Rogério Abreu

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A fofoca, igual serpente venenosa, rasteja pelas veias dos fracos, tolos e ociosos.

Em teu âmago, varri a língua, lânguida
Primeira vez, a sorver-te, tudo obsessão
Lépido, ágil como um coelho, certeiro
Acertei em cheio tão secreta molhação.

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Viver é somar as dores e dar-lhes cores.

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O amor, igual a tarde, arde e passa
E como o tempo, esvai-se na hora tardia
A dor que fica, no coração se instala
Se juntando às dores que nele existia.

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Nunca, nunca te vi tão linda
Tão arrumada e bem vestida!

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Num passado não tão recente
Teu vermelho era sangue-azul
Num sofrer profundo, inclemente
Hoje é quase todo rubro, até Jesus!

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E enxergo vida, nas ondas, a espumar
Mas no chocar das pedras, sinto tua dor
A nos unir, no machucar intermitente
Forte, não choras, e diz que nem sentes.

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Tem Sbrobo de todo jeito
Até no formato do seu coração
Qualquer tamanho, sempre perfeito
É só querer, pode até enrolar na mão.

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Se libertar é se dar numa lente de aumento.

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Seu mundo ruiu
O amor acabou
A distância o traiu
Era o mal o vencedor
Que até o bem, destruiu!

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Dinheiro não compra amigo
Sua falta o faz perdê-lo
Ele a se esvair, sumir, evaporar
A lhe deixar, no breu, sem zelo...

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Filho não é enfeite
Nem é certinho
Igual ao filho do vizinho
Nem tem o seu pensar.

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Pelourinho em harmonia
O tempero, a bebida
Todas as raças em sintonia.

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Ouvir é diferente de escutar
Dizer é diferente de falar
Olhar é diferente de enxergar.

Áspero, esse trecho escuro
Íngreme, de intenso tráfico
Místico, em suores gélidos
Severo, com tumores tétricos.

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No labirinto, eu fico estático
Inextricável, me deixa elétrico
Na saída eu travo, ainda cético
O olhar é grave; o humor, metálico.

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No viver sinistro, ainda infausto
Medonho é o tempo, no cadafalso
E o sentimento, horrífico e cáustico.

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E a escrófula, repudiada, inexistente
Afasta o horror, num beijo cálido
A evadir-se, como chegou, furtivamente.

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Música sempre é música!
A que faz pensar
A que faz chorar
A que faz dançar
E até requebrar

Música sempre é música!
A que faz sorrir
A que faz gritar
A que faz ouvir
E até escutar

Música sempre é música!
Seja dos pássaros
Da natureza
Da dor, da morte
Sem som, a vibrar
Até para surdo-mudo

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Saber viver é ter prazer em bocejar ao acordar; é estar a refletir, a questionar; é pensar para executar; é fruir, a desfrutar; é maximizar, sentir... entrar... sair...

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Em sã consciência, a si mesmo iludir, na sua idade, é só imaturidade. Iludir a outrem, é pura má fé.

O ciúme suporta melhor a doença do ser amado, na cama prostrado, do que na sua desejada liberdade.

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Desejar é cobiçar. E possuir o que está a nos excitar. Os meios não estão a importar.

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Trair é dar a entender. É deixar transparecer.

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E quando eu morrer pegue o que servir e oferte para quem necessitar. O que não servir, doe assim mesmo. Nesse mundo tem muita gente que merece...

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