejo, descarrilando, mas indo em frente empurrados por ele, até o dia de misturarmos a ele e sermos nomes ou números, que nem as palavras escritas em um livro de história. No nosso caso, contando a história de um tempo num outro tempo.

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NOITE INSONE - NOITE SONSA - NOITE ZONZA
Xô insonia! Xô mente de prontidão! Xô sons invasores de ouvidos aguçados na madrugada. Minha alma precisa de silêncio. Meu corpo de descanso. Minha mente de libertar-se de algumas preocupações. Palavras fervem e borbulham em minhas veias. Sentimentos também. As palavras - dei para prendê-las nas gaiolas da pasta de rascunhos de minha caixa de e-mails e por lá já existe uma superpopulação. Talvez qualquer hora eu volte a libertá-las e as deixe voarem livremente. Porem, no momento, elas vestem as partes desnudas de minha alma, porque minha alma sente frio. Os sentimentos estão todos numa gaveta bastante bagunçada e eu com preguiça de arrumar gavetas

Inserida por rosabergcine

Gritos da alma

Despenca
no eco
fortes e confusas
sensações.
No jogo da vida,
sentimentos
num baralho
de cartas
sem naipes
Sons viciosos
de sonhos confusos
nos becos obscuros
das emoções.
Abalos de medo
Tsunamis no coração
Caminhos e vales
Raios e trovões
Calos da vida
Vida em ebulição

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Seria tão bom se esse tal de
TANTO FAZ não fizesse TANTO!!!!!

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O QUE É SAUDADE?

Saudade é uma espécie de ácaro da alma. Quando nos damos conta fomos atacados sem perceber. E nem sempre é preciso estar longe das pessoas ou momentos. Ela se instala até mesmo antes das distancias acontecerem.

A VIDA SE MOVIMENTA

Na vida, o horizonte muda de lugar!
E na nossa frente tem sempre um novinho em folha à disposição só para nos provocar.
Aceitemos a provocação e vamos até ele buscar o que nem a nossa imaginação pode imaginar.