Raimundo Moura

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Vivemos na época das narrativas. Não importa a verdade, mas a narrativa criada e repetida exaustivamente.

Inserida por raymoura

⁠A velhice é a fase em que seremos abandonados por todos. Queria ter a sabedoria da velhice na infância e juventude.

Inserida por raymoura

⁠Ninguém é nada sozinho, nem cidadão.

Inserida por raymoura

⁠A tecnologia ajudou a reverberar uma multidão de idiotas das pequenas aldeias.

Inserida por raymoura

Do chão sofrido, a poeira batendo na cara, eu lembro de cada gemido do velho pau de arara.
Era sede e dor, fome e desespero, em meio a tudo um sorriso, que durava quase o dia inteiro.⁠

O silêncio sempre é uma mensagem audível ⁠

A velhice é a fase da vida em que seremos abandonados⁠.

⁠Ela disse sim, pois acreditava que aquela data seria o fim do mundo.

Queria ter a resiliência de minha mãe e a paciência do meu pai ⁠

⁠Não existem fórmulas prontas, acredite.

O tempo leva até a juventude⁠

⁠O que seria sorte? Acaso? Coincidência? ou nenhuma das alternativas?

⁠Os templos estão cheios de mercenários da fé

Aliada, dedicada, amorosa, inteligente, linda, admirável.

⁠Quando alguém vier te visitar e usar a religião para se aproximar, sempre haverá uma segunda intenção.

Há solidão no meio da multidão ⁠

Há muito custo, eu aprendi que não se deve emprestar dinheiro a amigos. ⁠

⁠As flores murcham com o passar dos dias — assim também é o amor que não é regado com cuidado e presença

⁠aliadA, ela não precisa de aplausos para seguir inteira

⁠aliadA, sabe que nem tudo precisa ser dito para ser sentido

⁠Daquele poleiro enferrujado, a tradição ecoava os ecos de um tempo esquecido, suas penas tremulando ao ritmo do vento seco, como se ultrapassasse minha história, como se em cada frio errante guardasse um segredo enterrado sob as rachaduras deste suor que respira fadiga.

Meus irmãos, herdados da espera, seguram o ar como se pudessem abraçar a ausência e dar-lhe uma forma de esperança. E, no entanto, em meio à pausa, o sorriso persistia, forte como o sol que nunca desiste.

Porque às vezes a dor tem cores vivas, e a memória se refugia nos sons da pluma envelhecida, como se o papagaio e o eu, das almas partidas, fosse o mesmo reflexo de um mundo que insiste em cantar, mesmo de luto.

Às vezes a dor tem cores vivas.

⁠Do chão sofrido, com a poeira batendo no rosto, eu lembrava cada gemido do velho pau de arara. Era sede e dor, fome e desespero, e mesmo assim, no meio de tudo — um sorriso teimava em durar quase o dia inteiro.

O vazio também ocupa espaço ⁠

Prometeu mudança, entregou arrogância ⁠